O Brazilian Publishers, projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado em parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), estará presente na Feira do Livro de Frankfurt 2025 (15 a 19 de outubro), com 27 empresas brasileiras, além de uma comitiva institucional da CBL. A delegação será formada por Sevani Matos, presidente da entidade; Diego Drumond, vice-presidente administrativo e financeiro; Hubert Alquéres, vice-presidente de operações e curador do Prêmio Jabuti; Fernanda Garcia, diretora-executiva; Karine Pansa, diretora; Lis Ribeiro, coordenadora de comunicação; Rayanna Pereira, coordenadora de relações internacionais; e Ana Claudia Paiva, analista da área. Entre as empresas confirmadas estão: Bennu, BIBLIEX, Bom Bom Books/CEDIC International, Callis, Ciranda Cultural, Clube de Autores, EDUSP, Eureka, Faro Editorial, FTD Educação, Girassol Brasil, Letramento, Lume Livros, Mágico de Oz, Online Editora, Pinard, Pop Stories, Prima Vox, Rua do Sabão, SENAC SP, Taverna do Rei, Todolivro, Ubu, UNESP, Vida Produções, VR Editora e You Had me at, representando a diversidade da produção nacional. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na última quinta-feira (9), o escritor húngaro László Krasznahorkai foi escolhido como o Prêmio Nobel de Literatura 2025. A imprensa repercutiu a escolha e explorou elementos como a celebrada adaptação cinematográfica da obra de László, na Folha. O Estadão, por exemplo, retomou dados da biografia e das nacionalidades dos últimos vencedores. Considerado um dos azarões nas apostas para vencer o Prêmio Nobel de Literatura, o recém imortal da ABL, Milton Hatoum foi questionado pelo Estadão sobre o vencedor de 2025. O Prêmio Jabuti também foi um dos protagonistas na cobertura jornalística do livro na semana. As listas de melhor romance e melhor romance de entretenimento chamaram àtenção pela dominância de autores homens, o que gerou uma reportagem na Folha. A comissão julgadora da premiação foi tema de um artigo incisivo do escritor Marcelo Moutinho no jornal, que analisou o corpo de jurados de algumas categorias do Jabuti, com profissionais de fora da área do livro atuando nas escolhas. O g1 repercutiu uma nota da AFP sobre lançamento livro Javier Milei. No evento, o presidente da Argentina fez um show de rock. O país vive momento de instabilidade política e econômica. A coluna Página Cinco, do Uol, listou dicas de livros para o dia das Crianças com foco em jovens leitores, mas também para leitores "marmanjos". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Paula Novais é a vencedora da segunda edição do Prêmio Caminhos de Literatura — premiação dedicada a romances inéditos de autores estreantes de todo o Brasil e idealizada por Henrique Rodrigues, ex-gestor do Prêmio Sesc de Literatura e colunista do PublishNews. Com o romance Gaiolas de concreto armado, a escritora e advogada Paula Novais, nascida em Minas Gerais e radicada no Rio de Janeiro, recebeu destaque máximo da comissão avaliadora, formada por Airton Souza e Cintia Moscovich. Eles analisaram as 20 obras pré-selecionadas pelas subcomissões do prêmio. Divididas em duplas de trabalho, as subcomissões foram constituídas por Marcela Dantés, Rodrigo Casarin, Débora Ferraz e Tiago Germano. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) anuncia os finalistas da 11ª edição do Prêmio Abeu, que celebra a diversidade e a qualidade da produção acadêmica e universitária no Brasil desde 2014. A cerimônia de entrega está marcada para o dia 25 de novembro, às 18h30, no auditório da Academia Paulista de Letras, em São Paulo. O evento é restrito a premiados e convidados. Criado para valorizar o conhecimento produzido em universidades, institutos de pesquisa e fundações culturais, o Prêmio Abeu consolidou-se como a primeira iniciativa nacional dedicada exclusivamente às publicações acadêmicas. Desde 2015, tornou-se um marco anual no setor editorial, destacando obras que aliam rigor científico, qualidade editorial e concepção estética. Leia a notícia completa para conhecer quais livros estão entre os finalistas.

