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PublishNews 21/11/2022
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PublishNews, Redação, 21/11/2022

Paraty se transforma quando as tendas da Flip, os livros e o público invadem suas ruas. A edição de 2022, que começa nesta quarta-feira (23), celebra os 20 anos da festa, trazendo para o centro de seus debates a pluralidade de visões e sensibilidades que estão em jogo na contemporaneidade. A Flip traz novamente uma curadoria coletiva, desta vez com um trio: Milena Britto, professora na Universidade Federal da Bahia; Fernanda Bastos, jornalista, tradutora e editora de livros; e Pedro Meira Monteiro, professor brasileiro na Universidade de Princeton. Neste episódio do Podcast do PublishNews, conversamos com dois deles, Fernanda e Pedro. No bate-papo, falamos sobre expectativas, sobre os desafios, sobre a autora homenageada, Maria Firmina dos Reis, sobre o impacto da Flip e de toda movimentação que o importante evento literário leva para Paraty, sobre a escolha dos convidados, das possibilidades de uma curadoria coletiva, entre outros temas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota e ouvir o episódio.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

A Feira do Livro de Frankfurt – considerada a maior e mais importante feira do setor – terminou sua 74ª edição no último mês e rendeu bons resultados para as editoras brasileiras participantes da comitiva organizada pelo Brazilian Publishers – projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado por meio de uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A delegação brasileira representada por 21 editoras estabeleceu mais 170 novos contatos comerciais com representantes editoriais de outros países, além de US$ 928 mil em novos negócios, somando tanto acordos já fechados para a venda de livros físicos e de direitos autorais quanto novos contratos a serem acertados nos próximos 12 meses. Participaram da feira as editoras Ciranda Cultural, Girassol, Telos, Cedic International, Mil Caramiolas, Editora Melhoramentos, Faro Editorial, Clube de Autores, University of São Paulo Press -- Edusp, Callis, Biblioteca do Exército, Editora Rua do Sabão, Rota Imaginária, Todavia, Imeph, Editora Unesp, V&R Editora, Bienal de Quadrinhos de Curitiba, Global Editora, Ozé Editora e Todolivro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

Na semana da Flip, o assunto não tinha como sair de Paraty. Percorrendo as ruas de pedras da cidade fluminense, os principais jornais noticiaram desde a programação da Festa até os principais autores que estarão presentes na programação da cidade. O Estadão destacou o ator e escritor Lázaro Ramos, uma das atrações deste ano. O escritor lançará seu primeiro livro de literatura juvenil em Paraty, intitulado Você não é invisível, pelo selo Objetiva. A Folha falou de sua casa na festa, a Casa Folha. No décimo ano seguido de participação do jornal, as atrações prometem reunir encontros do jornalismo cultural, além de escritores e intelectuais de relevância internacional. O Globo fez questão de destacar, em três matérias diferentes, as principais informações da Flip. A primeira matéria foca nos principais nomes da feira, além do significado econômico e cultural da edição deste ano, com orçamento de R$ 6 milhões. A segunda matéria destacou a programação principal do evento na íntegra. E, por fim, Ancelmo Gois falou da representatividade na Festa, que terá canto e percussão do Bumba Meu Boi nas ruas de Paraty, e também deu destaque à participação de Itamar Vieira Junior na Flip. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

A já tradicional Casa Paratodos estará presente na Flip 2022 em uma parceria entre as editoras Dublinense, Nós, Tabla, Relicário, Ímã Editorial e Macondo, pelo terceiro ano na Galeria Aecio Sarti (Rua Dr. Samuel Costa, 254). As editoras pretendem mostrar suas obras e autores que participarão da programação. “Permanece a ideia de fazer uma ocupação sutil do espaço, na qual as obras de arte coexistam com programação literária intensa que vamos oferecer e também com a livraria que será montada dentro da galeria, vendendo exclusivamente livros das seis editoras parceiras da Casa. Não vejo a hora”, explica Gustavo Faron, editor e cofundador da Dublinense. A programação diversa terá nomes como Marcelino Freire, Pedro Meira Monteiro, Luiz Mauricio Azevedo, Mariana Sanchez, Stephanie Borges, Ana Rüsche, Oscar Nestarez, Leonardo Piana, Rodrigo Rosp, Mariana Salomão Carrara, Alê Garcia, Natalia Borges Polesso, Henrique Schneider e Natalia Timerman. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota e a programação completa da Casa.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

