Quatro novos títulos fazem sua estreia na Lista Nielsen-PublishNews de Mais Vendidos desta segunda-feira (15), cada um em uma das quatro categorias da relação. O caderno de maldades do Scorpio 2 (Outro Planeta), de Maidy Lacerda, segue na liderança da Lista pela segunda semana consecutiva, seguido por dois títulos da coleção Bobbie Goods (HarperCollins) e por Aliada do vilão (Alt), de Hannah Nicole Maehrer. Completa o top 5 outro livro de colorir da mesma série. A relação desta semana contabiliza as vendas entre os dias 1º e 7 de setembro, a partir da solução Nielsen BookScan, que recolhe dados direto do caixa de lojas em todo o Brasil. Entre as editoras, a Sextante lidera o ranking, com 11 títulos, seguida por HarperCollins (9), e Grupo Companhia das Letras e Intrínseca (com oito cada). Desde o final de agosto, a relação de livros mais vendidos do PublishNews passou a ser a Lista Nielsen-PublishNews de Mais Vendidos, realizada a partir da solução Nielsen BookScan, que monitora as vendas de livros no varejo brasileiro e também dá origem ao Painel do Varejo de Livros. Integram a Lista livrarias tradicionais e estabelecidas, como Leitura, Curitiba, Martins Fontes, Travessa e Vila, e os principais e-commerces de livros do Brasil, como Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Um artigo da professora e tradutora Dirce Waltrick do Amarante na Folha tem gerado repercussão nas redes sociais do meio literário. O texto coloca uma necessidade do mercado editorial de constantemente "fabricar" novos grandes autores e afirma que esse movimento de "avalanche" deixa a crítica literária em uma situação desafiadora. Imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ailton Krenak escreveu uma coluna para a Folha de S. Paulo sobre o livro de Joca Reiners Terron entitulado A morte e o meteoro (Todavia), publicado em 2019. O Painel das Letras produziu um vídeo-resenha sobre Horas azuis (Companhia das Letras), que trata da relação à distância de uma mãe com sua filha, e deu a notícia de que novo livro de Itamar Vieira Jr. já tem contrato para ser lançado em oito países. No Nexo, o escritor Edyr Augusto indica cinco livros que retratam diferentes realidades brasileiras a partir de estilos de escrita impactantes. O portal A Terra é redonda discutiu um dos debates mais contemporâneos da literatura: a relação entre conteúdo e forma. Escrito por Gustavo Torrecilha, o texto discute que a verdadeira crise está na capitulação da ambição literária. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Uma das maiores plataformas de livros digitais e audiobooks do Brasil acaba de conquistar o selo B Corp (Sistema B), certificação internacional que reconhece empresas que equilibram propósito e lucro, comprometidas com os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. O Skeelo obteve 95,3 pontos — acima dos 80 exigidos — e se torna a primeira empresa brasileira do setor de livros digitais a alcançar o marco, juntando-se a marcas como Natura, Arezzo, Danone, FARM, Hering e Nespresso. “Essa conquista valida nossa crença de que um negócio pode, e deve, ser uma força para o bem. Estamos orgulhosos de ser a primeira empresa de livros digitais a alcançar este marco no Brasil, reforçando nosso compromisso inabalável com a democratização do acesso à leitura. O selo B não é apenas uma certificação; é a materialização da nossa missão de impactar positivamente a comunidade, nossos colaboradores e o meio ambiente, provando que é possível unir propósito e performance”, afirma Rafael Lunes, vice-presidente executivo e cofundador do Skeelo. Leia Mais para acessar a nota completa.

