Na última quinta-feira, a Turkish Publishers Association (TPA) publicou um documento no qual denuncia que o governo turco fechou 29 editoras no país sob a alegação de que são medidas necessárias ao estado de emergência. A medida obriga que as 29 editoras entreguem – sem qualquer compensação financeira – bens, espólios, documentos e papeis ao Tesouro. A TPA alega que essa decisão afeta autores e tradutores, que não poderão receber valores referentes a direitos autorais a que tinham direito e os antigos funcionários não poderão reaver quaisquer salários em atraso. A TPA disse ainda que o fechamento das 29 editoras viola os direitos humanos e a liberdade de expressão, além de trazer prejuízos financeiros e morais irreparáveis. Desde o mês passado, quando conseguiu intervir no golpe militar, o atual presidente, Recep Tayyip Erdogan já fechou três agências de notícias, 16 canais de televisão, 23 canais de rádio, 45 jornais e 15 revistas. Clique aqui para ter acesso ao documento da TPA traduzido para o inglês.