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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Guilherme Sobota e Talita Facchini, 28/05/2024
No último dia 22, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que inclui as bibliotecas públicas e comunitárias no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) – segundo o FNDE, autarquia do Ministério da Educação que faz a gestão do Programa, as bibliotecas vão receber os livros com base nas escolhas das escolas da rede de ensino em que estão localizadas, assim como de acordo com os critérios técnicos estabelecidos pelo MEC. A estimativa é que a iniciativa represente um incremento de R$50 milhões no Programa anualmente. Em conversa com o PublishNews, o secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piúba, explicou que o próximo passo para o PNLD + Bibliotecas Públicas e Comunitárias – como deverá ser chamado esse âmbito do Programa – é instaurar uma portaria interministerial, entre Educação e Cultura, definindo a necessidade de cadastro das bibliotecas no Sistema Nacional de Biblioteca Públicas. “Temos, então, a possibilidade de – nas compras sistemáticas anuais do PNLD – essas bibliotecas estarem recebendo o seu acervo. São pouco mais de 500 volumes, no mínimo, por ano, para cada biblioteca”, conta Piúba. Com a iniciativa, segundo o secretário, o PNLD amplia as possibilidades de acesso à leitura para quem já saiu da escola e recupera seu sentido original. Ele frisa também que a inclusão das bibliotecas no PNLD é uma ação complementar e que não deverá substituir os métodos tradicionais de aquisição de acervos. “Ela só tem efeito numa questão de valor. A estimativa que o FNDE traz é de um crescimento anual de R$ 50 milhões a mais do que o PNLD já tem de investimento”, adianta. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.
PublishNews, Talita Facchini, 28/05/2024
País Convidado de Honra da 76ª Feira do Livro de Frankfurt (16 a 20 de outubro), a Itália apresentou o projeto literário e cultural que levará para o evento e o design do seu pavilhão. A Itália foi anunciada como Convidada de Honra em 2018 e deveria ter sido homenageada em 2023 – se não fosse a pandemia. Desde então, o país vem preparando sua programação para a maior feira do setor. Nesse tempo, por exemplo, mais de 150 novas publicações em italiano já foram publicadas em alemão como parte do programa Guest of Honor. “Muitas editoras aproveitam a aparição como Convidado de Honra como uma oportunidade para convidar autores de seu programa para Frankfurt. O público da feira pode, portanto, esperar uma diversificada e numerosa jovem voz literária da Itália”, comentou Juergen Boos, diretor do evento. Quarta indústria editorial da Europa, a Itália levará para Frankfurt mais de 100 autores e convidados reunidos num programa que visa ligar a tradição centenária da cultura, arte e criatividade italiana com uma visão para o futuro: “a beleza do que foi com a realidade do que é e o potencial do que será”. Autores como Claudia Durastanti, Igiaba Scego, Vincenzo Latronico, Ginevra Lamberti e Anna Giurickovic Dato foram confirmados para o evento de outubro. O Pavilhão do convidado de honra está sendo projetado pelo arquiteto italiano Stefano Boeri, que trará para o espaço o conceito de uma “praça italiana”. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
PublishNews, Guilherme Sobota, 28/05/2024
O escritor e jornalista Gonçalo Junior retomou um de seus trabalhos iniciais para lançar uma edição revista e ampliada de A guerra dos gibis: A formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, de 1933 a 1964 – lançada no fim de 2023 pela Conrad. O livro conta um capítulo fundamental do quadrinho no Brasil, inserido no contexto autoritário, no qual os empresários da mídia detinham um poder enorme sobre a circulação de obras, e no qual a influência cultural norte-americana começava a se consolidar por aqui e também em outras partes do mundo. Com o auxílio da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional – entre outras facilidades da web, ausentes quando da feitura inicial no livro nos anos 1990 –, Gonçalo conseguiu descobrir novas informações e chegou a acrescentar um capítulo inteiro no livro. Sobre essas questões, Gonçalo Junior respondeu a três perguntas do PublishNews. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 28/05/2024
