No Podcast do PublishNews desta semana, conversamos com Ricardo Perez, líder da área de livros na Amazon Brasil. No bate-papo, falamos sobre os planos da varejista para a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que inicia sua 27ª edição nesta sexta (6). Entre os destaques, está a presença "multiformatos": livro físico, e-books (incluindo a venda dos aparelhos Kindle no estande), audiolivros (será a primeira Bienal da Audible no Brasil), e as apostas no Kindle Direct Publishing (KDP) e nos autores independentes. Perez também compartilhou que a Amazon já investiu, entre logística e serviços de nuvem, e outros, mais de R$ 33 bilhões no Brasil. São mais de 100 pontos de distribuição, entre centros de logística e estações de entrega espalhadas por todo o país. "Por definição, a gente quer ter todas as obras produzidas por autores ou por editoras se conectando com o leitor final, maximizando a oferta", explica, sobre a filosofia da varejista. Ele comentou ainda a relação da Amazon com outras livrarias e instituições brasileiras ("acho que tem espaço para essa discussão ser mais fluida"), os negócios com as editoras ("temos uma característica de trabalhar muito os catálogos") e livros digitais ("ao longo do tempo, a gente foi insistindo muito na questão de conseguir gerar essa oferta multiformatos"), entre outros assuntos. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia mais para ler a notícia na íntegra.

O Prêmio Sesc de Literatura anunciou os vencedores da edição 2024: o romance Bololô: gaiola vazia, de autoria de Ricardo Mauricio Gonzaga; o livro de contos A glória dos corpos menores, de Patricia Souza de Lima; e o Livro de rezas, de Igor Esteves Lopes, vencedor da categoria Poesia. Nesta última categoria, que estreou agora no Prêmio Sesc de Literatura, o livro vencedor traz uma coletânea de preces contemporâneas, que misturam humor, ironia e sinceridade para conectar o leitor com os desafios e mistérios da vida, segundo a organização do Prêmio. Outros quatro escritores receberam menção honrosa, duas na categoria romance, uma em conto e uma em poesia. As obras foram selecionadas entre 2.731 inscritas, sendo 1.427 livros de poesia, 656 de contos e 648 romances. A avaliação final ficou por conta de uma comissão especializada, formada por Luis Antonio Assis Brasil, Socorro Acioli, Cidinha da Silva, Veronica Stigger, Ana Martins Marques e Bruna Beber. Esta edição do Prêmio Sesc foi marcada por polêmicas. No mês de março, o Grupo Editorial Record enviou ao PublishNews uma nota demonstrando "extremo incômodo" com alguns aspectos da edição 2024. Entre eles, lamentava a passividade do Sesc frente ao rumor da criação de uma instância de avaliação interna dos livros posterior à avaliação dos jurados. Ainda no final daquele mês, o edital de 2024 do prêmio interrompeu a parceria de 20 anos com o Grupo. A partir de agora, os livros vencedores passarão a ser publicados pela Editora Senac Rio. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A próxima Festa Literária das Periferias (FLUP), que ocorre entre 11 e 17 de novembro, no Circo Voador (Rua dos Arcos, s/n, Lapa – Rio de Janeiro / RJ), terá no legado de Beatriz Nascimento (1942-1995) o ponto de partida para debates, saraus e outras atividades. Historiadora, poeta e intelectual brasileira, a homenageada será celebrada especialmente pelo seu ativismo em defesa dos diretos das mulheres e homens negros no país. A importância da historiadora e escritora é essencial para a compreensão da identidade negra no Brasil, a começar pelo conceito de quilombo, segundo a organização. "A palavra quilombo não existia como símbolo de estratégia e inteligência de sobrevivência, até Beatriz Nascimento", explica Julio Ludemir, curador-geral e fundador da Flup. Intitulada "Roda a saia, gira a vida", a programação vai propor uma jornada afirmativa em linha com o pensamento proferido pela filósofa e escritora americana Angela Davis – segundo ela, “quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”. O conceito de quilombo também integra a programação em debates sobre questões contemporâneas dos espaços periféricos. O festival pretende um diálogo entre periferias globais e movimentos transatlânticos, uma referência que vai ao encontro do verso "Eu sou Atlântica", de Beatriz Nascimento. "Queremos que sua obra seja cada vez mais conhecida, mais lida, mais publicada, que chegue ainda mais longe", ressalta Ludemir. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A ETC Filmes, conhecida por sua excelência no mercado audiovisual, também atua no mercado editorial por meio da produção de livros didáticos e livros digitais interativos com recursos de acessibilidade seguindo as normas da PNLD, e agora consolida sua presença no setor por meio da criação do setor especializado na criação de audiolivros. Com mais de 19 anos de experiência, um dos principais diferenciais da ETC é sua abordagem integrada, que além de abarcar todas as etapas do processo de criação de audiolivros, transforma as obras em experiências imersivas com qualidade de cinema. Oferecendo mais do que um simples audiolivro, a empresa entrega inovação, segurança e excelência em cada projeto. Esse comprometimento com a qualidade já rendeu à ETC importantes certificações, como o selo internacional TPN Gold Shield, que atesta a segurança e a excelência técnica dos seus serviços. A entrada no mercado de audiobooks é marcada pelo super projeto da versão em áudio da Bíblia. Este projeto contou com a participação de 89 locutores e resultou em mais de 64 horas de áudio, além de trilhas sonoras e efeitos especiais personalizados, demonstrando a capacidade da ETC de gerenciar projetos de grande escala com profissionalismo e inovação. Este case de sucesso, feito em parceria com a Unipro, do grupo Record (de mídia e da Igreja Universal), já está disponível em plataformas de streaming e em aplicativos. *Este artigo é um publieditorial do Studio PN. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

