No total, 2.013 empresas de 80 países estiveram presentes nos pavilhões de exposições, no LitAg ou como expositores on-line. Além disso, 2,5 mil jornalistas de 39 países foram credenciados para a feira deste ano. “Após 18 meses, a Feira de Frankfurt representou um novo começo e, considerando as restrições de viagens em vigor ao redor do mundo, superou em muito as nossas expectativas. Isso apenas mostra como nossa indústria é resiliente e criativa”, destacou Juergen Boos, presidente do evento.
Durante essa edição do evento, temas como anti-racismo, anti-discriminação, questões de gênero e liberdade de expressão foram amplamente discutidos. No início dessa edição, uma autora decidiu boicotar a feira por conta da presença de uma editora de extrema direita.
O assunto dividiu opiniões e a feira se pronunciou desde o primeiro dia frisando a importância da liberdade de expressão. “Junto com nossos parceiros criamos um programa diversificado a fim de apresentar perspectivas diversas. Dois princípios sempre foram aplicados na feira do livro: a liberdade de expressão não deve ser restringida além dos limites impostos pelo Estado; e a segurança durante a feira deve ser garantida em todos os momentos, na medida do possível, para que cada um se sinta livre e seguro para visitá-la. Como organizadores da maior feira internacional do livro, nos opomos fortemente à instrumentalização de nossos eventos. Para nós, a liberdade de expressão não é negociável”, declarou.
A 74ª edição da Feira do Livro de Frankfurt já está marcada para acontecer de 19 a 23 de outubro de 2022.