O início da pandemia no Brasil, entre o fim de março e o início de abril de 2020, explica o elevação vultosa registrada agora em 2021. Em abril do ano passado, o comércio estava fechado em praticamente todo o Brasil e o comércio se rearranjava para fazer seus produtos chegarem aos consumidores.
No acumulado do ano, a GfK registra a venda de 19 milhões de exemplares e faturamento de R$ 845 milhões. Em relação a 2019, isso significa crescimento de 33% em volume e de 22% em valor. Nessa mesma base de comparação, o preço médio do livro ficou 8% mais baixo. O patamar de descontos sofreu aumento e chegou a 23%, acima dos 15,1% registrados no ano passado.
O relatório aponta ainda uma queda da importância dos Didáticos no faturamento global dos estabelecimentos de janeiro a abril. Em 2020, eles representavam 14,5% das receitas apuradas com produtos com ISBN. Em 2021, esse índice caiu para 10,5%. Na comparação abril de 2020 com abril de 2021, essa categoria perdeu 12%.
Já a categoria Concurso Público apresentou crescimento de 173% na comparação mensal. Os livros de Ciências (62%), Literatura Estrangeira (61%), HQ e Jogos (58%), Medicina e Saúde/Psicologia (44%) e Ciências Biológicas (43%) também estão em alta.
A GfK não informa os estabelecimentos monitorados e tampouco distingue as vendas de livrarias físicas e e-commerces. Separa apenas o canal “Livrarias”, onde acomoda os grandes e-commerces, e “Outros”, que reúne supermercados e lojas de autoatendimento. Portanto, os números apresentados no relatório são dados gerais do varejo.
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** Matéria corrigida em 31/05/2021, às 14h37.