Luca Brandão é escritor e comunicador, formado pela Universidade Federal de Goiás. Em outubro ele lança pela editora Rocco o romance Não acorde os monstros, que trata dos efeitos da violência do machismo no cotidiano de um jovem. Já publicou oito livros em seu currículo, sendo cinco de poesias, dois de crônicas e um romance. Nesta nova obra, ele trabalha elementos da prosa e das narrativas reveladas pelas frestas familiares. O autor é bastante interessado pela pesquisa da autoficção, da memória e do uso da linguagem no processo de "escavar sentidos". Atua como cronista no jornal O Popular, de Goiás, desde 2017. Luca Brandão respondeu a três perguntas do PN. Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.

Enquanto o Brasil discute os desafios de aprendizagem e busca caminhos para melhorar a qualidade da educação, um grupo de gestores escolares e lideranças brasileiras parte em outubro para a Finlândia e a Estônia. A iniciativa de conhecer os modelos educacionais desses países integra uma imersão internacional organizada pela Futuro Eventos, empresa com 30 anos de experiência em programas globais de formação, e conta com a chancela da FTD Educação. O programa pretende oferecer aos participantes contato direto com escolas, especialistas e políticas públicas que transformaram esses sistemas educacionais em modelos de excelência. As agendas da Imersão Futuro na Finlândia e Estônia – que começaram no último dia 5 – incluem visitas técnicas exclusivas a instituições de ensino, reuniões com autoridades locais, debates com pesquisadores e atividades culturais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Para celebrar o mês do Dia das Crianças, a Editora Rocco vai promover o evento Lendo Harry Potter, uma programação especial que leva a magia da leitura a livrarias de diferentes regiões do país. Voltada a crianças de 5 a 7 anos e suas famílias, a ação propõe leituras, oficinas e atividades lúdicas inspiradas no universo mágico de Hogwarts, estimulando o prazer de ler desde a primeira infância através das aventuras de Harry, Rony, Hermione e seus amigos.. Os encontros terão cerca de 1h de duração e serão realizados em livrarias de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. Leia a nota para descobrir onde levar a criançada.

O Instituto de Leitura Quindim está contratando assistente de atendimento ao cliente. A vaga exige experiência com atendimento ao cliente, além de excelentes habilidades de comunicação escrita, escuta e diálogo e agilidade com sistemas.Entre as atribuições da vaga está atuar nos pontos de contato geral com o cliente, auxiliando na busca dos indicadores do departamento, sempre de maneira respeitosa e acolhedora às famílias que fazem parte do Clube de Leitura. O regime de trabalho é CLT, no bairro de Moema, em São Paulo. Instituto recebe currículos até o começo de novembro.

A Editora Valentina está contratando uma nova pessoa para ocupar a vaga de analista de marketing. Entre as atribuições da vaga estão: realizar o planejamento estratégico para lançamentos literários, unindo ações de imprensa, de marketing e eventos, produção de conteúdo e cuidar do relacionamento com influenciadores e autores, nacionais e internacionais. A vaga para trabalhar no Rio de Janeiro está com processo seletivo aberto até o dia 14 de outubro.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro inaugurou, nesta quinta-feira (9), a primeira Bebeteca do Estado, um espaço dedicado a bebês de 0 a 3 anos e suas famílias. A iniciativa é da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-RJ), em parceria com a Fundação Van Leer, e funciona dentro da Biblioteca Parque Estadual (BPE), no Centro do Rio. O acesso a todas as atividades é gratuito. Durante a primeira semana de operação, até 17 de outubro, a Bebeteca funcionará com acesso restrito, voltado à adaptação e ao treinamento da equipe técnica. A partir de 20 de outubro, o espaço estará aberto ao público geral, acompanhando o horário da Biblioteca Parque: de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Leia a notícia completa.

A diferença aparente da posição de um objeto quando alternamos a posição na qual observamos tal objeto é chamada de paralaxe. Esse fenômeno, cujo nome parece relegar aos cadernos de física abandonados após os anos escolares, é mais cotidiano do que parece. Basta atentar-se a um motorista e o seu passageiro. É a mudança de perspectiva o pulo do gato da narrativa de Paralaxe (Quixote, 160 pp, R$ 56), de Ricardo Murad, quando uma arquiteta uruguaia, Ana, e um jornalista brasileiro, Natan, trocam de casas por um mês sem se conhecerem. Ela parte para Belo Horizonte com o objetivo de realizar um curso na Escola de Arquitetura da UFMG, enquanto ele viaja para Montevidéu, encarregado de escrever um guia turístico para o jornal em que trabalha. Vivendo em um novo espaço, Ana e Natan se aproximam de recantos antes privados, onde o outro está presente, já que deixamos um pouco de nós na forma em que organizamos o nosso lar, e ao mesmo tempo ausente. De perspectivas distantes e continentais, os dois podem observar esse objeto, a relação que constroem.

