Um panorama sobre o mercado editorial, o momento da Editora Record, a lei do preço fixo, números e pesquisas. Temas tão desafiadores vão alimentar uma conversa importante para o mundo do livro. Sônia Machado Jardim, presidente do Grupo Editorial Record, é a entrevistada do Sabatina PublishNews, que será transmitido hoje pelo canal YouTube do PN, às 17h. A entrevistada tem uma atuação plural em sua carreira, muito além de comandar um dos maiores grupos de publicação do país. Sônia traz também para a roda de conversa sua participação em entidades e movimentos que pontuam o desenvolvimento do mercado editorial, como, por exemplo, sua passagem na presidência do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), entre 2008 e 2014. Ela conversará com uma bancada de três convidados: Elga Pedri, diretora da rede Livrarias Curitiba; o editor Paulo Tadeu, da Matrix; e a jornalista Yasmin Santos, representantes de importantes setores do ecossistema livreiro. Programa do PN, Sabatina já recebeu nomes como Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza; Marcus Teles, diretor da Livraria Leitura; Marcos da Veiga Pereira, ex-presidente do SNEL; Marcos Guedes, ex-CEO da Saraiva; Luiz Schwarcz, CEO da Companhia das Letras; Lucia Riff, fundadora da Agência Riff; Eduardo Giannetti, autor e economista; e o também autor Ilko Minev.

O Publishers Weekly, principal site que cobre mercado editorial nos EUA, divulgou uma lista que recomenda os melhores livros entre os lançamentos previstos para o segundo semestre deste ano no mercado americano. Produzida pela The Millions, parceira de conteúdo do PW, a relação traz um autor brasileiro entre as indicações: o gaúcho João Gilberto Noll (1946-2017). A obra recomendada é a edição americana de Acenos e afagos, publicada originalmente em 2008. Traduzido por Edgar Garbelotto, brasileiro há mais de 20 anos radicado nos EUA, o livro é publicado pela Two Lines Press com o título Hugs and Cuddles. A editora americana resume o enredo como "a história de um homem embarcando em uma jornada transgressora de autodescoberta enquanto sua nação é devastada ao redor dele". Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Criada em 2005, a Tinta-da-China é uma das editoras mais importantes de Portugal. Em 2013, aportou no Rio de Janeiro com o nome Tinta-da-China Brasil e sob os cuidados de sua criadora, Bárbara Bulhosa, e amigos. Mas depois da publicação de 47 títulos, os fundadores decidiram deixar de operar no Brasil – mas não fechar as portas. Em janeiro de 2022, após doação feita por Bulhosa a Paulo Werneck, a Tinta-da-China Brasil conserva sua excelência editorial e torna-se selo da Associação Quatro Cinco Um. Depois da publicação de alguns títulos sob a coordenação do selo e a participação na Bienal do Livro de São Paulo com quatro autores, a Tinta-da-China Brasil abre oficialmente as suas portas para leitores e livreiros conhecerem a editora e a equipe da Associação Quatro Cinco Um. Nesta sexta e sábado (05 e 06), o público poderá visitar o espaço no Largo do Arouche (Largo do Arouche, 161, sala 2 - São Paulo / SP), desvendar os bastidores da operação e comprar livros. Profissionais do mercado editorial serão especialmente bem-vindos para trocar experiências com o editor e diretor presidente da associação, Paulo Werneck. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Grupo Editorial Zit anunciou Gregory Neres como o novo coordenador da sua linha editorial. “É com prazer que o grupo composto pelos selos Zit Editora, Escrita Fina, Nossa Casa, Ao Livro Técnico, Novo Ser e Tinta Negra fecha esta contratação”, informa comunicado enviado ao PN. Com experiência no mercado editorial com coordenação e produção editorial, Neres tem passagens pelo Grupo GEN e pela FTD Educação. Ele chega com o compromisso de manter o alto padrão de qualidade da empresa, referência em literatura infantojuvenil, e que já conta com diversas premiações nacionais e internacionais. O Grupo frisa que está a a pleno vapor, investindo em novas publicações de qualidade, com foco em meio ambiente, desenvolvimento sustentável, literaturas socioemocionais, inclusivas, representativas, que abordam temas como o racismo, preconceito, além de valorizar diferentes culturas. Assim, a contratação de Neres vem para somar e dar continuidade ao projeto da casa editorial.

