Ensaios dentro da teoria da normatividade kantiana
PublishNews, Redação, 30/09/2025
Jean-François Kervégan procura mostrar que o uso prático da razão não visa a produzir regras para a ação (máximas), mas, sim, reconhecer a validade normativa de juízos morais

No livro A razão das normas (Editora Unesp, 208 pp, R$ 72 – Trad.: João Carlos Brum Torres e Nikolay Steffens) o autor Jean-François Kervégan procura mostrar que, na teoria da normatividade kantiana, o uso prático da razão não visa a produzir regras para a ação (máximas), mas, sim, reconhecer a validade normativa de juízos morais por meio de um teste de universalização. Kant, de acordo com Kervégan, não é positivista no sentido comum do termo, pois nega a autonomia conceitual do direito positivo com relação ao direito racional. O desafio estaria, portanto, em justificar uma racionalidade normativa. Jean-François Kervégan é um filósofo francês, professor na Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne e membro do Institut Universitaire de France. Especialista de renome internacional em Hegel e no idealismo alemão, seus trabalhos também são uma referência nos campos da filosofia do direito e da filosofia política.

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