Em entrevista ao site da feira, ela compartilhou alguns aprendizados e deu sua opinião sobre o mercado editorial brasileiro. “Infelizmente, ele já estava em crise antes de ser atingido pela pandemia. O pouco investimento em educação faz de nós um país com baixo número de leitores. Em muitas áreas, pudemos observar que muitas coisas estavam piorando ainda mais. Por outro lado, porém, as pessoas em casa começaram a ler mais, inclusive e-books e audiolivros. Isso é um efeito positivo”, disse.
Nos últimos anos, Raquel expandiu o catálogo da editora e fez mudanças significativas no negócio. “Fizemos várias adaptações: investimentos em redes sociais e marketing digital, e passamos a olhar ainda mais de perto todas as oportunidades digitais”, disse, acrescentando ainda que o plano em dezembro de 2020 era publicar 25 livros em 2021, mas que em fevereiro deste ano, resolveu diminuir para 17 livros.
Na entrevista que pode ser lida íntegra clicando aqui, ela ainda fala sobre como é ter uma editora independente, as mudanças ocasionadas pela pandemia e ainda falou sobre a importância dos workshops oferecidos pela Feira e suas expectativas para participar do Frankfurt Rights. A mexicana Genoveva Muñoz, da editora La Cifra Editorial, foi a primeira editora a ser entrevistada pela feira.