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Ninguém está a salvo – a questão das biografias
PublishNews, 18/07/2012
Ninguém está a salvo – a questão das biografias

Nesta coluna não vou tratar de filmes. Queria dar alguma contribuição ao tema da publicação de biografias que se tornaram alvo de uma avalanche de processos no mercado editorial. E coisas que aprendi para orientar autores e evitar processos. E casos curiosos que ocorreram nas biografias sobre Clara Nunes, Elis Regina, Gonzaguinha, Blitz, Frenéticas e outras.

Li com pesar a notícia do recolhimento da biografia do Anderson Silva, publicada pela Sextante, um problema que aflige todas as editoras e também tem consequências para outras áreas, indo desabar no direito à liberdade de expressão. Vivi por inúmeras vezes a mesma tensão ao exercer, enquanto editor, a função meio de imprensa, ao sentir o risco de assumir um prejuízo financeiro enorme e, pior ainda, ao pensar na ideia de ver o trabalho de anos ser confinado a uma máquina de aparas.

Em mais de seis das biografias que lancei no período em que fui publisher na Ediouro (2004 a 2008), sofri a mesma tensão. Ameaças de familiares e de pessoas ligadas diretamente ao personagem que não queriam ver algum episódio citado. E o problema é que alguns episódios eram centrais na trama. Hoje, distante um tanto dos episódios, posso contar alguns sem causar prejuízo às obras, e tanto dividir com leitores e companheiros da área editorial tanto alguns momentos de tensão quanto a experiência que obtive sobre detalhes que podem impedir um processo, ou que, pelo menos, funcionaram comigo:

Antes de lançar a biografia Clara Nunes – guerreira da utopia, escrita por Vagner Fernandes, parte da família ficou muito incomodada com o episódio que fez a menina deixar o município de Paraopeba aos 16 anos e ir tentar reconstruir a vida em Belo Horizonte. Por ciúmes, seu irmão mais velho, depois de uma discussão, mata o rapaz que estaria comentando na cidade detalhes de seu relacionamento com Clara. Transformada do dia para a noite em culpada por um assassinato e por levar o irmão à prisão, Clara não vê outro caminho a não ser fugir de lá, até porque sua vida não teria mais futuro: ninguém lhe daria emprego e logo isso se estenderia à sua família. Apesar de ser um fato que todos da família queriam esquecer, como não contar o evento que expulsou a menina pobre do interior para a grande cidade que lhe ofereceu chances de se tornar uma grande estrela? Ainda assim, Vagner foi preciso na informação e muniu-se de provas documentais de todo o tipo: cópias do processo original, contato com a família e com o irmão que cometeu o crime para manter a honra da irmã, entre outras.

Com a biografia As aventuras da Blitz, projeto de Rodrigo Rodrigues, que ainda jovem viajou com a banda por alguns anos em suas turnês, outro desafio surgia. Apesar da aprovação irrestrita e sem censura de Evandro, parte dos ex-integrantes queria ver impressa apenas a sua versão dos fatos. Como o livro era para contar a história do início ao fim, precisava ter todas as opiniões e caminhar com aquelas que pareciam mais realistas. Ainda assim, metade dos ex-integrantes continuou a dizer que iria entrar com processos. Então orientei o autor a registrar tudo: tentativas de marcar entrevistas, de dar oportunidade para cada um contar sua versão. E as versões foram tantas: quem deu o nome da banda? Porque terminaram? O problema dos egos... Mas tudo pode acontecer quando se tem Lobão no pedaço. E detalhe: ele foi o que não causou nenhum problema.

Para lançar a nova edição de Furacão Elis, de Regina Echeverria, pensei, “finalmente vou ter algum sossego?”. Errado! Apesar de todas as evidências de que morreu de overdose, Elis foi a capa de Veja que ainda figura entre as três mais criticadas pelos leitores. Com o livro em minhas mãos, às vésperas do 25º aniversário de sua morte, um dos filhos começou a fazer ameaças de processo, a fim de impedir a publicação do livro que estava fora das lojas havia uns seis anos. Com a assistência jurídica do escritório de Andrea Francez, que representa a autora, especializado em direitos autorais, eles encontraram uma lei que, para livro publicado, a reclamação perdia sentido depois de 20/25 anos de sua primeira edição. Isso nos deixou mais tranquilos, mas não relaxados. Até o dia do evento temíamos, autora e eu, alguma ação. Mas a presença da mãe de Elis no lançamento nos deixou mais seguros de que nada iria acontecer. Nesta edição, o produtor musical que havia trabalhado por tanto tempo com a cantora, Fernando Faro, finalmente disse algo que todo mundo evitou falar publicamente e de forma direta em 25 anos: Elis não se suicidou. Misturou whisky com cocaína numa dose mais forte. Foi inocente.

