As vendas ao mercado do setor editorial brasileiro apresentaram uma queda real (ou seja, descontada a inflação) de 2,6% em 2022, segundo a Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (18), pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), com apuração da Nielsen BookData. O crescimento nominal foi de 3% em 2022. A pesquisa acompanha o comportamento da produção e das vendas das editoras em quatro subsetores: Obras Gerais, Didáticos, Religiosos e CTP (Científicos, Técnicos e Profissionais). Em 2021, a queda em termos reais registrada foi de 4%. As vendas ao governo tiveram queda ainda mais acentuada – parte dela era esperada por conta das variações nos programas de compra de livros. Sem descontar a inflação, a queda nas vendas ao governo foi de 24% no valor. Os indicadores relacionados à produção – quantidade de exemplares, novos ISBNs, reimpressões – também apresentaram quedas em relação ao ano anterior. Já a pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial Brasileiro mostrou que o conteúdo digital – e-books e audiolivros – continua representando 6% do mercado editorial brasileiro. O faturamento total com conteúdo digital em 2022 alcançou um crescimento nominal de 35% – impulsionado pelo aumento de 69% do faturamento de Bibliotecas Virtuais e pela inserção do subsetor de didáticos através da categoria Plataformas Educacionais. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O Globo destacou nesta semana o plano de expansão da Livraria Leitura, que já chegou à centésima loja e prepara uma ‘megastore’ na cidade de São Paulo em 2024. Segundo a empresa, o plano é bater 10 milhões de livros vendidos neste ano e ter por volta de 105 unidades. A nota fala ainda de ocupar o vácuo deixado por outras grandes redes, como a Cultura e a Saraiva. A PEN America e a Peguin Random House, maior editora norte-americana, processaram um condado do estado da Flórida nesta quarta-feira (17). Os destaques vieram dos jornais Estado de Minas, GZH e O Globo. Um artigo da Folha cobriu o segundo dia do Seminário Ibero-americano do Livro Infantil e Juvenil realizado pela Organização Internacional dos Livros para Jovens. O Estadão publicou uma resenha sobre a nova biografia de Niéde Guidon, criadora do Parque Nacional das Capivaras. O livro Niéde Guidón – uma arqueóloga no sertão, escrito pela jornalista Adriana Abujamra, será publicado pela Editora Rosa dos Tempos e contará a trajetória de Guidon com boas pitadas de humor. O Valor publicou ainda uma matéria sobre o livro Bilionários nazistas, que conta a história de cinco famílias alemãs que financiaram a ascensão de Hitler e, ainda hoje, continuam no mercado. A obra é do jornalista holandês David de Jong, publicada no Brasil pela Objetiva. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Justiça de São Paulo voltou a decretar a falência da Livraria Cultura. Em uma decisão emitida na segunda-feira (15), o TJ-SP julgou improcedente o pedido de reconsideração por parte da Livraria e derrubou uma liminar que havia suspendido a falência, em fevereiro. A principal razão oferecida pela sentença é a mesma de fevereiro: a Livraria Cultura não cumpriu com as obrigações do plano de recuperação judicial e não apresentou justificativas. Em nota, porém, a Cultura afirma que está "em estrita conformidade com o Plano". "A falência da agravante, diante do global inadimplemento do plano de recuperação, tem como objetivo proteger o mercado e a sociedade, assim como fomentar o empreendedorismo e socializar as perdas provocadas pelo risco empresarial", diz a conclusão da decisão, assinada pelo desembargador J.B. Franco de Godoi. A decisão, emitida na 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, é referente ao recurso interposto pela Cultura. A empresa afirma que as suas duas lojas físicas (em São Paulo e Porto Alegre), site, Hub Cultura e Teatro Eva Herz operam normalmente. "Nossos advogados, inclusive, já fizeram requerimento ao Juiz da Recuperação Judicial nesse sentido, de mantermos normalmente as operações para mitigar ao máximo todos os danos da falência, mantendo a Livraria aberta, até para evitar qualquer prejuízo aos empregados, às editoras e aos clientes", diz o comunicado da empresa. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O livro Rita Lee – Uma autobiografia (Globo Livros) voltou ao topo da Lista de Mais Vendidos do PublishNews divulgada nesta sexta-feira (19). O livro foi lançado pela primeira vez em 2016. A Lista diz respeito ao período de 8 a 14 de maio de 2023 – Rita morreu no dia 9, aos 75 anos. Outra de suas obras – Favorita (a edição de 2018) – também reapareceu nas listas. Outra autobiografia, seu novo livro pela Globo Livros – agora focado nos últimos três anos, entre a pandemia e o seu diagnóstico de câncer – está em pré-venda e será lançado oficialmente na próxima segunda-feira, dia 22 de maio, dia de Santa Rita de Cássia. O livro de 2016 atingiu nesta semana a incomum marca de 5,1 mil exemplares vendidos só nas livrarias contabilizadas pela Lista do PN, uma amostra entre o universo de lojas no país. A categoria Não ficção, onde o livro está inserido, teve 105% de aumento na quantidade de exemplares vendidos em relação à semana anterior. Uma das novidades da semana – e que estreou muito bem, em terceiro lugar na Lista Geral – é Você é um projeto de Deus criado para dar certo (Gente), de Marcos Fiel, da categoria Autoajuda. Em Não ficção, são ainda outras três novidades de três editoras diferentes. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