A ilustradora e quadrinista brasileira Mary Cagnin acusou de plágio os criadores da série 1899, nova produção da Netflix com destaque global. Seu post no Twitter apontando as semelhanças entre o seu quadrinho Black Silence, publicado em 2017, já tinha cerca de 300 mil curtidas e compartilhamentos na manhã desta segunda-feira (21). Os autores da série – os roteiristas alemães Jantje Friese e Baran bo Odar – também se manifestaram e negaram qualquer possibilidade de plágio. Após apontar similaridades entre o quadrinho e a série, Cagnin explicou sua principal suspeita: “Em 2017 fui convidada pela embaixada brasileira a participar da Feira do Livro de Gotemburgo, uma feira internacional muito famosa e influente na Europa. Participei de painéis e distribuí o quadrinho Black Silence para inúmeros editores e pessoas do ramo. Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês”, escreveu nas redes sociais. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Paulo Tedesco, 21/11/2022

O Brasil voltou, para felicidade geral da nação e para esperança de todos. E voltou num degrau maior, agora como exemplo de democracia, resistência, e principalmente com maturidade, sem estardalhaço ou pirotecnia. O mundo todo nos olha e as cabeças progressistas se perguntam, afinal, como a democracia exemplar, que era a estadunidense, modelo a ponto de influenciar globalmente outras nações, de repente cede para uma nação tão contraditória como o Brasil? A resposta é que o povo elegeu diretamente, voto a voto, e numa nação continental, recheada de desigualdades, seja em tecnologia, seja com suas sociais e econômicas, um novo presidente do executivo, renovou suas câmaras federais, trocou para novos governadores e suas câmaras estaduais, e trouxe vida nova pelos próximos quatro anos. Enfim, fizemos o dever de casa após as ditaduras militares e ao militarismo tão comum no século XX. E não é pouco, não mesmo. Mas também renovamos ELETRONICAMENTE, de forma segura, transparente e até com acessibilidade, ou seja, tinha imagem colorida do candidato e candidata e ainda audiodescrição na tela da urna! Portanto, de forma inovadora e sem sequer uma vírgula a ser contestada, demos um espetáculo de vida política. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

O caminho de um livro, entre a escrita e a chegada às mãos dos leitores, é longo. São muitas as etapas que uma obra percorre antes de ser lida pelo público final. Um jogo na Flip (23 a 27/11) vai esmiuçar todo esse trajeto. É o Se joga no Livro, projeto idealizado pelas editoras Oficina Raquel e Caraminhoca e pelo jornalista e curador Leonardo Neto, que ficará instalado no Areal do Pontal, faixa localizada do outro lado do canal que divide o centro histórico de Paraty. No jogo de tabuleiro com dimensões humanas, o participante joga um dado para se mover entre as etapas do game, passando por todas as etapas de produção de um livro. Ao fim, os que finalizarem todo o percurso ganharão prêmios. A ideia por trás do jogo – que integra a programação oficial do Educativo Flip – é mostrar ao leitor que muitas pessoas são envolvidas na confecção de um livro, passando pelos autores, agentes literários, tradutores, ilustradores, preparadores, revisores, diagramadores, capistas, editores, distribuidores, livreiros, etc. “O caminho é mesmo longo e, muitas vezes, isso não fica claro para o leitor final. Com o jogo, queremos mostrar isso e valorizar o objeto livro”, explica Raquel Menezes, idealizadora do jogo. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

O cinema – e as séries – continuam com o poder de acelerar as vendas de livros. A Rocco divulgou que esgotou todo o estoque que tinha de Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, de Clarice Lispector, depois que a adaptação da obra estreou nas telonas brasileiras. O filme, dirigido por Marcela Lordy e produzido pela bigBonsai, está há dois meses em cartaz. Em cena, Simone Spoladore vive o papel de Lóri, uma mulher que precisa fazer uma viagem ao fundo de si mesma para aprender a amar e a experimentar afetos e prazeres sem culpa. Considerado um romance de formação feminino, o livro acompanha a jornada interna de Lóri e seu envolvimento com Ulisses, um professor de filosofia. “É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. Uma jornada de investigação íntima, de cara a cara com a angústia e a dor, numa trajetória só possível pelo encontro, troca e aprendizado entre os dois”, completa a sinopse do filme. Uma nova tiragem do livro está sendo impressa a toque de caixa para reabastecer as lojas do país e atender os fãs de Clarice e do filme, cujo trailer você confere clicando aqui.