No final de 2019, quando planejava abrir uma nova editora, tomei um café com o Leonardo Pinto Silva, tradutor do norueguês. Expliquei meus planos: encontrar os títulos premiados da literatura norueguesa contemporânea inéditos em português, comprar os direitos e publicá-los no Brasil. Criar um selo, dedicado à literatura escandinava. Ele adorou a ideia, me colocou em contato com a agência de promoção da literatura norueguesa (a Norla), com os agentes literários, mas confessou seu desânimo. Apesar de todo o suporte oferecido pelo governo norueguês, ano após ano se publicava menos títulos no Brasil. Os números de vendas eram fracos, os editores se empolgavam, mas logo os projetos eram descontinuados. Ele já havia encontrado outros editores, igualmente entusiasmados, mas todos haviam deixado a literatura escandinava de lado. Naquele ano, apesar do seu amplo domínio do idioma e de já ter traduzido nomes como Karl Ove Knausgård e Jostein Gaarder, ele havia traduzido apenas um título. Na mesma época, conheci o Luciano Dutra e o Daniel Dago, tradutores do sueco e holandês. As queixas do Luciano eram as mesmas: poucos projetos apesar do suporte oferecido pela Suécia. O Daniel Dago enfrentava outros problemas: a agência de promoção da literatura holandesa tinha um processo seletivo bastante complicado, que dificultava a entrada de novos tradutores. Apesar de seu domínio do idioma, dos projetos de promoção da literatura holandesa que tinha capitaneado (como o barco holandês, na FLIP de 2019), a Fundação Holandesa utilizava tradutores de Portugal para avaliar os candidatos brasileiros. Há anos, não aprovava ninguém. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta coluna.

Ing Lee é ilustradora freelancer. Nasceu em Belo Horizonte, mora em São Paulo, é surda oralizada, filha de pai norte-coreano e mãe brasileira. Iniciou sua carreira expondo em feiras gráficas com projetos experimentais de HQs e fez sua primeira capa de livro em 2021: Amor, mentiras e rock & roll (Seguinte), do autor coreano-americano David Yoon. Desde então, foi ilustradora convidada do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte 2024, dando o tom à identidade visual do evento, e se tornou cofundadora dos selos Pólvora e O Quiabo, selos editoriais de publicações independentes. Ela também colaborou com a Fósforo, Gutenberg, Penguin UK e mais. Em 2024, Ing é uma das finalistas do Prêmio Jovens Talentos, do PublishNews. No dia 9 de setembro, durante a programação do InterLivro, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, será anunciado o vencedor do Prêmio Especial que viajará para Frankfurt com as despesas de passagem e hospedagem custeadas pela organização do prêmio. Clique no Leia mais para ler a resposta na íntegra.

O GEN, especializado em publicações e conteúdos científicos, técnicos e profissionais, abriu uma vaga para gerente de marketing júnior. É preciso ter ensino superior em Comunicação e Marketing e áreas afins; inglês intermediário; conhecimento do Pacote Office; experiência comprovada em marketing, com foco nas áreas mencionadas; habilidades de liderança e gestão de equipes; conhecimento em ferramentas de análise de dados e métricas de marketing; e experiência no setor editorial é um diferencial. Entre as responsabilidades do cargo estão o planejamento estratégico de marketing; definir metas e KPIs para medir o sucesso das campanhas de marketing; gestão de mídias sociais; criar e supervisionar a execução de calendários de conteúdo para mídias sociais; desenvolver estratégias para aumentar o tráfego orgânico e a visibilidade da marca; implementar técnicas de SEO e otimização de conteúdo em blogs, copy’s, etc; coordenar a criação de conteúdo relevante e de alta qualidade para diferentes plataformas do grupo; melhorar, desenvolver e manter a identidade da marca, garantindo consistência e unidade em todas as comunicações em todos os canais; e identificar, potencializar e estabelecer parcerias estratégicas com influenciadores relevantes para as diferentes frentes editoriais. A vaga é home office e CLT. Interessados devem encaminhar currículos para recrutamento@grupogen.com.br até 4 de setembro.