A literatura infantil carrega missões: encantar, educar e fazer a criança pensar nas primeiras fases da vida são algumas delas. Há muito tempo, contar histórias para crianças deixou de ser apenas uma experiência de lazer e se tornou um gesto de responsabilidade coletiva e de compromisso com a formação de cidadãos críticos, empáticos e conscientes. É mirando neste horizonte que a InterSaberes lança agora o Selo Primeiros Saberes. Especializada na produção de obras do segmento CTP (científico-técnico-profissional), a editora curitibana completa 20 anos em 2025, com mais de quatro mil conteudistas, 60 colaboradores diretos e cerca de 600 mil estudantes impactados em países como Brasil, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Reino Unido e Japão. “Contudo, para se manter viva, uma editora precisa de novos desafios. Esse desejo por dinamismo, bem como pesquisas promovidas por nossos profissionais, nos incentivaram a ingressar no nicho da literatura infantojuvenil. Com essa nova linha, podemos mostrar a um público ainda maior o que a InterSaberes tem a dizer sobre produção editorial, com conteúdos que tratam de assuntos complexos, sérios, críticos até, de uma forma mais leve, priorizando, em nossas edições, um tratamento linguístico que torna a experiência de leitura mais palatável. Sem dúvida alguma, esse é um grande diferencial das obras infantojuvenis que estamos oferecendo a famílias e escolas", diz a diretora de conteúdos da InterSaberes, Lindsay Azambuja. *Este artigo é um publieditorial do Studio PN. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) promove nesta quarta (17), das 9h às 18h, na Casa Firjan (Rua Guilhermina Guinle, em Botafogo – Rio de Janeiro / RJ), o III Seminário Internacional Gráfico – Por trás de cada página, um mundo de conexões, dentro da programação oficial do Rio Capital Mundial do Livro. O evento gratuito reunirá autores, editores, especialistas e representantes da indústria gráfica para discutir o universo do livro e contará ainda com uma exposição imersiva e um hackathon (palavra que designa uma maratona criativa que reúne equipes para desenvolver, bem rápido, soluções inovadoras). Entre os convidados estão os escritores Itamar Vieira Jr, Zélia Duncan, Eliana Alves Cruz, Emma House (Oreham Group), Dante Cid (SNEL) e Nathália Coelho, pesquisadora de tendências e estudos de futuros da Casa Firjan. A indústria gráfica também estará representada por nomes como Silvia Montes (Heidelberg), Paulo Faria e Júlio Dantas, entre outros. Editoras como Malê e Agir também participam. Leia Mais para acessar a programação do dia completa e ver como se inscrever.

A 10ª edição da Festa Literária Internacional de Maricá (FLIM) chegou ao fim neste domingo (14), consagrando-se como a maior de sua história. Foram mais de 260 mil visitantes em dez dias de programação — um crescimento de 20% em relação ao ano passado. Promovida pela Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação, a festa reuniu cerca de 70 atividades entre debates, espetáculos infantis, rodas de conversa, apresentações musicais e shows. A homenageada desta edição, Conceição Evaristo, foi a grande presença do último dia. Participou desde as primeiras atividades e encerrou a programação na mesa dedicada às escrevivências, conceito central de sua obra. “O termo escrevivência surgiu na minha dissertação de mestrado e, 30 anos depois, vou lançar o livro”, afirmou Conceição, emocionada ao receber homenagens cartazes, buquê de flores e uma colcha de retalhos com pinturas e bordados das alunas da Escola do Idoso de Maricá. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Edições CNBB, editora oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), inaugurou em junho de 2025 uma nova unidade em São Paulo (SP). Localizada no bairro do Ipiranga (Rua 1822, 313), a filial amplia a atuação da editora no principal polo econômico e editorial do país, aproximando-se de livrarias, distribuidores, atacadistas e parceiros estratégicos. De acordo com a empresa, a expansão para São Paulo responde a uma demanda crescente por logística eficiente e proximidade comercial com o setor. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, oferecendo condições de atendimento direto a paróquias, dioceses, livrarias católicas, distribuidoras e demais clientes institucionais. Segundo a direção da editora, a abertura é um passo estratégico para reduzir prazos de entrega, ampliar estoques locais e facilitar negociações comerciais com o mercado paulista e de todo o Sudeste, região que concentra o maior consumo editorial do país. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Eu, inútil (Ases da Literatura), Cibele Laurentino nos apresenta Madalena, uma personagem que, antes de se reconhecer como alguém no mundo, foi nomeada pelo abandono. “Inútil”, era assim que a mãe a chamava, não como adjetivo passageiro, mas como identidade imposta. E o romance nasce justamente daí, da urgência de desatar essa palavra do próprio corpo. Este não é um livro fácil, mas é necessário. Porque Cibele escreve sobre feridas que muitas mulheres escondem, ou sequer sabem nomear. Escreve sobre as violências silenciosas dentro das casas, as cicatrizes deixadas por mães que não souberam amar, sobre as palavras que moldam o modo como nos enxergamos e nos relacionamos com o mundo. Clique no Leia Mais para ler o artigo na íntegra.