A obra Coronel Mostarda com o castiçal na biblioteca, da autora Juliana Giacobelli, foi a vencedora da primeira edição do Prêmio Amazon de Literatura Jovem, realizado pela Amazon Brasil em parceria com a HarperCollins. O anúncio foi feito nesta segunda (27), em uma cerimônia na Unibes Cultural, em São Paulo, que reuniu autores, jornalistas, agentes e influenciadores do nicho literário brasileiro. “A autora tem uma ótima habilidade na construção de sua narrativa e muita criatividade para renovar o gênero, criando diálogos de forma natural e personagens bem construídos para o público jovem. Juliana traz também representatividade para a causa LGBTQIA+ em seu livro, e isso nos faz acreditar em dias melhores”, comenta Stefano Volp, um dos jurados da premiação. “A publicação do livro da Juliana também é motivo de muita celebração e orgulho para o grupo HarperCollins Brasil. A obra será lançada na próxima Bienal do Livro de São Paulo, junto com nosso novo selo YA, que nos aproximará cada vez mais desse público. Este selo é uma das maiores apostas do ano para a editora”, destaca Leonora Monnerat, CEO do grupo HarperCollins Brasil. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 28/05/2024
Os organizadores da Feira do Livro de Frankfurt, que ocorre entre os dias 16 e 20 de outubro, estão criando uma nova plataforma online chamada Frankfurt Connect, que tem como objetivo disponibilizar digitalmente mais serviços e recursos B2B (entre empresas) da feira durante todo o ano. A organização se refere a ela como “um LinkedIn para publishing” e enfatiza o potencial de mídia social para o desenvolvimento do segmento. Ann-Kristin Oestreicher, gerente sênior de marketing da Feira, diz que o nome do serviço reflete o contexto central do evento enquanto criador de conexões, e facilitador no acesso a novos conhecimentos e reuniões de negócios. “Isso sempre esteve em nosso DNA”, diz Oestreicher. “É o núcleo de nosso modelo de negócios. Mas agora estamos desenvolvendo isso de forma mais ampla. Levaremos o que torna única nossa feira comercial para o espaço digital durante os dias da feira e para além de outubro, pelo resto do ano". “Com o Frankfurt Connect, possibilitaremos encontros casuais com os quais nossos clientes estão familiarizados em sua experiência cotidiana em feiras de negócios”, diz ela, “e levaremos esses encontros para o próximo nível, digital. Com o 'Badge Scan', poderemos escanear o passe da feira de livros de um novo contato", por exemplo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Ricardo A. Fernandes*, 28/05/2024
Prêmios literários são importantes para divulgar a literatura. Obras da escritora Conceição Evaristo, recentemente laureada com o Troféu Juca Pato, e de Itamar Vieira Junior, vencedor do Jabuti e do Oceanos em 2020, ganharam ainda mais notoriedade após o reconhecimento dos autores e seus livros. Na América Latina, um dos eventos mais tradicionais é o Prêmio Literário Casa de las Américas. A 64ª edição, cujo resultado saiu no final de abril, reconheceu a novela Buenos Aires, fin de otoño, de Guillermo Adrián Paniaga, a peça de teatro La piel de la tierra, de Marina Jurberg, o ensaio Hace tiempo que caminas. El testimonio andino de la violencia política em el Perú, de Betina Sandra Campuzano e o livro para crianças e jovens El latido de los días, de Mario Carrasco. As obras serão publicadas pela editora da Casa. Este ano, tive a satisfação de fazer parte do corpo de jurados, como representante da União Brasileira de Escritores (UBE). A instituição tem um longo vínculo com o Brasil. Em 2025, assim como em 2023, haverá uma categoria para autores brasileiros. Será a chance de fazer parte da exclusiva lista de vencedores. Mas a relação com nosso país vai além dos prêmios. Na biblioteca da Casa, é possível ter contato com dezenas de milhares de exemplares de literatura de cordel, além de traduções de autores como Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade, entre outros. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.