Heloisa Prieto é autora de 91 obras publicadas de ficção e fantasia. É uma referência nacional quando o assunto é contar histórias para jovens leitores, mas não escreve apenas para eles. Doutora em literatura francesa, é tradutora, mantendo pesquisa constante sobre mitos e lendas universais. Com obras adaptadas para o cinema, teatro e TV, é detentora de diversos prêmios. Recentemente seu título As aventuras de um cachorro chamado Petit, publicado pela FTD, recebeu o selo Altamente Recomendável da FNLIJ (Federação Nacional do Livro Infantil e Juvenil). Convidada a indicar um livro para os leitores do PublishNews, Heloisa tratou logo de listar três, entre eles No seu pescoço, de Chimamanda Ngozi Adichie. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A editora Alfabeto abriu uma vaga para assistente comercial. As principais responsabilidades do cargo incluem atendimento telefônico; atender diretamente livrarias e distribuidores e realizar abertura de novos clientes; cadastrar os lançamentos na plataforma Metabooks e Mercado Editorial; analisar títulos consignados com o cliente para reposição ou devolução de produtos em excesso na loja; enviar mapas de consignação para os clientes; emitir notas de venda e enviar boletos; realizar acompanhamento pós-vendas; e cuidar da entrada de notas fiscais no sistema, devolução de clientes e entradas de gráfica. É preciso ter graduação em Administração, Gestão Comercial ou áreas correlatas e experiência no mercado editorial. Interessados devem enviar currículos com pretensão salarial para editorial@editoraalfabeto.com.br. A editora Alfabeto publica obras focadas no desenvolvimento técnico, humano e cultural, sobre o universo místico e espiritualista, e temas como qualidade de vida, bem-estar e autoconhecimento.

A Fundação Dorina Nowill abriu mais uma vaga de estágio, dessa vez para produção de áudio. É preciso cursar ensino superior em Comunicação Social, Rádio e TV ou Audiovisual. As funções do cargo incluem cuidar da direção e edição de audiolivros e outros produtos em áudio; montagem e finalização de peças audiofônicas; mixagem e produção de roteiro em audiodescrição; auxiliar na organização dos materiais a serem editados e do estúdio; e auxiliar os locutores na gravação de produtos. Vale transporte, vale alimentação e convênio odontológico estão entre os benefícios. Interessados devem encaminhar currículos para rayane.silva@fundacaodorina.org.br 21 de agosto.

Considerada uma das cidades mais bonitas do litoral baiano, Itacaré terá um encontro de literatura impulsionado por música e gastronomia. De 17 a 19 de agosto, a cidade vai acolher a segunda edição do Circuito Literário da Bahia, o Literatur. O projeto contará com a participação de educadores da região e atividades com estudantes de escolas públicas, com uma programação totalmente gratuita. Rodas de conversas, mesas literárias, contação de histórias, apresentações musicais e teatrais e muita oferta de comida típica fazem parte da agenda. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Após dois anos de recesso por conta da pandemia de covid-19, a Libre - Liga Brasileira de Editoras traz de volta sua Primavera dos Livros aos Jardins do Museu da República (Rua do Catete, 153, Catete - Rio de Janeiro / RJ). A 20ª edição do evento, marcada entre os dias 06 e 09 de outubro, terá uma programação focada em discutir temas atuais, espaço infantil, contação de histórias para as crianças, além de praça de alimentação. O tema central da Primavera dos Livros do Rio será as mulheres na política, trazendo para sua pauta uma série de exposições e debates sobre a importância das mulheres nesse cenário de forma ampla. A autora Julia Lopes de Almeida (1862-1934) será a homenageada. Ela é uma das principais autoras brasileiras do século XIX e XX, desbravou um caminho antes dominado por homens e foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras (ABL). Cerca de 100 editoras independentes de todo o Brasil irão expor seus catálogos no evento. A entrada na feira e a programação cultural são gratuitas e há descontos especiais para professores e para estudantes da rede pública de ensino mediante comprovação de vínculo. A programação completa será divulgada em breve. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A 3ª Feira Literária de Tiradentes (Fliti), de 06 a 09 de outubro, vai homenagear os 90 anos do escritor e ilustrador Ziraldo. O tributo reflete uma das frentes defendidas pela curadoria de Volnei Canônica – colunista do PN – para a feira mineira, que é apresentar nomes de referência no meio literário e de reconhecimento do público. Ziraldo é criador de personagens famosos como o Menino Maluquinho e o Mineirinho. Outros pontos propostos pelo curador da Fliti são a diversidade de temáticas oferecidas ao público, o acolhimento e fomento de autores locais ou autores iniciantes, o reposicionamento da Fliti com o objetivo de fazer parte do calendário nacional dos principais eventos literários e, por fim, exibir uma programação cultural que possa abranger os desejos e as visões do mundo de seus frequentadores. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta matéria.

