O 10º Painel de Varejo de Livros no Brasil de 2024, pesquisa realizada pela Nielsen Book e divulgada nesta quinta-feira (7) pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), apresenta o terceiro período do ano com resultado positivo no volume de livros comercializados: variação de 2,18%. O período registra 3,50 milhões de livros versus 3,43 milhões em 2023. A receita arrecadada pelo setor também é positiva em 9,79%, o que representa R$ 176,14 milhões de faturamento no varejo contra R$ 160,43 milhões no período 10 de 2023. “Os números mostram que, apesar do acumulado do ano ainda estar negativo, o setor está encontrando caminhos para reverter essa tendência”, opina Dante Cid, presidente do SNEL. “As promoções adotadas para chegar ao consumidor final funcionam para aumentar o volume de vendas e fortalecer a confiança do setor.” Para o acumulado de 2024, o resultado positivo traz um pouco mais de confiança e ritmo ao setor livreiro que já começa a se preparar para as ações de Black Friday e Natal, épocas de grandes movimentações. O volume de 2024 alcança a marca de 40,18 milhões de livros vendidos contra 41,48 milhões em 2023, registrando uma variação de -3,14%. No faturamento, o acumulado de 2024 chega a R$ 2,04 bilhões, enquanto em 2023 a marca era de R$ 1,91 bilhão, gerando uma variação de 6,76%. Ismael Borges, Country Manager da Nielsen Book Brasil comenta: “mantido esse ritmo, a tendência é que o faturamento do mercado livreiro no varejo apresente crescimento acima da inflação”. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Prêmio LeYa 2024 foi anunciado nesta quarta-feira (6), em Portugal, ao romance Pés de barro, do português Nuno Miguel Silva Duarte. O júri decidiu o prêmio após reuniões realizadas entre os dias 4 e 6 de novembro em Lisboa. O vencedor sucede ao brasileiro Victor Vidal, vencedor da edição do ano passado, com Não há pássaros aqui. Nuno Miguel Silva Duarte nasceu em Sintra, município na região metropolitana da capital portuguesa. É publicitário há quase trinta anos e escritor nas horas vagas. Pés de barro tem como pano de fundo a construção da primeira ponte sobre o Tejo, em Lisboa, e elabora um retrato de Portugal dos anos 1960. Por um lado, a formação de um exército proletário para a construção da ponte, por outro as primeiras partidas do exército para a guerra colonial. O júri do Prémio LeYa, presidido por Manuel Alegre, é constituído por José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Portugal), Isabel Lucas, jornalista e crítica literária (Portugal) Lourenço do Rosário, antigo Reitor da Universidade Politécnica de Maputo (Moçambique), Ana Paula Tavares, poeta e historiadora (Angola), e Josélia Aguiar, jornalista e historiadora (Brasil). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 11ª Miolo(s), feira de arte gráfica da América Latina, encerrou-se com mais de 8 mil visitantes no último domingo (3). Organizada pela editora Lote 42 em parceria com a Biblioteca Mário de Andrade, a feira contou com mais de 300 expositores, incluindo editoras independentes e coletivos de 14 estados brasileiros e de outros quatro países, consolidando seu perfil internacional. Durante o evento, foram lançadas 247 publicações, e mais de 360 obras foram doadas ao acervo da Biblioteca Mário de Andrade. A mostra “À MÃO”, realizada na Hemeroteca Mário de Andrade, destacou o trabalho manual na impressão gráfica e ofereceu ao público 15 horas de experimentação gráfica gratuita com cinco artistas. A exposição foi composta com trabalhos de mais de 100 artistas, permitindo um contato direto com técnicas artesanais como carimbo, serigrafia, gravura em metal, xilogravura e serigrafia. Na véspera da feira, sexta (1º), o evento Giro Miolo(s) reuniu editores de diversos países latino-americanos para discutir o cenário gráfico em seus contextos locais. A atividade foi gravada e está disponível no YouTube. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 43ª Feira Internacional do Livro de Sharjah abriu oficialmente na manhã de quarta-feira (6) em uma cerimônia que celebrou os contínuos resultados dos investimentos do Emirado na cultura e nos livros. Até o dia 17 de novembro, o evento receberá mais de 2,5 mil editoras de 112 países e mais de 400 autores sob o tema "Começa com um livro". Nos últimos anos, a Feira do Livro de Sharjah tem ganhado ainda mais relevância no mercado editorial pela sua percepção e atenção aos temas globais que afligem o setor. Nos últimos dias, a 14ª Publishers Conference trouxe especialistas de diferentes áreas do setor para discutir e analisar profundamente esses temas com o objetivo de dar aos profissionais presentes