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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Guilherme Sobota, 1º/10/2025
Um juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou – no último dia 10 de setembro – a falência da Livraria Cultura – pela terceira vez. O pedido foi realizado pela empresa locatária do espaço que a loja ocupava no Conjunto Nacional, em São Paulo (SP), e difere dos outros processos porque agora a cobrança diz respeito a obrigações extraconcursais, ou seja, dívidas contraídas após o início do processo de recuperação judicial. As três lojas da Livraria Cultura na capital, incluindo o casarão na Avenida Higienópolis, foram fechadas nos últimos dias – e a previsão é que a rede entre com um recurso contra a decisão ainda nesta quarta-feira (1º). A sentença de 10 de setembro determina o bloqueio de bens e contas da Cultura, que permanece em recuperação judicial com administração da Laspro Consultores. O PublishNews entrou em contato com o CEO da Cultura, Sérgio Herz, mas ainda não houve resposta. O espaço está aberto para manifestações. Nos últimos dias, autores que tinham eventos e lançamentos agendados nas lojas da rede receberam ligações de funcionários comunicando o cancelamento das agendas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Monica Ramalho, 1º/10/2025
A DarkSide Books alcançou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram, consolidando a sua posição entre as editoras brasileiras que mais dialogam com o público nas redes sociais. O número simboliza não apenas o alcance, mas a força de uma comunidade literária que a casa vem cultivando desde a sua fundação, em 2012. Às vésperas de completar 13 anos no próximo Halloween, a DarkSide soma quase 2 milhões de interações mensais, com uma média de 5 milhões de contas únicas alcançadas e 27,9 milhões de visualizações em seus conteúdos. Esse engajamento coloca a editora lado a lado de gigantes internacionais, como Penguin Random House e Penguin España, além de players brasileiros como Intrínseca e Companhia das Letras, todos com comunidades digitais acima do meio milhão. “A Dark não existiria sem a cumplicidade e a proximidade com os leitores nas redes sociais”, afirma Christiano Menezes, diretor editorial e sócio-fundador da editora, em comunicado enviado à imprensa. Clique no Leia mais para entender esse marco da editora carioca de terror.
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
O Museu Judaico de São Paulo anunciou a programação completa da quarta edição do Festival Literário do MUJ (FliMUJ), em outubro. O evento reúne convidados nacionais e internacionais propõe um mergulho na discussão dos desafios da construção coletiva da verdade, por meio de registros históricos, relatos pessoais, narrativas literárias e diferentes maneiras de lidar com o passado. A edição é guiada pela pergunta “Emet: A verdade tem começo, meio e fim?”, inspirada na tradição judaica. A participação nas mesas do festival é gratuita, mas conta com vagas limitadas. Leia mais para saber as datas do evento e acessar a programação completa.
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
A editora Gente está com processo seletivo aberto para as vagas de analista de projetos e assistente comercial. As posições são para trabalhar presencialmente em São Paulo e os profissionais serão escolhidos em outubro. A primeira vaga exige formação superior e experiência em Gestão de Projetos, preferencialmente com interface governamental ou em ambiente regulado e com conhecimentos técnicos em metodologias de gestão de projetos. Já a segunda vaga demanda experiência em Inside Sales B2B e vivência no mercado de livrarias. Tem o perfil? Candidate-se!
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – apresenta a abertura de dois editais. O primeiro edital refere-se à aquisição de livros didáticos complementares de apoio didático, com pregão marcado para 7 de outubro e valor estimado em pouco mais de R$ 3,9 milhões. Já o segundo edital tem como tema a aquisição de serviços gráficos a partir do registro de preços para serviços de impressão. O valor do edital chega a quase R$ 3 milhões e está com disputa marcada 13 de outubro. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
O PublishNews adianta que a primeira edição da Festa Literária Internacional Capixaba (Flinc), a ser realizada em outubro, vai prestar uma homenagem à memória de Vera Viana, atriz, dramaturga e uma das figuras fundamentais da cultura do Espírito Santo. Conhecida por sua versatilidade em peças que destacavam a voz das minorias, Vera teve uma trajetória marcada pela paixão aos palcos desde a infância, evoluindo para uma carreira premiada como autora, diretora e produtora. Sua obra, que inclui textos aclamados como Mulher, mulher e As mortas de nossa ilha, foi essencial para projetar o teatro capixaba em festivais nacionais, consolidando seu legado como uma artista visionária. Além de sua produção artística, Vera foi uma incansável ativista cultural. Para celebrar sua contribuição, a Flinc entregará uma comenda em seu nome para a sua filha, Carolina Viana Correa Coimbra de Sousa. Leia a notícia completa para conhecer a trajetória da homenageada.
