A promoção do Dia do Cliente no PublishNews vai chegando ao fim: esta segunda-feira (22) é a última oportunidade para fazer seus produtos e serviços saltarem aos olhos de milhares de pessoas físicas e jurídicas envolvidas com o setor. A promoção foca em seis espaços de excelência do PublishNews e prevê descontos progressivos, de 30% a 60%. Ou seja, quanto mais se investe, menor fica o preço. Fazem parte da campanha o publieditorial, o e-mail marketing e diferentes tipos de banner. Por que contratar? Alcance: newsletter diária para quase 16 mil profissionais e entusiastas do livro + tráfego contínuo do site; Segmentação: Mercado editorial, livrarias, editoras, distribuidores, autores etc; Engajamento: Combinação de formatos no site e na newsletter (banners) e conteúdo direto (e-mail); Oportunidade: Posicionamento em ambiente de credibilidade e relevância no setor. E temos muito mais produtos e serviços a oferecer! Aproveite a oportunidade e contrate um pacote personalizado! Entre em contato com nossa equipe comercial, até 22 de setembro: Brisa Espinheira, +55 11 97471-2303, brisa@publishnews.com.br ou comercial@publishnews.com.br. Clique no Leia mais para conhecer melhor todas as oportunidades.

A Primavera dos Livros chega à sua 23ª edição no Rio de Janeiro com novidades. Maior encontro nacional das editoras independentes, o evento da Liga Brasileira de Editoras (Libre) será realizado de 25 a 28 de setembro e, pela primeira vez, no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá. “Ao chegar ao Mar, a Primavera dos Livros ocupa um território central — no coração da cidade e no imaginário cultural do Rio de Janeiro. Em três dias, mais de 60 eventos gratuitos reafirmam a vocação democrática da feira: um espaço acessível, de fácil circulação, onde todos podem se encontrar com a bibliodiversidade que as editoras independentes oferecem”, afirma Lizandra Magon, presidenta da Libre. O evento reunirá mais de 50 editoras de pequeno e médio porte, trazendo lançamentos, debates, oficinas e encontros com autores. Leia Mais para saber das atrações e acessar a programação completa.

Preparando sua viagem para a Feira do Livro de Frankfurt? O PublishNews reuniu algumas dicas importantes sobre o evento a partir dos materiais de comunicação. O aplicativo da Frankfurter Buchmesse está disponível para download gratuito nas lojas de aplicativos do iOS e Android. Ele contém informações sobre expositores, eventos, palestrantes, o mapa dos pavilhões e dados práticos sobre a feira. Como novidade, o aplicativo oferece recomendações aos usuários com base em suas interações. Com a função "matchmaking", os visitantes podem ampliar suas redes e marcar reuniões durante o evento. Mais informações: https://www.buchmesse.de/en/app. Uma equipe de conscientização, composta por funcionários da Associação Federal de Antidiscriminação e Trabalho Educacional (BDB), estará de plantão durante toda a feira. A equipe está localizada no foyer do Hall 4.1, ao lado do estande de informações. Se os visitantes se sentirem discriminados, podem entrar em contato com a equipe de conscientização. O Código de Conduta da feira resume as regras para garantir um ambiente acolhedor e respeitoso: https://www.buchmesse.de/en/about-us/code-conduct. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Book One Editora anunciou a chegada de Marcia Batista como nova sócia e publisher do grupo. Após 14 anos à frente de grandes projetos na Universo dos Livros, onde foi gerente editorial, Marcia inicia agora um novo ciclo profissional ao lado de Luis Matos, CEO do Grupo Editorial Book One. “Minha jornada na Universo dos Livros foi de intenso aprendizado, conquistas e grandes parcerias. Agora, entro para a Book One com o entusiasmo de construir, junto a Luis Matos e todo o time, um novo capítulo no mercado editorial brasileiro - um projeto que nasce grande, ambicioso e alinhado aos novos tempos, com foco em inovação, qualidade e amplitude no catálogo”, afirma Marcia. Clique no Leia Mais para acessar a notícia completa.