ideias e novas oportunidades de negócio. Tendo tudo isso em mente, a Cerimônia de Abertura focou em transmitir para o público presente os resultados desses esforços contínuos. Em seu discurso, Ahmed bin Rakkad Al Ameri, CEO da Sharjah Book Authority, frisou que a cultura se tornou o símbolo de Sharjah e que o livro é o primeiro tijolo a moldar a estrutura sólida do Emirado. “Desde seu início, Sharjah usa os livros como base sólida para o seu futuro. Eles estão à frente de todas as nossas ideias e do que idealizamos para o futuro”. As falas da abertura também fizeram questão de lembrar os esforços empregados pelo Sheikh Sultan bin Mohammed Al Qasimi, Membro do Conselho Supremo e Governante de Sharjah, em favor dos livros e da literatura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Sob curadoria e produção de Lella Malta, a sexta edição do Elas Publicam: Encontro de Mulheres do Mercado Editorial volta a Campinas no dia 30 de novembro de 2024. O projeto busca ser uma imersão voltada para networking e capacitação de profissionais que participam ativamente da cadeia produtiva do livro. O público desta edição – composto por autoras, editoras, revisoras, tradutoras, agentes literárias, ilustradoras, roteiristas –, segundo a produtora, chegará a 200 participantes. A programação oficial ocorre no dia 30 de novembro, e as ações são exclusivas para profissionais do setor que adquirirem seus ingressos (limitados e vendidos exclusivamente no site do evento). O evento será no Centro de Convenções do Praça Capital (Av. José Rocha Bomfim, 214, Jd. Sta. Genebra – Campinas / SP) e as profissionais inscritas participarão de painéis, oficinas e palestras das 8h30 às 18h. "O mercado do livro precisa se abrir a novas perspectivas e vozes, a toda pluralidade – de realidades sociais e culturais; ser mais inclusivo e representativo. O Elas Publicam nasceu para debater a diversidade de gênero nesse mercado, mas também para fortalecer uma rede de profissionais que trocam experiências, criam oportunidades e, sobretudo, fazem negócios. É uma honra ver esse projeto chegar a sua sexta edição e se consolidar como um dos principais eventos para profissionais do mercado editorial brasileiro", comemora Lella Malta. Nesta edição, as temáticas envolvem bibliodiversidade e o preço do livro; a representatividade na literatura para infâncias; as tendências e desafios do mercado editorial para 2025; o uso da inteligência artificial no setor e direitos autorais. Haverá, inclusive, oficinas de elaboração de projetos culturais e de xilogravura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Dois eventos nas próximas semanas pretendem conectar profissionais interessados no mercado editorial e fornecer ferramentas para movimentações no setor. A LabPub realiza a 3ª edição do Encontro de Empregabilidade: Estratégias para Conquistar seu Espaço no Mercado Editorial, um evento online voltado para capacitar profissionais que desejam se posicionar no mercado editorial. O encontro ocorrerá no dia 30 de novembro, das 13h às 18h30, com palestras sobre finanças pessoais, transição de carreira, uso estratégico do LinkedIn e desenvolvimento de soft skills. Os inscritos terão acesso às gravações por 7 dias. Já a PerifaCon, convenção de cultura nerd das favelas, anunciou a grade de oficinas do projeto PerifaCon Emprega 2024, que tem como objetivo criar e oferecer oportunidades para pessoas periféricas, tanto em formação quanto experientes, aumentando sua presença no mercado de trabalho em cargos corporativos, atuação autônoma ou jornadas empreendedoras. As oficinas terão início no dia 11 de novembro e são gratuitas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – tem três novos editais. O primeiro refere-se ao registro de preços para aquisição de livros literários infantis, em atendimento às necessidades de Secretaria Municipal de Educação, e tem disputa marcada para 08 de novembro, às 09h. Já o segundo edital é para a aquisição de material didático e paradidático, para atender a demanda de alunos de creches, educação infantil e do ensino fundamental de um município, e tem valor estimado em mais de R$ 3 milhões e decisão marcada para 11 de novembro, às 9h. O terceiro edital é para a aquisição de kits de livros didáticos e literários, também para rede municipal. O pregão está com data marcada para o dia 14 de novembro e tem valor sigiloso. