No Podcast do PublishNews desta semana, recebemos Gustavo Lembert, CEO da TAG – Experiências Literárias, e Cassiano Elek Machado, diretor editorial do Grupo Editorial Record, para uma conversa franca sobre como tem se comportado o mercado de clubes de assinatura de livros. Quais são as vantagens, os desafios e o impacto que eles trazem na formação de leitores e na criação de comunidades? Ao longo do episódio, Lembert e Machado comentam as suas trajetórias, revelam o que aprenderam na TAG e no Clube do Livro Prioli & Karnal, abordam o crescimento e também os percalços do modelo e destacam como a curadoria e o senso de comunidade são decisivos para engajar os leitores atuais e atrair novos leitores. A conversa passa, ainda, por experiências editoriais como o Clube de Romance Verus, mostrando de que forma propostas distintas oferecem vivências únicas para o público, ampliando repertórios e o hábito de leitura. Gravado em 29 de agosto, o episódio é apresentado por Fábio Uehara, com a participação de Monica Ramalho, colaboradora do PublishNews. Publicado às terças-feiras, este podcast é um oferecimento de Câmara Brasileira do Livro (CBL), MVB América Latina e UmLivro. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube.

O jornalista e escritor Mino Carta morreu nesta terça-feira (2), aos 91 anos. Em sete décadas e meia de trajetória profissional, ele deu contribuições fundamentais ao jornalismo brasileiro, e também lançou livros – romances, reuniões de crônicas, mas nunca um livro de memórias, além de ter sido tema de um lançamento recente do Centro de Memória do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), uma longa entrevista concedida a Lira Neto e publicada em 2024, na coleção Memória do jornalismo brasileiro. O livro está disponível de forma gratuita no site do IREE. Aos 27 anos, já vivendo no Brasil desde a infância, com uma parte da vida na Itália, aceitou um convite para dirigir uma nova revista da editora Abril, a Quatro Rodas. Depois, ajudou a fundar e lançar as revistas Veja (1968), IstoÉ (1976) e CartaCapital (1994). Também participou da fundação do Jornal da Tarde (1966), do Grupo Estado, com o qual já havia colaborado em diversas ocasiões anteriormente. Nascido em Gênova (Itália), Mino Carta era a terceira geração de jornalistas da família. Em 2009, a Boitempo publicou Crônicas da Mooca: (com a benção de San Gennaro). Em 2013, Mino Carta lançou pela Record um livro ambicioso: O Brasil, no qual recorria à literatura para criar uma polêmica reflexão sobre o Brasil, promovendo uma devassa na história do país a partir da morte de Getúlio Vargas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Fliparacatu 2025, realizado entre 27 e 31 de agosto, em Paracatu (MG), divulgou a lista de livros e autores mais vendidos na livraria oficial do evento desta terceira edição. O festival, que teve como homenageados a mineira Ana Maria Gonçalves e o português Valter Hugo Mãe, recebeu cerca de 60 autores na programação, com obras que unem memória, crítica social, poesia e narrativas de resistência. A livraria oficial do evento expôs mais de 20 mil exemplares distribuídos em cerca de três mil títulos, reforçando a importância do festival como espaço de circulação literária. Entre os destaques estão Um defeito de cor (Record), de Ana Maria Gonçalves, em primeiro lugar, e duas obras de Valter Hugo Mãe no ranking, além de nomes como Jeferson Tenório, Carla Madeira, Jamil Chade, Adélia Prado e Bianca Santana, que figuram entre os mais procurados pelo público. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em um mundo que envelhece rapidamente, mas que não compreende totalmente a longevidade como uma conquista da humanidade, a jovem pesquisadora Layla Vallias desafia estereótipos e abre caminhos – com dados inéditos e qualificados – para a construção de novos repertórios sobre a maturidade. Pioneira nos estudos da Economia Prateada no Brasil e na América Latina, Layla acredita que os livros são peças-chave na construção de novos imaginários sobre o envelhecer. Eles rompem o silêncio e os estereótipos, trazendo o tema para o centro das conversas – no trabalho, à mesa de jantar, entre amigos. Ao dar nome a experiências que muitos vivem, mas raramente expressam, os livros validam percepções, ampliam repertórios e revelam que envelhecer é uma pauta coletiva, urgente e plural. Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.

