Biblioteca Nacional e Marinha do Brasil firmam parceria para doação de livros a comunidades ribeirinhas
PublishNews, Redação, 1º/10/2025
Mais de 2 mil livros serão entregues de navio em oito localidades na Amazônia, até o final do ano

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – e a Marinha do Brasil firmaram, na manhã da última segunda-feira (29), um Protocolo de Intenções que permitirá a doação de 2.424 livros para oito comunidades ribeirinhas da Amazônia até o final do ano. O documento foi assinado pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, e pelo comandante do 9º Distrito Naval (Com9ºDN) da Marinha do Brasil, almirante João Alberto de Araujo Lampert, a bordo do Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas, em Manaus (AM).

Na terça-feira (30), o presidente da FBN – acompanhado pelo coordenador de Promoção e Difusão Cultural, Rodrigo Giolito – participará da entrega de 400 livros a duas escolas municipais na comunidade Careiro da Várzea, na região metropolitana de Manaus. Os livros serão transportados pelo Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas, que chegará à localidade pelo Rio Solimões. As demais doações serão efetuadas até o final do ano pela Marinha, em Umuriaçu, Feijoal, Nova Cananã, Santana do Supiá, Beaba II, Cuianã e Paricatuba.

“A presença da Biblioteca Nacional entre as comunidades ribeirinhas da Amazônia é fruto do acordo que assinamos hoje com a Marinha do Brasil. Demonstração do entendimento entre dois órgãos de estado, solidários em suas missões institucionais. Os livros são transportados pelos navios da Esperança. São navios-hospitais que levam médicos e remédios para as partes mais distantes dos rios Negro e Solimões. Agora a dimensão da esperança fica ainda maior com os livros publicados pela Biblioteca Nacional”, afirma o presidente da FBN, Marco Lucchesi.

Entre os 101 títulos que serão doados, encontram-se, por exemplo, Canção do exílio, de Gonçalves Dias, O homem que sabia javanês, Lima Barreto e volumes da Revista Poesia Sempre, da Biblioteca Nacional.

“A leitura é um direito de todos, e a Biblioteca Nacional avança entre as formas digitais e analógicas, abertas para o leitor e para a cidadania. A relação com a Marinha, nas ações já realizadas mundo afora e no braço avançado da Biblioteca Nacional na Antártica são também as marcas do seu DNA. Uma biblioteca que começou no mar, no início do século XIX, em viagem, inquieta, vinda inicialmente de Portugal para o Brasil. Que a Biblioteca Nacional continue navegando na companhia da Marinha do Brasil”, completa Lucchesi.

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[01/10/2025 09:20:20]