As tais Frenéticas. Sandra Pêra havia escrito textos de memórias do surgimento do grupo no fim dos anos 70 e da boate Dancin’days e vários amigos escritores, atores, apresentadores chegaram até mim perguntando se eu não queria ler. Naquela época não estava vendo um bom destino para o tipo de livro e fiquei evitando. Mas, de tanto insistirem, topei. Não consegui parar a leitura. Aquelas memórias eram viciantes e Sandra sabe contar como ninguém, mas mesmo tratando de uma época em que as pessoas não tinham o mesmo pudor de hoje, várias personagens, ao serem consultadas, chegaram a pedir que tal e tal história não constassem no livro. As importantes ficaram. As interessantes, picantes, tomaram nome de outros sem perder a força, as afirmações ficaram na boca de outros que não o autor, mas não estava resolvido. Num grupo de seis mulheres frenéticas como pode haver unanimidade? No final, no dia do lançamento, um milagre. Todas presentes, ainda que uma tentasse recontar nas mini-entrevistas outras versões de algumas histórias. Poderia ficar desagradável, mas entramos no próprio espírito do livro: irreverência.

Gonzaguinha e Gonzagão, de Regina Echeverria – este foi um desafio. Como lidar com a história de um velho nordestino típico, com fama de mulherengo, quase um caixeiro viajante e, da parte de seu filho, Gonzaguinha, com os três núcleos familiares de suas três ex-mulheres, que precisavam entrar em consenso? Propusemos um acordo central em que as famílias dividiriam parte dos royalties e nos dariam acesso a todo o material. No entanto, esse acordo deixava de fora a família do Gonzagão, que não tinha material a oferecer, não quis dar entrevistas e também prometia contestar as versões ali contidas. Como não havia nada desta parte a esconder, apesar das ameaças, faltariam argumentos, e segui em frente. Tendo apenas causado algum constrangimento na fila no dia do lançamento, o incidente passou despercebido por quem estava presente. Mais parecia um personagem com orgulho ferido por não ter registrada sua versão – algo que foi tentado por diversas vezes.

Recordo-me ainda quando trabalhei na Editora Madras e relançamos a biografia Vanusa – ninguém é mulher impunemente que, na edição anterior, publicada pela editora Saraiva, fora embargada de forma espetaculosa: no dia do lançamento, todos os exemplares foram recolhidos diante de uma platéia perplexa de convidados. O motivo? Vanusa contava mil coisas. Para quem não sabe, ela teve até os anos 80 a popularidade de Elis Regina, Clara Nunes, Gal Costa. Foi esposa de Antonio Marcos; casou-se tempos depois com Augusto Vanucci, um de seus muitos maridos. Havia muita coisa para contar. Nos anos 60, ela e Wanderley Cardoso faziam o par romântico do momento que estampava capas de todas as revistas. Na biografia, ela contava da relação intensa dele com seu empresário, algo bastante direto de que formavam um casal gay. No entanto, Wanderley não usou isso para abrir o processo (talvez não quisesse publicidade sobre o assunto). Usou o trecho que dizia que ele vivia numa casa suja, descrevendo-o como uma pessoa avessa à limpeza. Mais um caso de detalhe que tira uma obra do mercado. Wanderley afirmou que a presença daquele trecho manchava sua reputação e conseguiu o embargo. O livro foi relançado pela Madras muitos anos depois.

Estou dividindo tudo isso aqui, hoje, anos após essas obras terem sido lançadas, porque há pequenos detalhes que, se inseridos ou retirados das biografias, podem ser usados por quem deseja tirá-las do mercado ou impedir que um processo tenha êxito. Não concordo com os motivos que juízes e autores de processos usam para conseguir essas censuras, mas é preciso conhecer esses detalhes a fim de evitar que mais trabalhos sejam embargados, pois além do prejuízo de tempo e dinheiro há o prejuízo moral. Tirar o direito de omitir opinião é apenas o início de um processo danoso de perda de liberdade. Pelo direito de contar a História, de informar, de analisar os dados e escrever sobre eles.