PublishNews, Redação, 28/05/2024
Nesta terça-feira (28), às 19h, o psicanalista Joel Birman recebe Jurandir Freire e Francisco Bosco na Livraria da Travessa do Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro /RJ) para bate-papo e sessão de autógrafos de novo livro Guerra e política em psicanálise (Ed. Civilização Brasileira). No livro, o psicanalista refaz o percurso freudiano sobre o conceito de guerra e suas relações com a política e propõe crítica a relações polêmicas desta com o movimento psicanalítico. Joel Birman tenta compreender as estruturas sociais e políticas que explicariam por que, após cem anos de paz na Europa – entre as Guerras Napoleônicas e a Primeira Guerra Mundial –, as sociedades mais evoluídas promoveriam um novo banho de sangue e por que as massas aceitavam com tanta facilidade colocar sua vida a serviço das elites. O autor, que venceu três vezes o Prêmio Jabuti, contextualiza a obra em temas atuais como o conflito na Palestina. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 28/05/2024
Ideias e formas virais (Edições Sesc, 296 pp, R$ 72), organizado por Alvaro Machado, é uma coletânea de artigos de críticos e pesquisadores como Veronica Stigger, Sérgio de Carvalho e Gutemberg Medeiros (1964-2023) com ensaios sobre artistas como Flávio de Carvalho, Mário de Andrade e Patrícia Galvão. Traz, ainda, a participação especial de José Celso Martinez Corrêa (1937-2023), em texto sobre O rei da vela e outras peças de Oswald de Andrade. Cada capítulo começa com um texto-síntese, seguido de transcrições e análises entremeadas por uma rica seleção de imagens que documentam os temas em discussão. Na introdução, Alvaro Machado traça um panorama da “fascinante aventura da modernização cênica brasileira, sobretudo no Rio de Janeiro das décadas de 1920 e 1930”: como essa cena se relaciona com a performatividade dos modernistas de 22 e como o espírito da Semana influenciou os movimentos cênicos e artísticos das décadas posteriores. “O leitor encontrará neste volume inúmeras evidências da importância das artes do espetáculo para as iniciativas de inovação nos processos criativos e a ampliação das referências cênicas, musicais e visuais nos anos 1920-1930, assim como no contexto da contracultura, quando a Tropicália, o Cinema Novo e a poesia concreta concorreram para o resgate do modernismo”, adianta Orna Levin na orelha da obra.
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O poder da autorresponsabilidade
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Café com Deus pai - 2024
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Orar faz muito bem!
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É assim que acaba
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One Piece 3 em 1 Vol. 1
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Café, suor e lágrimas
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O trem tá feio
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A biblioteca da meia-noite
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O caderno de maldades do Scorpio
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Tudo é rio
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PublishNews, Redação, 28/05/2024
A Primeira Guerra da Indochina (1946-1954) é pouco tratada no Brasil. Ela marca a derrota da potência imperialista francesa para o exército vietnamita, ocasionando a independência de Laos, Camboja e Vietnã, este dividido em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul. Como se deu a derrota francesa? Quais os interesses envolvidos à época? Quem eram os personagens? Quais as consequências? Em Uma saída honrosa (Manjuba, 144 pp, R$ 64 – Trad.: Sandra M. Stroparo), o escritor Éric Vuillard, vencedor do Prêmio Goncourt em 2017, descreve como a França, numa impressionante reviravolta da história, é derrotada por uma pequena nação em batalhas que envolvem enormes perdas humanas. Vuillard narra a luta dos vencidos e a revolta de um povo explorado, revela a vasta teia de interesses econômicos e geopolíticos, e dá vida a toda uma galeria de personagens: plantadores de seringueira, generais franceses, políticos e banqueiros em Paris. Uma saída honrosa é uma narrativa que nos permite entender como, ainda nos dias de hoje, buscamos saídas honrosas para conflitos como os da Ucrânia, Iêmen, Líbia, Síria e Israel. Até mesmo, para a ainda forte presença francesa na África. Toda a história que se segue vem de palavras de poder, relatórios de fiscais do trabalho (fonte da história dos insuportáveis abusos sofridos pelos trabalhadores indochineses nas fábricas da Michelin), discursos de deputados, conversas casuais, correspondência oficial, entrevistas na televisão e declarações aterradoras de membros do conselho de administração do Banco da Indochina.