O jornalista científico Carlos Orsi lança nessa terça-feira (02), às 19h, na Livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509 - São Paulo / SP), o livro Negacionismo & desafios da ciência (Editora de Cultura). O autor propõe um aprofundamento nesse assunto, que ganha cada vez mais atenção e gera preocupação em veículos de imprensa, na comunidade médica e na população. Para Orsi, a recusa a encarar fatos e a considerar a ciência na tomada de decisões de alta repercussão contém na realidade um potencial catastrófico, inédito na história mundial. “Negacionistas em lugar errado, na hora errada, podem causar a morte de milhares ou milhões”, diz, referindo-se ao uso ineficaz da cloroquina defendido no Brasil para combater a covid-19. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Na obra Não inventa, Mariana (Labrador, 272 pp, R$ 59,90), a jornalista que cobre automobilismo se aventura em um novo desafio. Na obra, ela compartilha um pouco de suas histórias pessoais de viagens e mostra o seu olhar do mundo com um tom pessoal e divertido. O pontapé inicial que a fez pensar em juntar todas suas histórias em um livro começou em uma viagem pelo interior do Japão, onde ela conta que ficou encantada com tudo que via. Empolgada, escrevia para casa e também para uma amiga de Tóquio, que compartilhava os textos com a família. Gostaram tanto, que ficaram pedindo mais histórias, mesmo com o fim da sua viagem. Isso despertou o desejo da jornalista de continuar contando mais de suas aventuras. “Inventei de fazer longas peregrinações sozinha pelo Oriente; de encarar uma cavalgada no Marrocos com mais duas mulheres; de me enfiar na F1 até rasgar os fundilhos das calças; de experimentar massagens por onde andasse; de não ter limites entre os bichos e eu; de guardar em mim o cheiro, o barulho e o sol na minha pele de criança… e fui inventando moda por mais que meus pais me pedissem: não inventa, Mariana!”, conta. O livro terá seu lançamento oficial, em duas noites de autógrafos. No dia 04 de agosto, às 18h30, na Livraria da Travessa (Rua Visconde de Pirajá, 572), Ipanema, Rio de Janeiro; e, em Porto Alegre, sua cidade natal, no dia 11 de agosto, às 18h30, na Livraria Taverna (Rua dos Andradas, 736), Centro Histórico.

Quando a Netflix exibiu a série Faz de conta que NY é uma cidade, de Martin Scorsese, muita gente no Brasil foi apresentada pela primeira vez a Fran Lebowitz. Artista brilhante com humor ácido, publicou pouquíssimo, apenas três livros, e nenhum no Brasil. Assim, O almanaque de Fran Lebowitz (Todavia, 288 pp, R$ 74,90 – Trad.: André Czarnobai) reúne textos de dois desses livros: Metropolitan life e Social studies, originalmente publicados em 1978 e 1981 a partir da coluna que ela assinava na Interview, revista fundada por Andy Warhol. “Embora prepotente, guarda pra si mesmo o último círculo do inferno. Nunca ninguém levou tão a fundo a autoironia, lutando até o fim contra qualquer nesga de autoimportância. Foi ela que nos ensinou que menosprezar a si mesmo é o primeiro passo pra gente conseguir conviver em perfeita desarmonia como tem que ser”, escreve o admirador Gregório Duvivier. A capa da obra é de Veridiana Scarpelli.

No verão de 1940, a França declara guerra à Alemanha nazista. O pacto Germano-Soviético sela o destino da Polônia. Os países começam a se dividir entre os Aliados e o Eixo. Poucos conseguem se manter neutros. Ao receber as notícias da guerra iminente, o escritor Arthur Koestler está decidido a chegar à Inglaterra e se alistar como soldado à serviço de Sua Majestade. Boatos dizem que o exército francês vai atacar a Itália pelo sul da França. Assim, ele abandona a Provença, bem como o romance que escrevia, e parte rumo à capital francesa. Ao chegar a Paris, Arthur descobre que é um homem marcado. A polícia francesa já bateu em sua porta. Seu vizinho, também estrangeiro, foi preso. Seu visto para a Inglaterra é cancelado. Centenas de estrangeiros são aprisionados em campos de internação, enquanto o governo decide o que fazer com eles. Os jornais franceses noticiam que os perigosos estrangeiros, a escória da terra, estão sendo detidos. Neste cenário, começa a invasão alemã, que ganha terreno muito mais depressa do que o previsto pelos estrategistas militares. Valendo-se da sorte e dos amigos, Koestler escapa do destino de muitos dos refugiados. A escória da Terra (Rua do Sabão, 356 pp, R$ 59 – Trad.: Felipe Damorim) é um relato autobiográfico que se tornou um clássico. Na obra, Arthur Koestler leva o leitor consigo e divide com ele cada pensamento deste período da História moderna.

Na obra Ao sabor do tempo (Valentina, 160 pp, R$ 39,90 – Trad.: Maria de Fátima Oliva do Couto), a autora do best-seller O sal da vida convida o leitor a redescobrir as dores e, principalmente, as delícias dos pequenos grandes acontecimentos que dão cor e sabor ao dia a dia e, afinal de contas, à própria vida. Na primeira parte da obra, intitulada Colcha de retalhos, Françoise elenca, numa espécie de poema em prosa, uma coletânea de sensações, trocas e experiências individuais que, diariamente, dividimos com pessoas próximas e com o mundo. Já na segunda parte, chamada Modelagem, a autora relembra um pouco a sua própria trajetória, por meio de uma livre associação de imagens e ideias. Passagens engraçadas fazem o leitor viajar pela vida de Françoise, conhecer sua relação com o antropólogo Claude Lévi-Strauss e entender algumas questões que envolveram tornar-se uma mulher independente e ser uma erudita num meio acadêmico extremamente machista. No final, o leitor encontra ainda uma lista inspiradora de filmes, livros e outras referências que a autora cita ao longo do livro, e um espaço para suas próprias anotações e reflexões a partir da pergunta “Para você, o que representa o sal da vida?”.