Inglaterra, Escócia e País de Gales investiram, em média, £ 9.982 a cada mil habitantes, em bibliotecas, enquanto ano passado foram £ 11.970.
O dinheiro arrecadado pelas bibliotecas, de fontes como doações, cobranças atrasadas, taxas de reserva, aluguel de materiais de áudio e visual e receita corporativa também diminuiu, caindo 24%.
De acordo com o The Guardian, a quebra do investimento e da receita coloca em xeque as ações dos espaços culturais e seu papel na sociedade britânica. Mesmo com um aumento do interesse da população, o que é visto nas notícias governamentais são outras iniciativas. E pior: as bibliotecas, com esse risco financeiro claro, podem quebrar. E o problema não será apenas cultural, já que esses espaços têm se tornado um refúgio da população em condição de rua nos tempos frios. Se elas entrarem em risco, as pessoas da comunidade também podem, além de perder cultura, perder seus refúgios e qualidade de vida.
Rob Whiteman, diretor-executivo do CIPFA, disse que é “encorajador ver que as visitas às bibliotecas estão aumentando desde a pandemia, mas o mesmo não pode ser dito sobre os níveis de financiamento e receita, que ainda estão atrasados”.
“As bibliotecas certamente têm um caminho difícil pela frente”, continuou ele. “O fato de as visitas presenciais estarem se recuperando mostra que a demanda por serviços de biblioteca ainda é forte. As bibliotecas claramente ainda são valiosas para as comunidades que atendem, mas dada a queda em sua renda, o financiamento sustentado é crucial para que continuem a ser uma parte vital da comunidade".