“Escrevo para aqueles que limpam os banheiros e lavram o solo e andam pelos piquetes. Para os famintos, os enjaulados, os desconsiderados, os que se apegam – escrevo para você. Escrevo porque amo frases e amo mais a liberdade.”
Imani Parry
Escritora americana
1.
É assim que começa
2.
É assim que acaba
3.
O verdadeiro Ho'oponopono
4.
Algoritmos do Universo
5.
Nas pegadas da alemoa
6.
Minutos de sabedoria
7.
Você aguenta ser feliz?
8.
A hipótese do amor
9.
Passaporte 2030
10.
O poder da autorresponsabilidade
 
PublishNews, Redação, 21/11/2022

O Sesc estará presente em mais uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) com programação de 24 a 27 de novembro. Serão oferecidas mais de 40 atrações, como cafés literários, apresentações de música e teatro, contação de histórias, saraus e oficinas criativas compõem a programação gratuita, realizada em três espaços da cidade: Sesc Caborê, Sesc Santa Rita e Casa Edições Sesc. “Retornar à Flip presencialmente, depois da pandemia, é um momento incrível. E, nesse ano, vamos levar mais uma vez a Paraty uma amostra de nossa atuação no estímulo à cultura e à literatura, além de oferecer ao público atrações que representam a diversidade do nosso país. Estamos ansiosos para receber muitos visitantes e apresentar um Brasil múltiplo em nossas unidades”, destaca a diretora de programas sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha. Clique no Leia mais e veja a programação completa.

PublishNews, Redação, 18/11/2022

O canal Arte1 transmitirá todas as mesas da 20ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Neste ano, o evento ocorre de 23 a 27 de novembro e retorna às ruas da cidade fluminense com debates, encontros e leituras de protagonistas dos pensamentos e reflexões que movem a contemporaneidade. A transmissão da maioria das mesas acontecerá ao vivo, com exceção da mesa das 20h30, que será exibida na TV no mesmo dia, à meia-noite. Além disso, a revista semanal produzida pela equipe do canal, Arte1 Em Movimento, dedica um programa todo ao evento em Paraty (RJ). O especial sobre a 20ª Flip estreia em 1º de dezembro, às 21h30. A 20ª Flip homenageia a autora Maria Firmina dos Reis, nascida em São Luís, em 1822, considerada a primeira romancista negra do país. Três curadores respondem pela seleção dos participantes das mesas: a jornalista gaúcha Fernanda Bastos, o professor paulista Pedro Meira Monteiro, que trabalha atualmente em Princeton, e a professora baiana Milena Britto. Entre os destaques desta edição está a escritora francesa Annie Ernaux, vencedora do Nobel de Literatura deste ano. A argentina Camila Sosa Villada e o chileno Benjamin Labatut vêm ao Brasil falar da dissolução de fronteiras entre os gêneros literários. E a brasileira Amara Moira participa da Flip para levantar a questão dos limites entre vida pessoal e literatura. Clique aqui e saiba como assinar o canal. Clique em Leia mais para conferir a programação completa do canal.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

Hoje (21), o oftalmogista e escritor Almir Ghiaroni lança seu novo livro, Sem luta não se vive, publicado pela Gryphus Editora, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 - Store 205 A – Rio de Janeiro / RJ), a partir das 18h. Antes, às 17h, haverá bate-papo, mediado pelo jornalista Ancelmo Góis, com o autor e o acadêmico e professor Arnaldo Niskier (Academia Brasileira de Letras), que assina o prefácio. Num pano de fundo que é a cidade do Rio de Janeiro, onde episódios de violência urbana, ação das milícias e outros desvios sociais próprios das grandes metrópoles concorrem com as belezas naturais locais, Herculano Fagundes, personagem principal da trama, conhece Patricia. Herculano ajuda a moça em um assalto; só que a família da jovem carregava conflitos maiores que imaginava. Almir Ghiaroni nasceu no Rio de Janeiro. Formou-se em Medicina pela UFRJ e é mestre em Oftalmologia por essa universidade, além de doutor pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Foi vencedor do Prêmio Varilux três vezes. Desde 2018 é coordenador das sessões de Oftalmologia do Centro de Estudos do Hospital Copa Star É autor de As cores da vida (2004), Elos invisíveis (2006), Uma vida não basta (2012). Sem luta não se vive é seu quarto romance.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

Quando se apresenta nas competições de poesia em slams em todo o Brasil, Midria esbraveja, ironiza, discute a condição de mulher negra, o colorismo e o racismo. Mas desde a sua entrada nos slams, ela questiona: onde fica o lugar do acalanto para as mulheres negras? O questionamento abriu espaço para a pesquisa dessa poeta, slammer e cientista social e resultou no livro Cartas de amor para mulheres negras (Jandaíra, 80 pp, R$ 45). Escrito durante uma residência artística autônoma na Terra Afefé, localizada na cidade de Ibicoara (BA), o livro sintetiza uma visão importante de como a autora toca o mundo: buscando o afeto como paradigma, em detrimento da dor. Quando perguntadas sobre como se descobriram negras em uma matéria para o Buzzfeed, diversas pessoas responderam que descobriram após sofrerem um episódio de racismo. Se o que define as pessoas negras continuar a ser a dor do racismo, o caminho coletivo está fadado ao fracasso. Por isso, Midria acredita que as pessoas negras precisam se cuidar, se curar como coletivo e como subjetividades, pois não há espaço para revolução quando se está adoecida, deixando pedaços pelo caminho. A obra será lançada nesta quarta (23), durante a Flip, na sequência da mesa de abertura do evento, que conta com a participação da autora, ao lado de Ana Flávia Magalhães Pinto (DF) e Fernanda Miranda (BA).