Separei então três pontos de minha experiência, mas nos relatos, por meio dos detalhes, há mais:

1 – O autor de um livro deve evitar afirmar algo sobre o caráter. Se tem de dizer algo sobre uma pessoa, coloque na cena, num episódio, utilize um trecho saído da boca de outra pessoa (se possível algo já publicado), ou escolha o “acho”, “percebi”, em vez do “é”. Ex: “Muitas pessoas que conviviam com ele pareciam se sentir desconfortáveis com sua falta de tato, com seu jeito truculento, a ponto de evitar pedir algo diretamente a ele”. Está claro que o cara é um estúpido, pelo menos o leitor percebe isso. E obviamente o autor tem de contar histórias reais que confirmem isso. Figura de linguagem central: eufemismo. Um processo judicial sempre se baseia numa afirmação, não numa impressão.

2 – Dê oportunidade a todos os lados. O autor e a editora não precisam escolher um lado. Logicamente têm de usar a consistência e ela é quem vai dar força à versão. Quem não quiser falar pode recusar por escrito (e-mail vale) ou pode ignorar o pedido, então registros de telefonemas, e-mails e até telegrama são importantes.

3 – Use falas públicas. Se uma entrevista foi publicada, então você pode usar. É bem melhor que usar o mesmo tema extraído de uma entrevista nova, passível de processo. A lei de imprensa impede que alguém que publicou em jornais ou revistas seja processado depois de seis meses de uma publicação. Após esse prazo, o processo não segue adiante.

Esses três pontos são para mim os mais importantes. Aprendi sobre eles no dia a dia com advogados, autores, legislação e reclamantes. E essa preocupação não aconteceu apenas em livros de personalidades famosas. Mesmo em obras que traziam uma parte de memórias pessoais, alguns autores meus passaram por momentos de grande angustia por temer não ter o direito de contar um episódio que envolvia a sua própria vida. Uma autora minha sentiu a fragilidade do seu direito de se expressar no próprio livro, ao temer ser processada pela ex-mulher de seu companheiro que havia falecido, ou pela família dele, apenas por não ter laços familiares oficiais.

Confusão de direitos

Num dos lançamentos que fiz encontrei uma grande artista, diretora de teatro e fomos todos jantar depois do evento. Era o auge do escândalo da biografia do Roberto Carlos e ela veio defendendo o direito dele. Eu senti, em princípio, que ela estava preocupada com a invasão de privacidade, como se pensasse na própria pele, mas ainda fiquei surpreso por sua reação, que beirava à censura. Então lhe disse: Roberto Carlos não pode ter privacidade em sua vida pública. A privacidade dele é na vida privada. Aquele episódio foi divulgado por toda a imprensa. Permitirmos isso é como tentar apagar a história com uma borracha, algo que se faz nos regimes absolutistas. Ao final, ela concordou, e tive certeza... menos por estar convencida de que concordar não poria sua privacidade em risco, mas porque foi uma das que lutou contra a ditadura e sabe que uma grande censura começa pelas pequenas.

A censura nas pequenas proteções

Pode parecer não ter ligação, mas ainda vivemos grande censura sobre aspectos da vida pessoal de personalidades públicas por motivos corporativistas. O caso que ilustra bem é o suicídio de Pedro Nava, aos 80 anos, a 200 metros da própria casa, quando era vitima de chantagem por um garoto de programa. Jornalistas, escritores e personalidades fizeram uma verdadeira operação abafa para impedir que a notícia sobre sua bissexualidade fosse divulgada. Ziraldo, Humberto Werneck e tantos outros foram dos que participaram. Hoje, Humberto já veio a público reconhecer o erro. Eles temiam que o grande valor da obra intelectual ficasse comprometido pela homossexualidade do escritor.