Em entrevista exclusiva para o Fantástico, o editor e amigo de Rita Lee, Guilherme Samora, afirmou que o novo livro da cantora tem tudo o que ela escreveu, sem ghostwriters ou alterações profundas na escrita. “Rita é muito genial, ela nunca precisou de um ghostwriter, de alguém que escrevesse para ela. A primeira autobiografia, ela escreveu tudo. Ela mandava para mim e falava: ‘Mexe no que você precisar editar’. Não precisa editar, Rita! O livro veio pronto". O livro Macunaíma: o herói sem nenhum caráter foi traduzido para o inglês em nova edição. Katrina Dodson foi a responsável por traduzir a obra de Mário de Andrade e comentou com o Estadão os desafios do processo de tradução. Outro artigo do Estadão em destaque neste final de semana foi o texto de Leonardo Piana sobre Bruce Albert, antropólogo francês que escreve e elabora obras em conjunto com Davi Kopenawa Yanomami sobre comunidades indígenas Yanomamis. Outro destaque é d’O Globo: o jornal fez uma matéria sobre novos livros que estão sendo publicados atualmente e que aprofundam os estudos sobre os orixás. Clique no Leia mais e confira todos os destaques.

A Primavera Editorial anunciou quatro novos nomes da sua equipe, que agora dobra de tamanho. Mariana Bastos chega para ser Head de Marketing, Giselle Cruz é a nova Coordenadora Comercial, e o editorial é reforçado com Joice Nunes e a estagiária Joana Atala. A Editora Nacional, do grupo IBEP, também apresentou recentemente seus novos gerentes de editorial e marketing. Claudio Varela, editor e gestor de novos projetos, assume como gerente editorial e Renata Bueno, especialista em comunicação, assume a gerência de marketing. Ambos já faziam parte do time da editora e agora abraçam novos desafios. A HarperCollins também reforçou o time comercial com a chegada de Nanci Pereira Araújo, que vai atuar como vendedora da região sudeste, com foco no Rio de Janeiro, Espírito Santo e interior de São Paulo. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Editora Longarina, fundada por Fernando Alves, tem um novo sócio: o editor Neto Bach, que traz na bagagem experiências como editor sênior na Saraiva Educação e coordenador editorial na Difusão Editora. Com a chegada de Neto, a Longarina passa a se chamar Grupo Editorial Longarina e ganha um novo selo, Nova Skill, voltado para livros de desenvolvimento pessoal e profissional, negócios e educação financeira. “Estamos negociando com escritores já renomados no mercado, mas também estamos de portas abertas para novos talentos. A intenção é unir forças com o Fernando e proporcionar boas experiências tanto para os leitores quanto para os autores. Em breve, nossos primeiros trabalhos nesta nova fase chegarão ao mercado", diz Neto Bach em nota ao PublishNews. Em 2008, a Longarina nasceu na Vila Madalena, em São Paulo, especializada na produção de livros sob encomenda para empresas e pessoas interessadas em ter seu próprio livro. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews, maior e mais relevante veículo brasileiro especializado no mercado do livro, está em busca de um(a) estagiário(a) para aprender sobre o mercado editorial e trabalhar na produção de conteúdo do canal, hoje multiplataforma, com site, newsletter, podcast, vídeos no YouTube e postagens diversas nas redes sociais. Os principais requisitos para a vaga de estágio são: ser estudante de jornalismo; ter familiaridade com o universo do livro, bom texto e conhecimento da norma culta do Português; e afinidade com redes sociais e suas ferramentas para criação e monitoramento de posts. Já ter feito algum estágio, atuado na imprensa e falar inglês serão considerados diferenciais, assim como o envolvimento com ações sociais. Bolsa estágio: R$ 1.200 por mês. Entre outras atividades, a pessoa vai sugerir pautas, apurar histórias, escrever notícias e outros tipos de texto, criar posts para redes sociais, participar de eventos, podcasts e programas em vídeo; em resumo, produzir conteúdo. É necessário residir em São Paulo. Tem o perfil? Então envie uma mensagem para guilherme@publishnews.com.br, com o currículo em anexo e links para redes sociais (profissionais, de preferência). No título do e-mail, escreva ESTÁGIO NO PN. No corpo do e-mail, responda em dois ou três parágrafos à seguinte pergunta: “Por que o PublishNews deve me contratar?”.