Retrato multifacetado da vida monástica feminina na Inglaterra do século 14, O mundo que as confinava (Fósforo, 448 pp, R$ 119,90 – Trad.: Fábio Bonillo) ocupa posição de destaque na obra da escritora inglesa Sylvia Townsend Warner (1893-1978). Publicado em 1948, o romance deixa de lado a narrativa tradicional, baseada em protagonistas e eventos heróicos, para mostrar a rotina de freiras em sua clausura. Disputas internas, frustrações pessoais, pendengas administrativas — uma sucessão de fatos comezinhos confere ao romance um tom irônico e distanciado, explicitando a recusa da autora em dramatizar excessivamente sua narrativa. A partir da fundação do convento de Oby por Brian de Retteville, em memória de sua esposa infiel, acompanhamos a sequência de prioresas e as mudanças que lentamente ocorrem ao longo dos anos — a devastação pela Peste bubônica, os conflitos com autoridades eclesiásticas e a presença inusitada de um falso padre. Sem se concentrar em um único enredo, a autora Sylvia Townsend Warner apresenta uma multiplicidade de episódios que, somados, revelam a complexidade da vida religiosa e da existência humana. Townsend Warner cria uma crônica vívida da passagem do tempo, sugerindo que, mesmo nos espaços mais restritos, a vida pulsa com complexidade e resistência — e sempre continua.

Arte, crime e destino se entrelaçam no romance eletrizante do jornalista e escritor Edney Silvestre, O último Van Gogh (Globo Livros, 375 pp, R$ 79,90). No final do século XIX, Vincent van Gogh travou sua batalha mais intensa: contra a rejeição à sua arte revolucionária, a pobreza e os fantasmas que o levariam ao trágico desfecho em Auvers-sur-Oise. Entre telas vibrantes e noites de tormento, Van Gogh jamais poderia imaginar que sua última obra atravessaria o tempo para transformar a vida de um jovem brasileiro. O personagem se chama Igor Brown, mora no Rio de Janeiro em 2024 e se sustenta com trabalhos sexuais e relações efêmeras sob a fachada de tradutor de Libras. Tudo muda quando ele é envolvido no roubo de um quadro perdido de Van Gogh ― uma obra tida como destruída durante a Segunda Guerra Mundial Mundial. Escondida em um apartamento de luxo no Leblon, a pintura levará a conspirações, perseguições e decisões de vida ou morte. Com a sua narrativa única que combina suspense, crime e poesia, o ganhador do Jabuti de Melhor Romance e traduzido em sete países europeus constrói um diálogo inesperado entre o gênio atormentado e um jovem à deriva. O último Van Gogh é um romance arrebatador sobre invisibilidade social, desejo, ambição ― e a arte como forma de redenção.

No multifacetado Do teu fantasma vejo só o coração (Companhia das Letras, 240 pp, R$ 79,90), a jornada de uma mulher enigmática — dividida entre a religiosidade e uma produção artística radical — se mescla com a do tio, internado compulsoriamente por alcoolismo, e a do filho, que, como ela, lida com uma exposição indevida na internet. Nesta trama, repleta de complexidades e espelhamentos, Thiago Souza de Souza conta a jornada de Fanta, começando pela infância dedicada à Igreja, passando por uma juventude de cineasta subversiva que deságua, já adulta, em se tornar ministra de um governo de extrema-direita. Na obra, ele trabalha com temas candentes, mas ao mesmo tempo evitando maniqueísmos e julgamentos fáceis, criando um romance sobre como as vidas são moldadas também pelos erros que cometemos.

Em uma tarde de primavera, Amber pedala de volta para casa. Parece só um dia normal na vida da adolescente, mas, quando ela chega, é recebida por uma família em choque. Isso porque a protagonista de Depois da vida (Livros da Alice, 224 pp, R$ 49,90) está morta há sete anos. Com a volta inexplicável da jovem, sua família precisa lidar com um turbilhão de emoções: o luto vivido por tanto tempo, a alegria por tê-la em casa e o estranhamento com toda a situação. E, principalmente, entender como será a vida a partir de agora. Da autora best-seller de Se eu ficar, também adaptado para os cinemas, Depois da vida, de Gayle Forman é um relicário de memórias, sentimentos e conexões que precisarão ser recriadas, recontadas e questionadas. Uma história emocionante sobre aceitar o impossível.