
De acordo com o processo, estão em questão uma série de artigos do jornal norte-americano — incluindo um editorial anterior às eleições de 2024 que classificava Trump como “inapto para o cargo” — e o livro Perdedor sortudo: como Donald Trump desperdiçou a fortuna do pai e criou a ilusão de sucesso, lançado em 2024 pela Penguin.
Os advogados afirmam que as obras teriam sido publicadas de forma “maliciosa”, com “distorções e falsificações sobre o presidente Trump”. O processo também sustenta que houve prejuízo direto à sua reputação pessoal e empresarial, com reflexos negativos no valor de mercado de suas companhias e em suas perspectivas financeiras futuras.
Nas últimas semanas, o jornal publicou matérias sobre as relações supostamente próximas entre Trump e o ex-financista Jeffrey Epstein (1953-2019), envolvido em escândalo de tráfico sexual de menores, entre 2002 e 2005. O republicano já havia avisado que processaria o jornal após a veiculação das matérias.
Entre os pontos destacados, está o impacto sobre a Trump Media and Technology Group (TMTG), dona da rede social Truth Social. A defesa do presidente alega que o preço das ações da empresa sofreu forte queda, reflexo da “campanha difamatória” denunciada por Trump.
Até a publicação desta nota, costurada com informações da Reuters e do G1, o New York Times e a Penguin Random House não haviam se manifestado sobre a acusação.