Protagonista de O segredo de Saint-Michel (Rua do Sabão, 424 pp, R$ 79), de Estêvão Maria Ferraresi, Stockholm sabe que este não é realmente o seu nome. É tudo o que tem. Um nome inventado com o qual vive há três anos na cidade de Nova York, após ter sido resgatado de um rio congelado onde caiu para morrer. Três anos sem nenhuma lembrança dos últimos vinte. Nesse período, tudo o que mais desejou foi ter o passado de volta e saber quem era antes do apagão. Uma escuridão que está prestes a encontrar o fim. Quando as luzes da memória voltam a se acender, Stockholm descobre que sua identidade de cidadão comum foi um disfarce. Era preciso protegê-lo das garras de um poderoso organismo, responsável pela sua criação em um campo de treinamento no Monte Saint-Michel, na França. Agora, Stockholm está disposto a deixar as sombras do anonimato para esclarecer os segredos que rondam a sua própria origem.