Se isso fosse verdade na área das artes estaríamos fritos: como continuaríamos assistindo peças, balés, dança, comendo em restaurantes, cortando cabelo ou usando grifes nessas empresas criadas por tantos gays? Ou lendo Oscar Wilde, Walter Whitman, Truman Capote, Caio Fernando Abreu? Mas a literatura ainda sofre desse preconceito e ele parte justamente de quem tem mais informação e quase sempre o que ele esconde é algum interesse pelo poder, geralmente das famílias. Um caso gritante em língua portuguesa é a biografia de Fernando Pessoa, onde parece haver um pacto gigantesco que nos impede de falar de sua falta de vida afetiva, notadamente onanista e homossexual, ainda que possa ter sido platônica. Não é por acaso que não temos nenhum grande escritor nacional que, ainda que seus pares reconhecessem e que suas biografias mostrassem que nunca tiveram relacionamentos com o sexo oposto, seus escritos que expõem sua sexualidade permaneçam trancados até hoje. Até hoje não sabemos publicamente sobre Paulo Leminsky ou Guimarães Rosa. Então ficamos no ambiente da mentira, fingimos que somos idiotas quando muitas vezes parece que pedimos para sermos tratados assim. E não falo aqui sobre essa revelação como caso de mera curiosidade ou para alimentar revistas literárias de fofocas. João Silvério Trevisan deu numa entrevista uma bela síntese da questão que dá para pensar: “O que me interessa é perguntar o porquê do silêncio que cerca o assunto. Qual é a doença social dos nossos intelectuais, que sistematicamente vem trabalhando para ocultar um dado importantíssimo para entender a obra desses autores. Eu sempre dou exemplo do Thomas Mann. Se você olhar a obra dele do ponto de vista da homossexualdade, a obra se enriquece profundamente.” Para entender a obra de um escritor como Machado de Assis é importante saber de sua origem negra. Para entender Philip Roth é importante sabermos que ele tem origem judaica. Porque não podemos relacionar ao trabalho de um autor sua vida afetiva? Quem busca argumentos como defender a honra, a privacidade, a memória deve se perguntar que preconceitos esconde nos tais argumentos. Que Ziraldo é conservador é um fato. Basta ver suas entrevistas hoje. E fico pensando que o Pasquim tinha muita gente assim, contraditória.

Puxei este assunto porque comecei a trabalhar com um biógrafo numa pesquisa e justamente essa questão se tornou uma barreira com a família. Eles, que herdaram os direitos autorais, não queriam ver num livro a vida amorosa de seu ancestral, expoente do movimento modernista. Temiam que, se isso viesse a publico, por meio das cartas e diários, afetaria as vendas dos livros especialmente para o governo. Paramos o projeto esperando que a lei das biografias fosse aprovada, o que acabaria com as reuniões de barganha de que muitas vezes temos de participar. Lá se vão cinco anos, sem nenhum avanço ou respeito: pelo leitor, pela memória do país, pelo direito à liberdade.

Até a próxima coluna. Se quiserem fazer comentários mandem para o meu blog: www.faroeditorial.wordpress.com.

Pedro Almeida é jornalista profissional e professor de literatura, com curso de extensão em Marketing pela Universidade de Berkeley. Autor de diversos livros, dentre eles alguns ligados aos animais, uma de suas paixões. Atua no mercado editorial há 26 anos. Foi publisher em editoras como Ediouro, Novo Conceito, LeYa e Saraiva. E como editor associado para Arx; Caramelo e Planeta. É professor de MBA Publishing desde 2014 e foi presidente do Conselho Curador do Prêmio Jabuti entre os anos 2019 e 2020. Em 2013 iniciou uma nova etapa de sua carreira, lançando a própria editora: Faro Editorial.

Sua coluna traz exemplos recolhidos do cinema, de séries de TV que ajudam a entender como funciona o mercado editorial na prática. Como é o trabalho de um ghost writer? O que está em jogo na hora de contratar um original? Como transformar um autor em um best-seller? Muitas dessas questões tão corriqueiras para um editor são o pano de fundo de alguns filmes que já passaram pelas nossas vidas. Quem quer trabalhar no mercado editorial encontrará nesses filmes algumas lições importantes. Quem já trabalha terá com quem “dividir o isolamento”, um dos estigmas dos editores de livros. Pedro Almeida coleciona alguns exemplos e vai comentá-los uma vez por mês.

** Os textos trazidos nessa coluna não refletem, necessariamente, a opinião do PublishNews

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