
Construído com capa e folhas finas de alumínio, protegidas com uma mistura de tratamentos especiais, o livro foi criado para simbolizar a resistência da literatura contra a censura. Desde o ano passado, foram registrados banimentos de livros em 26 dos 50 estados americanos. Em alguns deles, grupos conservadores fizeram simbólicas queimas de exemplares.
A ideia de utilizar o livro de Atwood veio de sua popularidade, pois é best-seller em vários países, e de sua temática, sobre a vida das pessoas oprimidas numa sociedade distópica. A iniciativa foi da editora da obra, Penguin Random House, que destinou o dinheiro arrecadado para a Pen America, sociedade de escritores que está engajada permanentemente em campanhas de liberdade de expressão.
Segundo a entidade, o sucesso do leilão deve abrir uma série de exemplares únicos de obras com o mesmo potencial de irritar alas ultraconservadoras. Estão em estudos produtos diferentes para simbolizar resistência. Por enquanto a ideia é inovar, sem repetir o recurso do livro à prova de fogo.