Neste fim de semana, a Folha publicou uma matéria sobre a Bienal do Livro do Paraná – que já vinha enfrentando problemas na sua realização desde o início do ano. Anunciada para acontecer de 10 a 19 de outubro em Curitiba, o eventou comunicou uma mudança de sede, para o Jockey Club do Paraná. A Cocar Produções Editoriais, responsável pelo evento, teve questões na captação de recursos via Lei Rouanet. Segundo a Folha, dos mais de R$ 8 milhões de recursos que a bienal foi autorizada a captar, até o início da semana ainda não constava no site do Pronac nenhum valor arrecadado. A Quatro Cinco Um republicou a lista de livros de literatura brasileira indicados na edição recente mais recente da revista portuguesa Colóquio. A Folha também trouxe um estudo chinês que aponta como a tradução por inteligência artificial tem facilitado o acesso à literatura do país no mundo. A coluna Painel das Letras contou novidades sobre a Pinard, que quer se estabelecer como editora de literatura latino-americana no Brasil, e também revelou que o próximo livro de Reinaldo Moraes vai ser publicado pela Todavia. Sobre tradução, a revista Cult também trouxe a discussão sobre os usos de IA no trabalho. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A edição 164 do Cândido, jornal da Biblioteca Pública do Paraná, traz como reportagem principal um mergulho nos clubes de leitura para mulheres. Assinada pela jornalista Cecilia Zarpelon, a matéria mostra o crescimento dessas rodas que, além de promoverem o debate literário, formam comunidades de escuta e dão visibilidade a autorias femininas. A reportagem é acompanhada por uma seleção de livros recomendados pelas entrevistadas, voltada a quem já participa ou deseja criar seu próprio clube. A seção de literatura publica um ensaio sobre Florbela Espanca, com texto inédito e ilustrações de Bruna Rossato. Clique no Leia Mais para acessar a edição de setembro do jornal paranaense.

A pernambucana Micheliny Verunschk, das vozes mais premiadas da literatura brasileira contemporânea, apresenta o seu novo romance, Depois do trovão (Companhia das Letras), no próximo dia 26 de setembro, às 19h, na Academia Mineira de Letras (AML), em Belo Horizonte. Ambientado no contexto da chamada “Guerra dos Bárbaros” — conflitos promovidos pela Coroa portuguesa contra povos indígenas do Nordeste entre os séculos XVII e XVIII — o livro acompanha a trajetória de Auati, filho de uma indígena e de um frei jesuíta, forçado a participar da destruição de seu próprio povo. O lançamento contará com a presença da autora e dos professores Camila Nicácio (UFMG) e Marcelo Galuppo (PUC Minas/UFMG), além do presidente-emérito da AML, Rogério Faria Tavares, em uma mesa que discutirá as camadas históricas, literárias e filosóficas da obra. Leia Mais para acessar a notícia completa.

O Museu da Língua Portuguesa recebe uma edição especial do Luz na Tela, seu cinema ao ar livre, em homenagem ao cineasta Jorge Furtado. No dia 25 de setembro, a partir das 19h, o público poderá assistir gratuitamente a dois dos principais trabalhos do gaúcho de 66 anos: o curta Ilha das flores (1989) e o longa Saneamento básico, o filme (2007). Saneamento básico, o filme, é um dos projetos mais queridos do público, e recentemente ganhou cópias restauradas em 4K. A comédia conta a história de moradores de uma vila que, para garantir a construção de uma estação de esgoto, precisam produzir um filme. Antes do longa, será exibido o documentário Ilha das flores, curta que marcou gerações e foi eleito pela Abraccine como o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos. A obra reflete, com ironia e precisão, sobre consumo, desperdício e desigualdade a partir da trajetória de um tomate até um lixão a céu aberto. Leia Mais e veja com participar.

Entre traumas, dores e desejos, Antonio Arruda tece uma narrativa híbrida que atravessa conto, poesia e reflexão filosófica, sempre cortante, sempre em movimento neste O corte que desafia a lâmina (Cachalote, 256 pp, R$ 59,90). O ponto de partida é visceral: a morte do pai, corroído por um câncer que rouba a sua voz ao mesmo tempo em que dá origem à voz do filho-escritor. É dessa ausência que nasce uma literatura de enfrentamento, onde erotismo, violência e misticismo se entrelaçam. As fissuras em cada página – na memória, no corpo, nas palavras – do livro revelam tanto feridas quanto epifanias. Diante da impossibilidade de uma cicatrização real, ou ao menos a descrença numa recuperação completa, o autor desdobra a vida em ficção, evocando a palavra como cicatriz. A marca na pele-folha, na carne-livro de um percurso estético-poético-filosófico que, se cessar de sangrar, morre. Nascido em 2977, Antonio Arruda é mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Atuou como jornalista, em veículos como Folha de S. Paulo, trabalha como educador há 24 anos e, há 14, no segmento audiovisual. Entre outros trabalhos, fez parte da equipe de roteiristas das duas temporadas de Cidade invisível (Netflix Brasil) e foi consultor criativo da série Santo (Netflix Espanha/Brasil). Assina como corroteirista o longa-metragem O Mel é mais doce que o sangue, de André Guerreiro Lopes, inspirado nos poemas de Federico García Lorca (1898-1936).