A Bett Brasil, considerada o maior evento de educação e tecnologia da América Latina, terminou na última sexta-feira (12) consolidando algumas das tendências dos últimos anos na produção de materiais, sistemas e demais produtos e iniciativas voltados para a educação: a saber, a preocupação com o aspecto socioemocional – acentuada pela onda de violência nas escolas no início do ano – e a relevância do "bilinguismo". As relações com a tecnologia, claro, também ocuparam lugar de destaque, bem como as grandes editoras, que montaram alguns dos maiores espaços e estandes do evento. A FTD Educação aproveitou a oportunidade para apresentar novas aquisições e investimentos. Ano passado, a editora superou R$1 bi de receitas, e para 2023 a estimativa é de R$1,3 bi. "Em 2024, esperamos ser uma companhia próxima aos R$2 bilhões de receita", diz o diretor-geral, Ricard Tavares. O Grupo Ciranda Cultural também esteve presente na Bett, montando uma verdadeira feira de livros em seu estande, visão rara por lá. Embora fontes ouvidas pelo PublishNews reclamassem do pouco interesse das editoras "trade" em eventos como este – com clara intersecção com a educação e com potencial de desenvolvimento e formação de leitores –, a Ciranda é exceção. A impressão que fica é que há potencial para o crescimento da participação de outras editoras "menores" no evento – seria um movimento interessante no sentido de construir pontes entre setores nem tão diversos assim. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O mercado editorial está em constante evolução. Um grande impulsionador dessas mudanças é o PNLD – que em suas edições mais recentes sinaliza a necessidade de uma produção editorial e educacional para além dos livros didáticos, preconizando conteúdos interativos, audiovisuais e digitais. Discussões sobre esses assuntos são fundamentais para as editoras envolvidas no PNLD, mas também para os diferentes profissionais do setor do livro. Pensando nisso, conversamos com Renata Müller, diretora executiva da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), entidade civil sem fins lucrativos que congrega editoras de livros escolares e produtores de conteúdo e tecnologia educacional de diversas partes do Brasil. E também Cândido Grangeiro, da Palavras Projetos Editorias, editor com mais de 25 anos de experiência no setor e uma referência em produção de livros didáticos e literários. A conversa revelou que ainda temos grandes desafios na incorporação do universo digital à produção e distribuição do material didático produzido por editoras. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

O período de inscrições para a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura, o maior do país em premiação individual, está acabando: os interessados podem enviar suas obras até a próxima segunda-feira, dia 22 de maio de 2023. Serão contemplados um autor pela categoria “Melhor Romance do Ano de 2022” e outro como “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”. Cada ganhador receberá um prêmio de R$ 200 mil. Para se inscrever, clique aqui. Para concorrer ao Prêmio São Paulo, a obra deve ter sido escrita originalmente em português e ter sua primeira edição publicada ao longo de 2022. Somente obras no formato impresso, com ISBN, podem participar. O edital está disponível no site da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, organizadora do Prêmio.

As entidades do setor do livro participaram nesta quinta-feira (18) de uma audiência com a senadora Teresa Leitão (PT/PE) para falar sobre a volta da tramitação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 49/2015, conhecido como Lei Cortez ou lei do preço fixo. O encontro aconteceu de forma virtual e contou com a presença dos presidentes das entidades: Dante Cid (Snel), João Scortecci (Abigraf/SP), Ângelo Xavier (Abrelivros), Francisco Bilac (ABDR), Marcus Teles (ANL), e Fernanda Garcia, representando a presidente Sevani Matos (CBL). Uma audiência pública sobre o tema também deve ser marcada no Senado para a discussão da proposta. “Muitos estudos que temos acompanhado de leis similares em outros países mostram os benefícios de uma legislação como essa", disse na reunião o presidente do Snel, Dante Cid, segundo o sindicato. "No médio prazo, a tendência é de redução de preço pela maior previsibilidade que o mercado vai ter no preço final que vai ser praticado”. Teresa Leitão explicou que recentemente foi designada como relatora do projeto e que ele conclui sua tramitação no Senado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CECE). Ela também agradeceu a união da categoria em torno da proposta. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

