Foi lançada nesta terça-feira (12) a Rede de Bibliotecas do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A iniciativa busca ampliar o papel educativo, formativo e cidadão dos museus brasileiros, integrando acervos bibliográficos, arquivísticos e museológicos para que a informação esteja ao alcance de todos. Realizado no Sesi Lab, em Brasília (DF), o evento reuniu a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a presidenta do Ibram, Fernanda Castro, e o secretário de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura (Sefli) do Ministério da Cultura (MinC), Fabiano Piúba, entre outras autoridades. A Rede de Bibliotecas do Ibram é composta por 20 bibliotecas especializadas que abrigam, juntas, cerca de 300 mil itens bibliográficos. “Precisamos construir um país de pessoas leitoras, porque a leitura é também uma ferramenta de emancipação, de desenvolvimento do pensamento crítico, de ampliação do conhecimento e de fortalecimento dos ideais democráticos”, frisou a ministra. Para Menezes, os museus são lugares de encontro, acolhimento, diálogo, formação e qualificação, além de afirmação da identidade. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Agosto de 1995: há exatos 30 anos, nascia a Editora Senac São Paulo, com o objetivo de produzir conteúdos de apoio aos cursos de educação profissional do Senac São Paulo. Desde então, consolidou-se como referência na publicação de obras voltadas à educação, cultura, gastronomia, moda, design e diversas outras áreas do conhecimento. A título de curiosidade, o primeiro livro publicado se chamava Administração de sistemas hoteleiros e foi escrito por Vladir Vieira Duarte ainda em 1995. De lá para cá, o catálogo cresceu exponencialmente: hoje são mais de mil títulos disponíveis em livrarias de todo o Brasil e nas principais plataformas digitais. Falando em plataforma digital, a Biblioteca Digital Senac foi criada em 2014 como um recurso disponibilizado para estudantes e professores, que os auxilia na criação de itinerários, na formação e na montagem de cursos e bibliografias. Ao todo, os mais de 1,9 mil títulos disponíveis na plataforma já tiveram cerca de 35 milhões de páginas lidas, nas versões em PDF e ePub. E a lista de autores também impressiona: são mais de dois mil nomes, entre eles grandes personalidades como Rita Lobo, Carla Pernambuco, Lucas Paraízo, Martha Gabriel, Heródoto Barbeiro, Felipe P. C. Jannuzzi, Marcello Costa, Roseli Tardelli e Raíza Costa. *Este artigo é um publieditorial do Studio PN. Para saber como ver a notícia da sua empresa aqui, escreva para Brisa Espinheira no e-mail comercial@publishnews.com.br com o assunto "Publieditorial". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Karine Heid gosta de pensar que é feita de palavras. Em seu mais recente romance, A dama perfeita, ela apresenta uma trama envolvente com diálogos afiados, tensão irresistível e personagens que se enfrentam como iguais, mesmo em um cenário repleto de regras sociais e aparências. A jornada pessoal e profissional da professora e pesquisadora Carla Amorim Neves Gonçalves deu origem a seus dois primeiros livros: A síndrome da página em branco e Prazer em escrever: guia para escritores iniciantes. Lançadas durante a Flip 2025, as obras oferecem um passo a passo para quem quer escrever mas enfrenta insegurança, autocrítica excessiva, falta de disciplina ou simplesmente não sabe por onde começar.Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, anunciou na última segunda-feira (11) um pacote de reformas que soma mais de R$ 23 milhões para modernizar as bibliotecas públicas municipais da cidade. O anúncio foi feito pelo secretário da pasta, Totó Parente, durante a posse da nova coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas, Juliana Lazarin, na Biblioteca Mário de Andrade. Duas unidades serão entregues em breve, ainda este ano: as bibliotecas Castro Alves e Chácara do Castelo, da zona sul de São Paulo. Outras cinco já estão atualmente em reforma, com investimento de R$ 5,9 milhões: Cora Coralina (Guaianases), Sérgio Buarque de Holanda (Itaquera), Menotti Del Picchia (Limão), Affonso Taunay (Mooca) e Gilberto Freyre (Sapopemba). Além disso, mais 14 bibliotecas receberão obras de melhorias em 2025, totalizando R$ 18 milhões em recursos. São elas: Álvares de Azevedo (Vila Maria), Nuto Sant’Anna (Santana), Adelpha Figueiredo (Pari), Prof. Arnaldo Magalhães Giácomo (Tatuapé), Camila Cerqueira César (Butantã), Vicente de Carvalho (Itaquera), Viriato Corrêa (Vila Mariana), Ricardo Ramos (Vila Prudente), Paulo Setúbal (Vila Formosa), Clarice Lispector (Siciliano), Alceu Amoroso Lima (Pinheiros), Jovina Rocha Álvares Pessoa (Artur Alvim), Vinícius de Moraes (Itaquera) e Vicente Paulo Guimarães (Vila Curuçá). As reformas incluem atualização de infraestrutura e adequação dos espaços para ampliar o conforto dos frequentadores. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 24ª edição da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto (FIL) inicia neste sábado (16) com uma intensa programação, reunindo autores, oficinas, lançamentos, contações de histórias e apresentações musicais. Desde as primeiras horas da manhã, a Praça XV de Novembro, o Theatro Pedro II, a Biblioteca Sinhá Junqueira e outros espaços parceiros recebem um fluxo de atividades para públicos de todas as idades, com curadoria de Adriana Silva. Entre os eventos mais esperados do primeiro dia, estão a mesa com Mônica Benício, às 11h, o encontro da autora argentina Camila Sosa Villada com a paulista Amara Moira, às 16h, e a participação da historiadora Mary Del Priore, às 14h30. As três programações serão realizadas na Sala Principal e no Auditório Meira Junior do Theatro Pedro II. Dois autores serão homenageados nesta edição: Matheus Arcaro (às 17h, Auditório Meira Junior) e Djamila Ribeiro (às 19h, na Sala Principal) conversam com o público. Matheus fala sobre a obra O umbigo de Adão (Sinete), seu novo livro, lançado durante a feira. Mestre em Filosofia Contemporânea pela Unicamp, Arcaro é professor e autor de romances, contos, poesias, obras de filosofia e literatura infantil. Já Djamila retorna à FIL como homenageada na categoria Autora Educação. Filósofa e escritora, é reconhecida como um dos principais nomes da intelectualidade negra brasileira, com trajetória marcada pelo ativismo nas redes sociais, pelas colunas na Folha de S. Paulo e por obras que se tornaram referência, como Pequeno manual antirracista (Companhia das Letras) e Lugar de fala (Jandaíra). Clique em Leia Mais para acessar a notícia na integra.