O livro Pelas águas da escrita (Maralto Edições, R$ 59,90), de Nilma Lacerda, reúne relatos de viagem, reflexões e registros da autora durante suas passagens por cidades da Europa e da América Latina — como Paris, Barcelona, Lisboa, Rio, Pirapora, São Paulo, Montevidéu, Cidade do México —, debruçando-se sobre o poder transformador da leitura e da escrita. Com um olhar atento e afetuoso, Nilma percorre ruas, museus, igrejas e feiras de livros com uma caderneta em mãos, exercendo o ofício quase extinto de copista e recolhendo escritas que, muitas vezes, estão prestes a desaparecer — grafites em muros, bilhetes anônimos, trechos de livros antigos, pedidos de ajuda ou poemas esquecidos. Com isso, dá visibilidade a vozes silenciadas e reafirma a palavra escrita como ferramenta de resistência, memória e libertação. O livro integra o projeto maior Diário de navegação da palavra escrita na América Latina.

Pouca gente sabia, mas Freddie Mercury (1946-1991) começou a escrever diários em 1976, quando o Queen, banda da qual era vocalista, vivia o auge de sua fama global. Ao falecer, em 1991, o cantor britânico havia deixado 17 cadernos manuscritos, com registros que vão até poucas semanas antes de sua morte, vítima de complicações do HIV. O destino desses escritos foi guardado em segredo por quatro pessoas — e apenas uma delas recebeu do artista a missão de preservar a coleção. Em 2021, esse guardião procurou a jornalista e biógrafa britânica Lesley-Ann Jones, oferecendo acesso completo ao material. Depois de três anos e meio de pesquisa, ela apresenta Com amor, Freddie: A vida e o amor secreto de Freddie Mercury (Editora Rocco, 352 pp, R$ 79,90 – Trad.: Gabriel Zide Neto), obra que promete lançar nova luz sobre a trajetória e o legado do ídolo. O livro revela passagens da infância do cantor, seus medos e desejos, inspirações para composições, detalhes de relacionamentos íntimos e, segundo a autora, a identidade do verdadeiro amor de sua vida. Amiga de infância de David Bowie, Lesley-Ann Jones já escreveu biografias de nomes como John Lennon, Rolling Stones e do próprio Bowie.

Mais de uma década depois da primeira publicação, o livro Benjamin Abrahão: entre Padre Cícero e Lampião (Cepe Editora, 384 pp, R$ 70), do escritor e historiador Frederico Pernambucano de Mello, considerado o maior especialista em cangaço no Brasil, ganha edição revisada, com notas e bibliografia atualizadas e quase uma centena de fotografias. O autor reconstrói a trajetória do imigrante sírio Benjamin Abrahão (1890–1938) — secretário particular do padre Cícero Romão Baptista e responsável pelos registros fotográficos e cinematográficos que eternizaram Lampião e seu bando. Desenvolvida por Mello ao longo de 40 anos, a pesquisa resgata fontes diversas — de livros e jornais a entrevistas com sobreviventes do cangaço, como Candeeiro e Dadá. O livro também recupera anotações feitas pelo próprio Abrahão em sua caderneta de campo, apreendida pela polícia após seu assassinato em 1938, aos 37 anos, em Itaíba (PE). Capítulo a capítulo, o historiador acompanha a jornada de Abrahão: da fuga do alistamento militar na Síria em plena Primeira Guerra Mundial à chegada ao Recife em 1915; da mudança para Juazeiro do Norte, onde se tornou secretário de Padre Cícero, até sua aproximação com eventos centrais da época, como a Coluna Prestes, o avanço do Estado Novo e os deslocamentos de Lampião pelo Nordeste. A morte do sacerdote, em 1934, levou o sírio a concentrar esforços em documentar o cangaço em imagens — feito que lhe conferiu fama e, segundo bilhete carimbado por Lampião, até a condição de “prestador de serviço” do líder.

Em Educação da tristeza (Biblioteca Azul, 192 pp, R$ 74,90), o autor português Valter Hugo Mãe nos oferece sua obra mais íntima: um livro em que palavras e ilustrações se entrelaçam na tentativa delicada de compreender o luto, a saudade e o próprio ato de viver. A partir da perda de seu jovem sobrinho Eduardo ― figura que inspirou O filho de mil homens ―, o autor compartilha reflexões profundas e sinceras sobre a dor, a passagem do tempo e as perguntas fundamentais da existência: Qual o tamanho do amor? Como transformar a ausência em presença? O que fazer com aquilo que nos falta? Entre pequenos causos do cotidiano, observações poéticas sobre o mundo e uma sensibilidade única, Valter constrói uma espécie de conversa à beira da lareira: íntima, acolhedora e devastadoramente honesta. Instalado em uma antiga casa em reformas, ele observa o tempo passar enquanto reconstrói ― por dentro e por fora ― sua forma de estar no mundo. Ilustrado pelo próprio Valter, que tem participado de muitos eventos literários no Brasil, Educação da tristeza é um convite delicado para repensarmos o que é viver, amar e seguir adiante, mesmo quando a dor insiste em permanecer.