A principal acusação é sobre os flagrantes de infringimento de direitos autorais registrados em obras de ficção escritas no treinamento dos modelos de linguagem. O Authors Guild e os demandantes movem a ação coletiva com o objetivo de representar uma classe de escritores de ficção profissionais “cujas obras brotam de suas próprias mentes e de sua expressão literária criativa”.
Nomes como George R.R. Martin, George Saunders, Elin Hilderbrand, Jodi Picoult, Michael Connelly, Douglas Preston, Scott Turow, John Grisham e Rachel Vail movem o processo junto com a Authors Guild.
A organização afirma ainda que “os réus não podem fugir da Lei de Direitos Autorais para impulsionar seu lucrativo empreendimento comercial, pegando quaisquer conjuntos de dados de livros relativamente recentes que pudessem obter sem autorização”.
O processo ainda observa que o próprio ChatGPT admite o problema quando questionado: “É possível que alguns dos livros usados para me treinar estivessem protegidos por direitos autorais. é provável que alguns dos livros incluídos em meu conjunto de dados de treinamento não tenham sido autorizados para uso... Se qualquer material protegido por direitos autorais fosse incluído em meus dados de treinamento, ele teria sido usado sem o conhecimento ou consentimento do detentor dos direitos autorais”.
Em comunicado à imprensa, o Authors Guild disse que “organizou o processo depois de testemunhar em primeira mão o dano e a ameaça existencial à profissão de autor provocada pelo uso não licenciado de livros para criar grandes modelos de linguagem que geram textos”.
Com as reclamações e ações judiciais recentes, o ChatGPT já apresenta algumas restrições, por exemplo, não trazendo mais citações de livros em suas respostas.