A exposição Rir pra não chorar: humor gráfico à brasileira coloca o humor gráfico como uma forma de expressão da cultura nacional, reunindo ilustrações, charges e cartuns de sete artistas brasileiros. Em cartaz no Centro Cultural da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (Rua Imaculada Conceição, 1155 — Curitiba / PR) até o dia 27 de setembro, as criações expostas pelos artistas apresentam uma diversidade de traços, linguagens e narrativas visuais que atravessam as diferentes relações do cotidiano, passando por questões ambientais, identitárias e culturais. Com curadoria de Janaik Baum e Rafael Camargo, a mostra apresenta o humor gráfico não apenas como forma de entretenimento, mas como ferramenta de comunicação, de reflexão crítica e de manifestação popular. Entrada gratuita e aberta para todos os públicos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A rotina de três jovens fadas é interrompida quando Flora, a guardiã mais poderosa do Mundo Mágico, desaparece misteriosamente. Enquanto a população entra em pânico, Lalá, Lilly e Lola acreditam ser dignas de resgatá-la e embarcam em uma jornada cheia de desafios, coragem e descobertas. Assim começa Mundo Mágico: O resgate de Flora (Amarelinha Editora), escrito por Bel Ito, de apenas 13 anos, e ilustrado por Erika Mitie. A manhã de autógrafos será realizada no sábado (20), das 10h às 12h, na Livraria Bibla (Praça Professora Emília Barbosa Lima, 58 – São Paulo / SP). Permeado por amizade, magia e criatividade, Mundo Mágico: O resgate de Flora transmite uma mensagem de determinação. “Quis criar um lugar onde todos possam acreditar que são dignos de grandes conquistas e realizações”, resume Bel. A obra, além de apresentar ilustrações de Erika Mitie, traz elementos gráficos que intensificam a atmosfera encantada. Embora seja sua primeira experiência publicada em fantasia, a autora já planeja continuar a história. “A ideia é escrever uma trilogia, ou seja, mais dois livros que ainda não tenho 100% em mente”, adianta. Leia Mais para obter outras informações do livro e da autora.

Há uma década, Callie Jones, uma estrela promissora do vôlei escolar, desapareceu sem deixar rastros, mobilizando todos os habitantes da pequena cidade onde morava. O caso esfriou e todos tentaram seguir com suas vidas, mas, passados alguns anos, lamentos e rumores ainda ecoam nos cantos das ruas. Agora, Ethan Hall, ex-detetive que trocou as investigações criminais pelo pronto-socorro para fugir das tristes lembranças do passado, é arrastado de volta às sombras que jurou deixar para trás. Atormentado por memórias que nunca o abandonam, ele recebe um apelo desesperado de um velho amigo, o detetive que investigou o caso de Callie, agora à beira da morte. O pedido? Dar à família uma resposta definitiva sobre o que aconteceu com a garota. A verdade está no centro de uma Teia de mentiras (Faro Editorial, 398 pp, R$ 74,90 – Trad.: Carlos Szlak), onde cada passo de Ethan ameaça desmoronar não apenas o caso, mas sua própria sanidade. Num jogo mortal de gato e rato, desvendar o segredo pode revelar um horror muito pior do que o vazio deixado por aquele desaparecimento.