O Festival Literário do Museu Judaico de São Paulo (FLIMUJ) chega à sua terceira edição entre os dias 18 e 21 de setembro, sob a curadoria de Daniel Douek. "Como reparar o mundo?" é o tema que norteia o festival que recebe convidados brasileiros e internacionais, entre eles, o escritor búlgaro Ilko Minev, radicado em Manaus (AM), conhecido por romances ambientados na Amazônia, e a escritora belo-horizontina Carla Madeira, autora do best-seller Tudo é rio (Record), entre outros. Ambos participam da mesa "Que Brasil é Esse?", no dia 19 de setembro, e conversam sobre como percepções sobre o Brasil inspiram o seu trabalho e as estratégias de escrita para alcançar tantos leitores. Entre outros nomes confirmados agora pelo Museu, estão a escritora argentina Ariana Harwicz, o ativista norte-americano Gershon Baskin, a autora nascida no Azerbaijão Olga Grjasnowa, o historiador radicado em Israel Avraham Milgram e o escritor cubano Leonardo Padura. Clique no Leia mais para ver a programação completa.

Um dos grandes temas do mercado editorial em 2024 é os diversos casos de censura em bibliotecas escolares, em muitos países. O Estadão produziu uma reportagem contextualizando o cenário nos EUA, em que editoras estão indo à Justiça contra lei do estado da Flórida. O comunicado foi assinado pelas gigantes do mercado no país como HarperCollins, Penguin Random House e Simon & Schuster. Entre autores que tiveram obras banidas estão Mark Twain, Ernest Heminghay e Charles Dickens. O blog de Ancelmo Gois, no Globo, conta que em outubro a Rocco vai lançar Clarice entrevista – segundo a nota, Clarice Lispector detestava dar entrevistas, mas adorava entrevistar. O livro apresenta conversas da grande escritora com personalidades como o carnavalesco Clóvis Bornay e as cantoras Maysa e Elke Maravilha. O veículo também compilou livros que trazem à tona as diversas facetas de Cazuza, com duas novas publicações chegando pela WMF Martins Fontes. O escritor Ruy Castro usou sua coluna na Folha de S. Paulo para falar do desprezo do Brasil com seus registros históricos. A Revista Crescer, do grupo Globo, lista seis livros para trabalhar o Dia do Folclore com crianças. O Estado de Minas escreveu sobre o Dia do Quadrinho Nacional, celebrado a partir da data que o caricaturista italiano Angelo Agostini publicou na revista “A vida fluminense” os primeiros capítulos de As aventuras de Nhô Quim ou impressões de uma viagem à Corte – que ganha agora uma edição em livro pela Chão Editora. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Fim de expediente, num dia cansativo, uma mulher resolve tomar uma cerveja em um bar, sozinha. Acomoda-se, fala com o garçom e nos próximos minutos viverá uma experiência marcante – e apenas aparentemente banal. A cadeira em que ela está sentada se quebra e a protagonista desta história vai ao chão. É o garçom que tenta ajudar, mas o que ela sente não pode ser amparado por ninguém. Ela sabe a causa da queda: seu peso, seu corpo gordo, que não cabe no mundo, menos ainda em uma cadeira. A partir desse episódio, o leitor entra com a narradora em uma espiral de reflexões, lembranças e vivências intensas que giram em torno das questões postas pela obesidade, pela obstinação por emagrecer e caber em um padrão, pelas relações com pessoas próximas e com conhecidos que, por meio de suas reações gordofóbicas, têm enorme impacto sobre a vida da personagem principal. Por várias semanas, em busca de uma espécie de solução, decisões serão tomadas, assim como se aguçará a percepção dos sentimentos de ódio, amor e pena em relação ao que é estar no mundo para essa mulher. Escrito na linguagem característica da obra de Camila Maccari, Infinita (Autêntica Contemporânea, 184 pp, R$ 69,90) faz pensar sobre a experiência do corpo, seus limites e os impactos dos padrões inalcançáveis a que somos submetidos cotidianamente.