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – e a Marinha do Brasil firmaram, na manhã da última segunda-feira (29), um Protocolo de Intenções que permitirá a doação de 2.424 livros para oito comunidades ribeirinhas da Amazônia até o final do ano. O documento foi assinado pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, e pelo comandante do 9º Distrito Naval (Com9ºDN) da Marinha do Brasil, almirante João Alberto de Araujo Lampert, a bordo do Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas, em Manaus (AM). Na terça-feira (30), o presidente da FBN – acompanhado pelo coordenador de Promoção e Difusão Cultural, Rodrigo Giolito – participará da entrega de 400 livros a duas escolas municipais na comunidade Careiro da Várzea, na região metropolitana de Manaus. Os livros serão transportados pelo Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas, que chegará à localidade pelo Rio Solimões. As demais doações serão efetuadas até o final do ano pela Marinha, em Umuriaçu, Feijoal, Nova Cananã, Santana do Supiá, Beaba II, Cuianã e Paricatuba. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
Em tempos de relacionamentos líquidos e amor digital, o filósofo português João Constâncio resgata uma das questões mais fundamentais da existência humana: o que é o amor? Em Três discursos sobre eros: meditação sobre o Fedro de Platão (Tinta-da-China Brasil, 288 pp, R$ 59,90) o autor faz uma investigação filosófica e literária sobre a natureza contraditória do amor que atravessa milênios e segue atual. A obra integra a coleção Ensaio Aberto, que une filosofia e literatura. Três discursos sobre eros parte do diálogo Fedro, de Platão, para investigar como a paixão amorosa pode ser, simultaneamente, uma forma de loucura e uma experiência do divino em busca da verdade. Para desenvolver essa investigação, Constâncio se vale da poesia, da literatura e da filosofia, desde a Antiguidade até os dias contemporâneos. Assim, o autor conecta as imagens poéticas de Platão aos versos de Safo e às Confissões de Santo Agostinho, e demonstra como pensadores e escritores vieram interpretando eros ao longo dos séculos, como Hegel, Nietzsche, Heidegger, Marcel Proust, Thomas Mann e Anne Carson.
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“Se procurar bem, você acaba encontrando não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida.”
Carlos Drummond de Andrade
Poeta brasileiro
(1902 - 1987)
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Elo Monsters Books: Flow Pack
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Engenharia do lucro
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A saúde do coração na era da alta performance
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Do dia para a noite (Day to night)
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Entre o ego e o sagrado
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Mais esperto que o diabo
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Dias quentes (Spring Summer)
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Isso e aquilo (This & That)
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Dias frios (Fall Winter)
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Educação da tristeza
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PublishNews, Redação, 1º/10/2025
Em Análise (Zahar, 208 pp, R$ 69,90),Vera Iaconelli perpassa os acontecimentos e as emoções que a levaram ao divã, sua experiência como analisanda, a formação como psicanalista e a necessidade da escrita. Numa prosa de caráter literário e extremamente íntimo, Vera evoca a história de sua família, a morte de dois irmãos, sua relação com os pais, seus namorados ou maridos, suas filhas, seus analistas. Enquanto reflete sobre suas angústias e seus sintomas, vai costurando suas próprias interpretações, atrelando memória, história social e psicanálise. Vera Iaconelli é psicanalista, diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. Doutora em psicologia pela USP, membra do Instituto Sedes Sapientiae e ex-Analista de Escola do Fórum do Campo Lacaniano SP, é colunista da Folha de S.Paulo e autora dos livros O mal-estar na maternidade e Criar filhos no século XXI. Pela mesma editora, publicou Felicidade ordinária, Manifesto antimaternalista.