Em A besta nas sombras (HarperCollins, 128 pp, R$ 54,90 – Trad.: Jefferson José Teixeira), de Edogawa Ranpo, um escritor de romances policiais e uma mulher rica e casada cruzam caminhos por acaso em um museu, iniciando uma amizade improvável, marcada por confidências e segredos. Quando ela revela estar recebendo cartas ameaçadoras de um ex-namorado, o autor ― habituado a resolver mistérios em suas histórias ― decide ajudá-la a descobrir a verdade. Mas, à medida que novas pistas surgem e um corpo é descoberto, o que parecia ser apenas um jogo de lógica ganha contornos tenebrosos… Será que a besta nas sombras mostrará seu verdadeiro rosto antes que faça sua próxima vítima? Edogawa Ranpo é um pseudônimo para Tarõ Hirai, escritor japonês com influência nas histórias de romance policial, tanto no Japão quanto no ocidente, considerado uns dos pioneiros desse gênero de literatura no Japão. Suas histórias e maneira de escrever foram inspiradas principalmente em Edgar Allan Poe.

Em Manual das donas de casa caçadoras de vampiros (Intrínseca, 432 pp, R$ 69,90 – Trad.: Ulisses Teixeira), de Grady Hendrix, a vida de Patricia Campbell nunca pareceu tão insignificante. Seu marido está sempre trabalhando, os filhos só sabem ignorá-la, a sogra demanda atenção contínua, e sua lista de tarefas aumenta a cada dia. Seu único respiro é o clube do livro que tem com as amigas ― um grupo seleto de mulheres que amam histórias de crimes reais. Nas reuniões, Patricia se sente à vontade para falar sobre diversos assuntos, de limpeza de cortinas a assassinatos em série, da escola dos filhos a corpos desmembrados. Certo dia, ela conhece o charmoso James Harris, seu novo vizinho, que lentamente conquista a confiança das famílias do bairro. No entanto, quando crianças de uma parte mais afastada da cidade passam a morrer de formas bizarras, Patricia começa a suspeitar de que o novo morador está mais para Charles Manson do que para príncipe encantado e que esconde alguma ligação com aqueles acidentes.

Em Todas as coisas perigosas (Planeta, 336 pp, R$ 79,90 – Trad.: Débora Isidoro), de Stacy Willingham, a vida de Isabelle Drake mudou para sempre: seu filho pequeno, Mason, foi tirado do berço no meio da noite, enquanto ela e o marido dormiam no quarto ao lado. Com poucas pistas e evidências sobre o paradeiro do menino, a polícia acaba deixando o caso esfriar muito rapidamente. E, por conta do estresse ocasionado pelo trauma de perder o filho, Isabelle não consegue dormir uma noite sequer, exceto por um cochilo ocasional ou pequenos apagões que sofre em decorrência da sua abstinência de sono. Agora, toda a existência dessa mãe gira em torno de encontrar a criança, mas ela sabe que não pode continuar assim para sempre. Na esperança de encontrar uma ponta solta, uma nova testemunha ou uma nova pista enterrada, Isabelle concorda em ser entrevistada por um podcaster famoso por investigar crimes reais, ainda que o interesse dele no passado dela a deixe inquieta. A torrente de perguntas desse homem, junto com a insônia severa, traz à tona memórias desconfortáveis de sua própria infância, de sua mãe e de seu passado. A partir daí, começa a duvidar das lembranças que guarda da noite do desaparecimento de Mason, e também passa a questionar em quem pode confiar… incluindo ela mesma.

O escritor e jornalista cearense Frederico Feitoza lança Nós não vamos à Igreja (Cepe, 194 pp, R$ 65), um suspense regionalista contemporâneo e irônico. O título da obra tem como foco o desaparecimento de crianças e adolescentes em uma comunidade perdida no interior do Nordeste, denominada Exu-Mirim. A partir desse mistério, o autor levanta reflexões sobre fanatismo religioso, preconceito com os diferentes, discriminação, homofobia e violência doméstica. O livro seria um alerta para o fanatismo religioso que vem ocupando espaço na vida dos brasileiros, segundo o autor. “Nós não vamos à igreja é um pouco um manifesto sobre esse mal estar. Dessa obsessão cristã que vem martirizando o Brasil desde seu início e que parece estar com mais fôlego que nunca, na televisão, no congresso, nos bairros… Nesse sentido comecei a imaginar um microcosmos, uma vila no interior do nordeste, num lugar longínquo, que não sei bem onde, talvez Piauí, nas fronteiras com Pernambuco e Ceará, onde esse conflitos pudessem tomar corpo entre todo tipo de gente e estratos sociais”, afirma Feitoza.