
Relembro o caso
Em novembro de 2018, a Saraiva entrou na Justiça com pedido de recuperação judicial, informando dívida de R$ 675 milhões.
Em fevereiro do ano seguinte, apresentou o seu plano de recuperação judicial, mas enfrentou dificuldades para aprová-lo.
A aprovação só veio em agosto de 2019. Grosso modo, a Saraiva propunha o pagamento de 60% do valor devido parcelado em 15 anos de forma escalonada. Os 40% restantes seriam pagos com a geração de excedente de caixa.
Ocorre que depois disso, veio a pandemia e a empresa recorreu à Justiça para apresentar um novo plano. O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, que conduz a recuperação judicial da Saraiva, autorizou.
No novo plano, a empresa propôs dividir a sua operação e vender parte dela. Com o dinheiro apurado com a venda, pagaria os credores.
Sem conseguir vender parte de sua operação, a livraria apresentou, em setembro, uma nova versão do seu plano de recuperação judicial.
É essa proposta que será avaliada agora pelos credores.