O Mercadinho Simples (Rua Rocha, 416 – São Paulo / SP) recebe a palestra-performance "Feminismos, redes, política e poética", de Cecilia Palmeiro, Fernanda Laguna e Johari Terra. Organizada pela editora Lote 42 e Livraria Simples, o evento ocorre na sexta-feira, dia 15 de agosto, a partir das 19h. O encontro faz parte das preparações do lançamento da versão em português de Mareadas en la marea, livro que narra o auge do movimento argentino “Ni Una Menos” – também conhecido como “Maré Verde” – marco referencial do feminismo latino-americano. Publicado originalmente pela Siglo XXI, o livro sairá no Brasil pela Lote 42 em 2026. Com apoio da Universidade de Princeton, as autoras Cecilia Palmeiro e Fernanda Laguna estarão em São Paulo para apresentar o conteúdo do livro e discutir como o “Ni Una Menos” transformou globalmente as lutas por justiça de gênero. Clique em Leia Mais para acessar a notícia completa.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – tem dois novos editais. O primeiro tem como objetivo a aquisição de livros didáticos para o Ensino Fundamental e seu valor supera R$ 3,5 milhões. O segundo visa aquisição de livros didáticos para a rede municipal. A disputa está marcada para 3 de dezembro e o valor maior que R$ 3 milhões. Ambos estão com pregão marcado para 21 de agosto. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

Agosto trouxe um novo clube para quem é apaixonado por literatura e música. A Garoupa Editora lançou, em parceria com o Alvenaria (R. Turiassu, 799, Perdizes – São Paulo / SP), o Livros São a Nossa Praia, clube a ser realizado de forma presencial e gratuita no primeiro sábado de cada mês. As inscrições devem ser feitas através do e-mail: garoupaeditora@gmail.com. Mediado pela escritora e editora Marina Ruivo, o clube vai focar em obras que se relacionam, de variadas formas, com a música, sejam brasileiros ou estrangeiros, de autores consagrados e independentes. Quem participar do clube, ganhará cupons de desconto para compras dos livros da Garoupa, pelo site. No dia 6 de setembro, das 11h às 13h, o livro a ser debatido no Alvenaria será Leia esta canção: Ednardo (lançado pela Garoupa em 2024, sob a organização da própria mediadora). A obra traz contos inspirados nas canções do primeiro álbum do compositor cearense, O romance do Pavão Mysteriozo, de 1974. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em 1975, uma pequena cidade chamada Monta Clare, no Missouri, enfrenta um mistério angustiante: várias meninas estão desaparecendo sem deixar vestígios. Porém, em Todas as cores da escuridão (nVersos, 570 pp, R$ 75 – Trad.: Leonardo Castilhone), quando a filha de uma família rica se torna o novo alvo, um herói improvável emerge das sombras: Patch, um jovem local, que arrisca tudo para salvar a garota. No entanto, sua ação heroica deixa um rastro de sofrimento, revelando que a linha entre o triunfo e a tragédia é mais tênue do que ele imaginava. Um mistério de desaparecimento, um serial killer à solta e uma história de amor complexa se desenrolam, tudo repleto de reviravoltas a cada instante. Todas as Cores da Escuridão explora aquilo que se esconde nas sombras da obsessão e na luz ofuscante da esperança, desafiando os personagens a confrontarem seus maiores medos e desejos enquanto buscam a verdade em um mundo repleto de incertezas.