Maame (Paralela, 372 pp, R$ 79,90 – Trad.: Karine Ribeiro) é o romance finalista do TikTok Book Awards na categoria livro do ano. A estreia literária de Jessica George apresenta uma jornada da heroína moderna, protagonizada por Maddie: os desafios de lidar com a família, as tragédias, os perigos – e as recompensas – de se arriscar na vida e no amor. Aos 25 anos, Maddie está esperando que sua vida comece para valer. Enquanto observa colegas que moram sozinhas, namoram e tomam os primeiros passos de suas carreiras, a maior parte do seu dia a dia é dedicada ao cuidado do pai, que sofre de doença de Parkinson. Quando finalmente tem a chance de viver novas experiências, ela se aventura e encara as alegrias e desafios de amadurecer e se encontrar. "Absolutamente encantador e profundamente comovente... O percurso de Maddie fará sentido para todos aqueles que se viram obrigados a crescer – ou que ainda estão a tentar fazê-lo", disse a autora Celeste Ng sobre o livro.

Lynn Painter conquistou o coração dos brasileiros com Melhor do que nos filmes, lançado pela Intrínseca em 2023. Apostando no amor (Intrínseca, 368 pp, R$ 69,90 – Trad.: Alessandra Esteche) é um romance "enemies to lovers" que vai deixar os fãs eufóricos — e chamar a atenção de qualquer leitor ávido por uma boa história de amor. A trama tem início quando Bailey, viajando sozinha após os pais se divorciarem, esbarra em Charlie no aeroporto. O garoto é cínico, debochado, insuportável — e mais bonito do que ela gostaria de admitir. Os dois se detestam no primeiro contato. E no segundo, que ocorre de maneira igualmente inesperada. E no terceiro, quando finalmente são forçados a conviverem, trabalhando juntos no que consideram o emprego de meio-período mais ridículo possível. Um tópico recorrente nas conversas entre eles é a discordância sobre a possibilidade de homens e mulheres serem apenas amigos. Charlie acredita ser um fato inconcebível, enquanto Bailey acha que o menino é cético demais. Observando as interações de uma dupla de colegas de trabalho, os dois decidem apostar se eles acabarão se envolvendo ou permanecerão apenas amigos.

Inés Suárez é uma jovem e humilde costureira espanhola que embarca para o Novo Mundo em busca do marido que se foi, obcecado por seus sonhos de glória, para o outro lado do Atlântico. Ela deseja também viver uma vida de aventuras, vedada às mulheres na pacata sociedade do século XVI. Na América, Inés não encontra seu marido, mas sim um grande amor: Pedro de Valdivia, mestre de campo de Francisco Pizarro, com quem Inés enfrenta os riscos e as incertezas da conquista e da fundação do reino do Chile. Em Inés da minha alma (Bertrand, 308 pp, R$ 79,90 – Trad.: Ernani Ssó), romance épico inspirado em uma história real, o alento do amor concede uma trégua à rudeza, à violência e à crueldade de um momento histórico inesquecível. Através da densa narrativa de Isabel Allende o leitor pode confirmar que a realidade pode ser tão surpreendente ou mais que a melhor ficção, e igualmente cativante.

Ibrahima Balde é ainda menino quando seu pai subitamente morre. Como filho mais velho, ele é obrigado a deixar sua aldeia no interior da Guiné para encontrar trabalho e sustentar a família. Longe de casa, e sempre sozinho, Ibrahima passa a exercer diversos ofícios. Quando enfim consegue um emprego como aprendiz de caminhoneiro, ele descobre que Alhassane, seu irmão mais novo, abandonou a escola e fugiu para a Líbia, perseguindo o sonho de ganhar dinheiro na Europa e ajudar a família. Deixando tudo para trás, Ibrahima segue os passos de Alhassane com o objetivo de convencê-lo a voltar para casa e concluir os estudos. A longa viagem, cheia de dificuldades, e por vezes realizada a pé, leva-o a Mali, Argélia, Líbia, Marrocos, passando pelo deserto do Saara e pelos campos de refugiados do Norte da África. No deserto, ele é mantido em uma prisão que funciona como mercado de escravizados. Na Líbia, novamente preso, é vendido a um criador de galinhas, mas foge pela segunda vez. Só então, ao chegar a um acampamento na Argélia, descobre que seu irmão pode ter desaparecido ao tentar atravessar o Mediterrâneo. Angustiado, oprimido pela culpa e incapaz de voltar para casa, Ibrahima decide embarcar em um bote inflável em direção à Europa. O autor do livro, Ibrahima Balde, foi realmente resgatado no mar e encontrou abrigo provisório no País Basco, na Espanha. Com base em sua história de vida, contada ao bardo Amets Arzallus Antia, Meu irmãozinho (Todavia, 160 pp, R$ 59,90 – Trad.: Estebe Ormazabal) é uma obra que retrata o o longo processo e a vivência imigrante.