As empresas participantes do Brazilian Publishers nas feiras do livro de Londres e de Bogotá, realizadas entre os dias 18 e 20 de abril de 2023, geraram um total de US$ 318,3 mil entre negócios fechados e expectativas para os próximos meses, de acordo com o projeto. As editoras Letras do Pensamento, Girassol, Rua do Sabão, Biblioteca do Exército, Global, Unesp e Callis representaram o Brasil em Londres. A participação brasileira no evento gerou USD 175.300 mil para as empresas, entre negócios fechados e expectativas para os próximos 12 meses. Em Bogotá, o mercado brasileiro foi representado pelas editoras Mil Caramiolas, Mais Ativos/Mais Amigos, Global, Revista Internacional Destaque Nordeste e Callis. A participação nos dias profissionais do evento resultou em USD 143 mil para as empresas brasileiras participantes, também entre negócios fechados e expectativas. De acordo com Sevani Matos, presidente da CBL, a participação brasileira nos eventos foi fundamental para estreitar laços comerciais entre o mercado literário do Brasil e do mundo: “Retornamos das feiras literárias de Londres e de Bogotá, dois importantes eventos no nosso calendário internacional, com o sentimento de dever cumprido. Além do resultado da venda de livros e direitos autorais, o networking realizado durante os dias 18 e 20 de abril com profissionais do livro do mundo todo prometem ampliar cada vez mais a presença da literatura brasileira no exterior futuramente”, afirma. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

Nove obras escritas por Câmara Cascudo, considerado o maior folclorista do Brasil, foram descobertas em sua biblioteca particular no Instituto Câmara Cascudo (Ludovicus), em Natal, Rio Grande do Norte. Algumas delas são reconhecidamente inéditas. A descoberta foi feita por Woldney Ribeiro de Souza, restaurador de livros e responsável técnico pela manutenção e organização do acervo da instituição. Um dos livros, intitulado pelo autor de Caveira no campo de trigo e outros poemas inúteis, seria um inédito livro de poemas. “Meti o livro de versos num envelope e sepultei-o no 'inferno' da biblioteca", escreveu Cascudo em uma carta a Mário de Andrade em 1925. Segundo o Instituto Câmara Cascudo, ao término da digitalização e acondicionamento das correspondências do autor, em 2016 – cerca de 15 mil correspondências que geraram 27 mil documentos –, iniciou-se uma pré-seleção de outros documentos do acervo, mais de 20 mil itens. Durante este trabalho, foram encontrados diversos fragmentos de livros que despertaram a curiosidade. A separação física do material foi concluída em sua quase totalidade, segundo o Instituto. Algumas das obras encontradas já foram, porém, reconhecidas como inéditas. Os livros de Cascudo são publicados pela Global Editora. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

A Bienal do Livro Rio divulgou nesta quarta-feira (17) sua nova identidade visual para a edição deste ano, que marca o aniversário de 40 anos do evento. O reposicionamento foi desenhado pela organização do festival em conjunto com a agência Dupla Design. A linguagem visual dialoga com o conceito do festival: a capacidade humana de sentir e se emocionar – em meio às experiências tecnológicas, digitais e ditadas pela inteligência artificial –, responsável pela memória afetiva que marca gerações no contato com o livro. Este ano, a Bienal contará com mais de 200 horas de programação interativa e imersões no mundo do livro, com objetivo de estimular o debate, a criatividade e a imaginação, proporcionando novas experiências e formatos conectados à vontade do seu público. O evento acontecerá entre os dias 1º e 10 de setembro nos pavilhões do Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A editora Simon & Schuster foi a grande vencedora do British Book Awards 2023, organizado pela revista britânica The Bookseller e considerado o principal prêmio da indústria editorial no Reino Unido. A casa editorial levou o prêmio de Editora do Ano, e o seu selo infantil também foi reconhecido na sua categoria. A HarperCollins também levou dois prêmios – pelo selo HarperVoyager e pela equipe de exportações –, e a W H Smith Travel foi reconhecida como a Varejista de Livros do Ano. Além das editoras, autores e autoras também são premiados no evento. O escritor Salman Rushdie venceu, pela segunda vez na sua carreira, o British Book Award for Freedom to Publish, que reconhece a determinação de autores, editores e livreiros na luta contra a intolerância, mesmo quando existem ameaças reais. O prêmio chega após o autor de Os versos satânicos (Companhia das Letras/Vintage) ser atacado no palco de um evento no estado de Nova York, nos EUA, em agosto de 2022. Em um vídeo de agradecimento ao prêmio, Rushdie disse: "vivemos em um momento, eu acho, no qual a liberdade de expressão e de publicação nunca esteve tão ameaçada no Ocidente, não durante a minha vida". A cerimônia do British Book Awards ocorreu na segunda-feira (15), no Grosvenor Hotel, em Londres. Clique no Leia Mais para ver os demais vencedores.