PublishNews, Redação, 28/05/2024
O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. Ao longo de quatro semanas (de 15 de janeiro a 12 de fevereiro de 1977), expoentes negros da música, das artes plásticas, da dança e do teatro se apresentaram em Lagos, na Nigéria. O coração do festival era, no entanto, o colóquio que reuniria centenas de intelectuais de todas as partes do mundo e que abordaria o legado da colonização e a situação dos afrodescendentes no mundo, com forte participação dos EUA e do Brasil, onde se encontravam (e ainda se encontram) as maiores comunidades negras fora da África. Mas o Brasil vivia uma ditadura já de 13 anos, com toda sorte de violações dos direitos humanos, censura e impedimentos de manifestações, milhares de cidadãos exilados e onde um indivíduo poderia ser preso apenas por não estar com seu documento de identidade (principalmente se fosse negro ou pardo). Quando Abdias Nascimento, ativista, homem de teatro (criador do Teatro Experimental do Negro) e professor da Universidade do Estado de Nova York, decidiu participar do colóquio, o governo brasileiro declarou-lhe guerra. Sitiado em Lagos (Perspectiva, 144 pp, R$ 49,90) é o registro dessa guerra. Abdias Nascimento não apenas denuncia o cerceamento que lhe é imposto, como expõe a pressão diplomática e as calúnias de que o Itamaraty faz uso junto às autoridades e à imprensa nigerianos visando impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil, em particular a violência contra sua população negra, vítima do insidioso racismo do país.
PublishNews, Redação, 28/05/2024
A história do gueto de Varsóvia começa em 12 de outubro de 1940, Yom Kipur daquele ano, quando as autoridades nazistas ordenaram a transferência de todos os judeus da cidade polonesa para um perímetro fechado. A opressão terminaria exatamente 948 dias depois, com o extermínio dos últimos resistentes e a dinamitação da Grande Sinagoga, localizada na rua Tłomackie. É o fim da maior comunidade judaica da Europa, a única que ofereceu resistência armada à crueldade. A descrição dessa resistência com meios extremamente parcos e na verdade desesperada é um marco da perseverança humana e símbolo do enfrentamento possível e necessário a estruturas opressoras, ontem, hoje e sempre. O autor Bruno Halioua apresenta também com pormenores os momentos anteriores à instituição do gueto, com a escalada da violência e da barbárie, que culminariam na erradicação. Com base nos testemunhos escritos durante e após o período em questão, Halioua narra a vida cotidiana de mais de 380 mil pessoas (isto é, cerca de 30% da população de Varsóvia à época): a multiplicação das medidas antijudaicas, os estratagemas para comer, trabalhar, rezar apesar do inferno, a coragem necessária para resistir à máquina de morte criada pelo Terceiro Reich. Para o regime nazifascista no poder, o gueto de Varsóvia, com todo seu simbolismo, representa por si só um recuo inadmissível que será combatido a ferro e a fogo. Os 948 dias do gueto de Varsóvia (Estação Liberdade, 256 pp, R$ 69 – Trad.: Luciano Vieira Machado) é um livro indispensável a todos aqueles que desejam compreender melhor esse trágico episódio do século XX.
PublishNews, Redação, 27/05/2024
O diário de Anne Frank é um dos textos mais conhecidos, traduzidos e estudados de todos os tempos. A força do testemunho de Anne, a sua vontade de viver e seu extraordinário talento como escritora comoveram leitores ao redor do mundo. Graças a ele, sabemos tudo sobre o Anexo Secreto, onde Anne passou 761 dias terríveis e o nome dos cidadãos holandeses que, arriscando a vida, ajudaram a esconder famílias judias. Porém, a história da mais importante deles, Bep Voskuijl, permaneceu desconhecida até agora. Bep tornou-se particularmente apegada a Anne e enfrentou todo tipo de perigos para ajudar os Frank. Seu nome aparece com frequência no diário, mas muito pouco se sabe sobre ela. O livro O último segredo de Anne Frank (Crítica, 320 pp, R$ 99,90 – Trad.: Claudio Carina), de Joop van Wijk-Voskuijl e Jeroen De Bruyn, é uma narrativa comovente e cheio de detalhes inéditos que reconstrói sua vida até mergulhar no fatídico mistério, ainda sem solução, do telefonema que levou à prisão, em 4 de agosto de 1944, de Anne e sua família. Bep sabia a verdade sobre a pessoa que marcou o destino de sua jovem amiga? Será que aquela terrível traição teria sido cometida por alguém muito próximo dela? Narrado pelo filho de Bep, este livro nos mostrará o Anexo Secreto de forma nunca antes vista. E a maneira que um trauma histórico é herdado de geração a geração e como, por vezes, guardar um segredo dói muito mais do que revelar uma verdade vergonhosa.
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