PublishNews, Redação, 21/11/2022

Em O negro visto por ele mesmo (Ubu, 256 pp, R$ 69,90), uma coletânea organizada pelo professor da Universidade Federal de Goiás Alex Ratts, o leitor encontrará textos críticos, entrevistas e a prosa poética de Beatriz Nascimento – intelectual e ativista negra que marcou o universo artístico-cultural da diáspora africana e a história do movimento negro no cenário nacional. Neles, Beatriz tece sérias reflexões que oferecem uma imagem prismática não só da experiência íntima das pessoas negras na universidade e na cena cultural brasileira como também das representações midiáticas e historiográficas que lhes são devolvidas dia após dia por uma sociedade racista e em negação quanto ao próprio racismo. Como existir em um contexto em que a própria existência – passada, presente e futura – é cotidianamente negada? Em que consiste o esforço para estabelecer a própria imagem, reivindicar o próprio imaginário? São essas algumas das perguntas implícitas em O negro visto por ele mesmo, registro precioso sobre o que é ser negro, e se perceber negro, no Brasil. Esta edição, que inclui vários textos inéditos, também conta com prefácio de Alex Ratts, posfácio de Muniz Sodré, orelha de Renata Martins, texto de Bethania Nascimento Freitas Gomes e imagem da capa de Abdias Nascimento.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

A chegada de milhares de estudantes negros às universidades nas últimas duas décadas; a recente e enorme difusão da obra de Frantz Fanon, o fundamental pensador antirracista e anticolonial; a busca por uma ancestralidade cujos registros foram apagados pelos escravizadores; as tradições familiares; o espaço movediço dos negros que dispõem de recursos materiais, mas que ainda assim estão sujeitos ao preconceito e à ofensa. Tudo isso aparece no romance No canto dos ladinos (Todavia, 112 pp, R$ 54,90) que oferece um painel singular da vida contemporânea brasileira. A obra enfeixa e dá sentido a um conjunto de histórias que vão compondo um quadro muito original. São personagens que vivem em bairros afluentes, viajam para conferências no exterior, frequentam bons restaurantes. Um traço em comum é sua negritude. Outro, o fato de serem figuras difíceis de acomodar nos padrões sociais — e ainda racistas — do Brasil. "E no Brasil pode ser bem estranho um negro sentar-se num restaurante chique de um bairro de classe alta, usando uma roupa descolada, indo tomar um café da manhã no dia seguinte à virada de ano. Esse é um hábito para brancos brasileiros", diz a certa altura um personagem do livro.

PublishNews, Redação, 21/11/2022

Como o arsenal do conhecimento científico e social justifica o assassinato de pessoas pretas? Homo modernus — Para uma ideia global de raça (Editora Cobogó, 480 pp, R$ 89) apresenta uma análise da força política do racial na sociedade contemporânea. O livro, escrito originalmente em inglês e publicado em 2007 nos Estados Unidos, se tornou fundamental para a compreensão da teoria inovadora da pensadora negra-brasileira Denise Ferreira da Silva – escritora, artista e professora interdisciplinar de grande relevância internacional – sobre as questões éticas do presente global. Nas palavras de Saidiya Hartman, escritora e professora da Columbia University, “é um estudo brilhante sobre o papel essencial da raça na modernidade global” e “um dos grandes textos dos Estudos Negros [Black Studies]”. Remontando à história da filosofia moderna, de Descartes a Herder, e dialogando com mulheres pensadoras contemporâneas como Bell Hooks, Judith Butler e Kum-Kum Bhavnani, a autora desafia os modos usados para entender a subjugação racial e reformula a figura central dos relatos éticos – o conceito do homo modernus, isto é, a consciência global/histórica. Como define Jorge Vasconcellos, professor da UFF e teórico-ativista do Coletivo 28 de Maio, “a autora nos propõe com sua obra de pensamento e com suas práticas artísticas — ferramentas teóricas e sensíveis que se transformam a um só tempo em armas de investigação acadêmica e usina conceitual libertária”. Ao confrontar radicalmente as formas de compreender a racialidade, Homo Modernus, com um texto poético e incisivo, é tanto uma poderosa investigação acadêmica quanto um experimento para pensar e viver o mundo hoje.

 
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