Stacy Willingham escreve em Todas as coisas perigosas (Planeta, 336 pp, R$ 79,90 – Trad.: Débora Isidoro) sobre uma mãe desesperada em sua luta para encontrar o filho, revelando um passado repleto de segredos sombrios. Há exatamente um ano, a vida de Isabelle Drake mudou para sempre: seu filho pequeno, Mason, foi tirado do berço no meio da noite, enquanto ela e o marido dormiam no quarto ao lado. Com poucas pistas e evidências sobre o paradeiro do menino, a polícia acaba deixando o caso esfriar muito rapidamente. E, por conta do estresse ocasionado pelo trauma de perder o filho, Isabelle não consegue dormir uma noite sequer, exceto por um cochilo ocasional ou pequenos apagões que sofre em decorrência da sua abstinência de sono. Agora, toda a existência dessa mãe gira em torno de encontrar a criança, mas ela sabe que não pode continuar assim para sempre. Na esperança de encontrar uma ponta solta, uma nova testemunha ou uma nova pista enterrada, Isabelle concorda em ser entrevistada por um podcaster famoso por investigar crimes reais, ainda que o interesse dele no passado dela a deixe inquieta. A torrente de perguntas desse homem, junto com a insônia severa, traz à tona memórias desconfortáveis de sua própria infância, de sua mãe e de seu passado. A partir daí, começa a duvidar das lembranças que guarda da noite do desaparecimento de Mason, e também passa a questionar em quem pode confiar… incluindo ela mesma.

No meio da noite (Intrínseca, 368 pp, R$ 69,90 – Trad.: Renato Marques), escrito por Riley Sager, conta a história da pior coisa que a vizinhança de Hemlock Circle já presenciou, no quintal da família Marsh. Em uma noite quente de julho de 1994, Ethan Marsh, com dez anos na época, e seu melhor amigo, Billy Barringer, acampavam no gramado de sua casa, na sossegada rua sem saída de Nova Jersey. Na manhã seguinte, Ethan acordou com a luz do sol no rosto e percebeu que estava sozinho. Durante a noite, alguém cortou a lateral da barraca com uma faca e levou Billy. O menino nunca mais foi visto. Trinta anos se passam, e, com a mudança repentina dos pais, Ethan volta a morar na casa onde cresceu. Atormentado pela insônia e sempre pelo mesmo pesadelo que passou a ter depois do desaparecimento do amigo, ele começa a notar que coisas estranhas vêm acontecendo no meio da noite. Luzes com sensor de movimento na garagem dos vizinhos se acendendo e se apagando, bolas de beisebol surgindo no quintal, objetos em lugares que ele não se lembra de ter colocado... Estaria alguém lhe pregando uma peça de mau gosto? Ou será que Billy, dado como morto por muitos, teria retornado a Hemlock Circle? Incapaz de ignorar esses eventos misteriosos e o fato de vir sentindo a presença de Billy durante a madrugada, Ethan dá início a uma investigação própria para tentar se lembrar dos mínimos detalhes daquela fatídica noite.

Em Os urubus não esquecem (Todavia, 160 pp, R$ 79,90), de Pedro Cesarino, os restos mortais de sete jovens indígenas são encontrados no lixão, mas o filho desaparecido de Maya não está entre eles. O que terá acontecido? Cercada pela bruma das queimadas que devastam a floresta, a mãe parte ao encontro de parentes capazes de conduzi-la por outros mundos em busca do paradeiro do rapaz. Este romance mergulha nos dilemas da Amazônia atual devastada pela ação dos madeireiros e das redes do narcotráfico, pela conivência de políticos com criminosos, contrastados com os vínculos afetivos e poéticos que permeiam as relações. Nascido em São Paulo, em 1977, Pedro Cesarino é escritor e antropólogo. Professor da Universidade de São Paulo, é autor de livros e artigos sobre a cosmologia e o pensamento narrativo de povos indígenas da Amazônia, além de obras de ficção. Pela Todavia, publicou também A repetição, em 2023.

Protagonista de O segredo de Saint-Michel (Rua do Sabão, 424 pp, R$ 79), de Estêvão Maria Ferraresi, Stockholm sabe que este não é realmente o seu nome. É tudo o que tem. Um nome inventado com o qual vive há três anos na cidade de Nova York, após ter sido resgatado de um rio congelado onde caiu para morrer. Três anos sem nenhuma lembrança dos últimos vinte. Nesse período, tudo o que mais desejou foi ter o passado de volta e saber quem era antes do apagão. Uma escuridão que está prestes a encontrar o fim. Quando as luzes da memória voltam a se acender, Stockholm descobre que sua identidade de cidadão comum foi um disfarce. Era preciso protegê-lo das garras de um poderoso organismo, responsável pela sua criação em um campo de treinamento no Monte Saint-Michel, na França. Agora, Stockholm está disposto a deixar as sombras do anonimato para esclarecer os segredos que rondam a sua própria origem.