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Entre as novidades programadas para a semana entre os dias 16 e 22 de dezembro os quadrinhos estão em alta, com o lançamento de Cavaleiros do Zodiaco Saint Seiya Final Edition Vol. 01, da JBC, o clássico mangá estrelado por Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki está de volta em uma versão final repleta de capítulos inéditos; outro destaque do gênero é H.P Lovecraft - O cão de caça e outras histórias, também da JBC, com três contos do grande mestre do terror, H.P. Lovecraft, são adaptados magistralmente para os mangás por Gou Tanabe; e, por fim, Biblioteca Franz Kafka - Box com 3 livros - Edição de luxo, box da Editora Garnier, que reúne três das obras mais icônicas de Kafka: O processo, A metamorfose e Cartas a Milena em detalhes como hot-stamping, laterais douradas e um elegante marcador de fitilho. Confira todas as novidades do mês clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A Editora Gente abriu uma vaga para vendedor. É preciso ter experiência em Inside Sales B2B; superior completo ou cursando em Administração ou Publicidade e Propaganda; experiência em atendimento e/ou vendas; domínio da língua portuguesa (oral e escrita); conhecimento em pacote Office; e experiência prévia no mercado de livrarias. Entre as funções do cargo estão a análise e liberação dos pedidos de compra e consignação enviados através de e-mail ou portal de vendas do cliente; acompanhamento dos processos de acerto; análise de livros em estoque para o desenvolvimento de ações e reposições; atualização das previsões de faturamento por cliente e por carteira; análise do estoque crítico; cobrança dos processos de acerto; solicitação de livros para reimpressão; envio de exemplares de cortesia dos lançamentos; e envio dos releases e da grade de lançamentos para cadastro nos clientes. Interessados devem se inscrever clicando aqui.

A Editora Online está à procura de um assistente de redação. As funções da vaga incluem a criação de textos; revisão de textos; redação de textos; pautas; sites; e interface com outras equipes. É necessário ter inglês intermediário a avançado; e boa gramática. Também é preciso estar cursando a partir do 4º semestre em Jornalismo no período noturno. Os benefícios incluem assistência Médica, tíquete refeição e vale transporte. Interessados devem enviar currículos para cyntia.santana@editoraonline.com.br.

Karin Harrasser, autora de Surazo – Monika e Hans Ertl: uma história alemã na Bolívia (Manjuba), vem ao Brasil para promover seu livro. Em parceria com o Centro de Pesquisa e Formação (CPF-SESC SP), a editora Mundaréu (com seu selo de não ficção Manjuba) vai realizar uma palestra com a autora no dia 8 de novembro, sexta-feira, a partir das 19h30. O evento é gratuito, mediante inscrição no site do SESC SP, e conta com o apoio do Goethe-Institut. Já no dia 9 de novembro, sábado, Harrasser participa de uma conversa com Betina Anton, autora de Baviera tropical (Todavia), na Livraria Simples (Rua Rocha, 259, Bela Vista – São Paulo / SP), a partir das 17h. Os dois livros narram a fuga de nazistas para a América do Sul após a Segunda Guerra Mundial. A entrada é gratuita. O evento é organizado em parceria com a editora Todavia. Karin Harrasser é cientista cultural austríaca e pesquisa a relação entre corpo, tecnologia e ficção científica. Nos últimos anos, direcionou suas investigações para questões de violência cultural na Colômbia e na Bolívia. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Prêmio Camões de Literatura, o crítico, escritor e pensador Silviano Santiago lança o título O grande relógio: a que hora o mundo recomeça (Nós, 176 pp, R$ 65). O volume é o primeiro de uma tríade de ensaios sobre literatura pensados como folhetim, textos críticos que os leitores receberão no calor da escrita. Nesses livros em formato de cadernetas (ou cadernetas que foram domesticadas em livros), Santiago elabora e desenvolve anotações que deixam à mostra o longo processo de criação do romance brasileiro. Ele expõe ousadias e riscos, manobras e estratégias que surpreendem a solidez de obras canônicas da literatura dita universal por viés nevrálgico. Ele repensa, e suplementa, a maturidade alcançada nos trópicos pela literatura brasileira. Parte de projeto contrastivo entre as obras de Machado de Assis e de Marcel Proust, O grande relógio: a que hora o mundo recomeça visa abalar os fundamentos da literatura comparada eurocêntrica – a saber, as noções de influência, cópia e originalidade. No primeiro dos três cadernos, Silviano Santiago expõe as particularidades da literatura brasileira do começo do século 21. Esmiuça a literatura preta feita pelo autor preto Machado de Assis, sobretudo em Memórias póstumas de Brás Cubas, seu clássico maior. Descarta José de Alencar e toma Manuel Antonio de Almeida, de Memórias de um sargento de milícias, como precursor machadiano.