PublishNews, Redação, 30/09/2025
No livro A razão das normas (Editora Unesp, 208 pp, R$ 72 – Trad.: João Carlos Brum Torres e Nikolay Steffens) o autor Jean-François Kervégan procura mostrar que, na teoria da normatividade kantiana, o uso prático da razão não visa a produzir regras para a ação (máximas), mas, sim, reconhecer a validade normativa de juízos morais por meio de um teste de universalização. Kant, de acordo com Kervégan, não é positivista no sentido comum do termo, pois nega a autonomia conceitual do direito positivo com relação ao direito racional. O desafio estaria, portanto, em justificar uma racionalidade normativa. Jean-François Kervégan é um filósofo francês, professor na Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne e membro do Institut Universitaire de France. Especialista de renome internacional em Hegel e no idealismo alemão, seus trabalhos também são uma referência nos campos da filosofia do direito e da filosofia política.
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
Ataque à indiferença: ensaios sobre arte e política (Cobogó, 320 pp, R$ 96), segundo livro de ensaios de Moacir dos Anjos pela editora, “reúne ensaios sobre práticas artísticas que são, também, práticas políticas.” Em quatorze ensaios, o crítico e curador mergulha nas produções de variados artistas – que vão desde Hélio Oiticica, Lygia Pape, Miguel Rio Branco a Nan Goldin, Jimmie Durham e Jean Luc Godard – para examinar o que há de comum entre elas: não seus contextos históricos ou associações formais, mas a recusa em aceitar as normas e acordos que regem o mundo contemporâneo (e suas desigualdades e injustiças) e a vontade de imaginar novos cenários possíveis. Moacir dos Anjos é coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste, na Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), curador da 29ª Bienal de São Paulo, em 2010. É autor dos livros Local/global: Arte em trânsito (Zahar), ArteBra crítica (Automática/Martins Fontes) e Contraditório: Arte, globalização e pertencimento (Cobogó).
PublishNews, Redação, 01/10/2025
Stasis (Boitempo, 104 pp, R$ 47 – Trad.: Patricia Pertele) é o nome da guerra civil na Grécia antiga – um conceito tão perturbador que a filosofia política posterior preferiu deixá-lo à margem, sem jamais transformá-lo em objeto de uma doutrina consistente nem mesmo entre os teóricos da revolução. Neste ensaio, Giorgio Agamben propõe os primeiros passos rumo a uma “stasiologia”, uma teoria da guerra civil, e sustenta que é precisamente ela, a guerra civil, a verdadeira linha de fronteira da politização no Ocidente. Um dispositivo paradoxal que, ao longo da história, ora despolitizou a cidadania, ora mobilizou o impolítico – e que ressurge sob a forma do terror em escala planetária. Agamben reconstrói esse paradigma a partir de dois polos opostos e, ao mesmo tempo, solidários: o clássico, segundo o qual a guerra civil é parte constitutiva da pólis, a ponto de quem dela não participa ser privado de direitos políticos; e o moderno, representado pelo Leviatã de Hobbes, que tenta bani-la, mas acaba por introduzir, no próprio conceito de povo, a cisão que a torna possível. No século XX, é Carl Schmitt quem reabilita o estado de natureza temido por Hobbes, fazendo da periculosidade do homem natural o único conteúdo da vida civil: política e guerra, aqui, pressupõem-se mutuamente. Essa visão trágica confronta-se com a leitura de Johan Huizinga, que inscreve a guerra no domínio do jogo, sugerindo que sua origem seria ritual, iniciática, voltada não ao extermínio do inimigo, mas à criação de vínculos – um “jogo sério” que, com o tempo, foi sequestrado pelo Estado e redirecionado a outros fins, à medida que o inimigo se tornava figura do inumano, passível de extermínio.
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