Cem anos após a morte de Franz Kafka, leitores de todo o mundo revisitam suas obras. Muitos deles buscam aprender mais sobre o homem por trás dos clássicos repletos de tribunais misteriosos e insetos monstruosos. Quem, exatamente, foi Franz Kafka? Karolina Watroba, a primeira germanista eleita membro do All Souls College, em Oxford, conta a história de Kafka para além das fronteiras de linguagem, tempo e espaço, viajando desde Praga, cidade natal do autor, até o trabalho de escritores contemporâneos da Ásia Oriental, cujos romances premiados são, em parte, homenagens ao grande escritor. Metamorfoses: uma investigação sobre Franz Kafka (Crítica, 192 pp, R$ 59,90 – Trad.: Rafael Rocco) é uma jornada não cronológica pela vida de Kafka, reunindo sua erudição literária com as respostas de seus leitores ao longo do tempo. É tanto uma investigação da vida de Kafka quanto uma emocionante abordagem da história literária.

Em Fernando Pessoa ironista (Edusp, 176 pp, R$ 60), o professor Caio Gagliardi elabora uma análise de um aspecto pouco explorado na obra de Fernando Pessoa: a ironia. Coordenador do grupo de pesquisas Estudos Pessoanos da FFLCH/USP, Gagliardi tem amplo conhecimento sobre Pessoa e propõe neste livro uma nova visão sobre os trabalhos do poeta português. Para o autor, a qualidade irônica pode ser considerada uma das marcas pessoanas mais significativas, tornando-o um dos grandes ironistas modernos. Não se trata, porém, da ironia zombeteira de um escritor satírico. O poeta utiliza um tipo de ironia que permite inclusive a ausência de humor. Tido como um dos escritores mais estudados da língua portuguesa, Pessoa desenvolve um aspecto lúdico em sua obra, mesmo quando aborda o lado mais trágico da existência, escrevendo com uma ironia que não se limita ao sarcasmo ou ao cinismo. Para Caio Gagliardi, a ironia não se contrapõe mas abre espaço ao sentido trágico da existência, do qual a obra de Fernando Pessoa é uma das representações mais profundas e cabais. O que o distingue de outros escritores melancólicos, dotados dessa mesma consciência trágica do real, é o sentido lúdico que o jogo da escrita lhe permitiu conferir a uma matéria tão densa e perturbadora.

Como um antídoto a essa “ausência de sonho”, o que a antropóloga e pesquisadora das práticas de leitura Michèle Petit faz em Somos animais poéticos: a arte, os livros e a beleza em tempos de crise (Editora 34, 192 pp, R$ 65 – Trad.: Raquel Camargo) é iluminar o modo como a literatura — oral e escrita —, e outras formas de arte a elas associadas, podem nos ajudar a recuperar nossos desejos, e a nos conectar conosco e com o mundo à nossa volta. Longe de qualquer abordagem maniqueísta, Somos animais poéticos desdobra e aprofunda os temas que tornaram sua autora uma referência mundial nos estudos sobre a leitura, a função das bibliotecas e dos mediadores culturais nos mais diferentes contextos. Dando voz tanto a artistas consagrados como a pessoas anônimas, muitas delas sobreviventes de grandes catástrofes — como a recente pandemia da covid-19, também discutida aqui —, este livro é ele próprio uma afirmação do poder da arte e da beleza, bem como da necessidade que todos temos de, como queria Rimbaud, “reinventar a vida”.

Ela viveu quase cem anos. Destes, trabalhou perto de seis décadas na icônica revista The New Yorker, na qual publicou mais de quinhentos textos e tornou-se uma das jornalistas mais cultuadas e admiradas no mundo. Lillian Ross (1918-2017), precursora do jornalismo literário, inovou a forma de contar histórias e fazer reportagens, com seu jeito único de apurar e, depois, descrever o que viu e ouviu. Sempre repórter – textos da revista The New Yorker (Carambaia, 432 pp, R$ 149,90 – Trad.: Jayme da Costa Pinto) foi o último livro que publicou em vida, no qual reuniu 32 daquelas que considerou suas melhores reportagens. A coletânea, editada pela primeira vez no Brasil, tem tradução de Jayme da Costa Pinto e posfácio do jornalista e editor Paulo Roberto Pires. Os textos que a autora selecionou para a antologia, confeccionados com seu estilo inimitável, retratam uma série de figuras – públicas, anônimas ou quase celebridades. Figurões como Charles Chaplin, Al Pacino, Fellini e Coco Chanel dividem as páginas com uma jovem enfermeira que disputa o concurso de Miss América, um grupo de alunos do interior dos Estados Unidos que visita Manhattan pela primeira vez, ou Ernest Hemingway, recém-chegado de Havana, que vai comprar pantufas na Quinta Avenida.