Bonito, cidade famosa pelas suas belezas naturais, localizada no coração do Pantanal de Mato Grosso do Sul, se prepara para abrir as páginas da 9ª edição da Feira Literária de Bonito (Flib), a ser realizada entre os dias 17 e 21 de setembro, sob o tema "Literatura: a autoria, a arte e a vida". A programação da Flib reúne mais de 60 atividades gratuitas, com 19 expositores, 25 autores regionais, dez autores nacionais e dez atrações musicais. O público esperado é de dez mil pessoas, com destaque para a participação ativa de mais de três mil estudantes da rede pública. Entre os escritores confirmados estão nomes como Aline Bei, Henrique Rodrigues, Keka Reis, Julio Maria e os regionais Luciano Serafim, Carlos Magno Amarilha, Wanderson Fonseca, entre outros. Leia Mais para saber a programação completa.

Com mais de 25 anos de carreira no jornalismo econômico, Juliana Rosa lança De galinha a gavião: como impulsionar o voo da economia brasileira (Editora Nova Fronteira, 162 pp, R$ 44,90) em dois eventos este mês: nesta quarta-feira (3), às 18h30, na Biblioteca do Senado (Praça dos Três Poderes, Palácio do Congresso, Anexo II, Térreo - Brasília / DF) e dia 15, às 19h, na Janela Livraria (Rua Marquês de São Vicente, 52 - Loja 368 - 3º piso, no Shopping da Gávea - Rio de Janeiro / RJ). O livro nasce de um termo recorrente no meio econômico, os chamados “voos de galinha”, e propõe uma reflexão direta: por que a economia brasileira voa alto por algum tempo, depois volta para o chão? “É um crescimento econômico de curto prazo que não se sustenta ao longo do tempo. O Brasil tem feito voos de galinha desde a década de 1980, o que tem nos privado de uma qualidade de vida melhor”, afirma a autora. Leia Mais para acessar detalhes do livro.

Com mais de 60 anos de carreira e mais de 500 projetos realizados, o arquiteto Slomo Wenkert reúne memórias, imagens históricas e bastidores da criação de alguns dos mais emblemáticos condomínios do Rio no livro Barra da Tijuca pelo olhar e obra de Slomo Wenkert (TIX Editora). A noite de autógrafos será nesta quinta (4), a partir das 18h, na Livraria Argumento (Rua Dias Ferreira, 417 – Rio de Janeiro / RJ). Aos 84 anos, Wenkert segue à frente do escritório que fundou na Barra e compartilha, por meio do livro, a sua produção arquitetônica e trajetória profissional marcada por afeto, colaborações e contribuições decisivas para o desenvolvimento urbano do Rio. "Mais do que reunir projetos, o livro reflete uma vida inteira dedicada à arquitetura. Cada linha, cada traço carrega um pedaço da nossa história", afirma o autor. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Tudo que ela me disse (Seguinte, 328 pp, R$ 64,90), Bia Crespo nos leva de volta a 2004, onde duas garotas rivais vivem um romance digno de cinema. Marília é uma nerd – e com orgulho. Seu plano é passar pelo ensino médio sem chamar muita atenção, até enfim poder realizar o sonho de se tornar uma grande diretora de cinema. Quando surge a oportunidade de apresentar os trabalhos escolares em formato de vídeo, Marília acredita estar se aproximando do seu chamado. Mas tem uma pegadinha: os alunos que precisam de uma força no boletim também vão ter que participar. Ou seja, os populares. A principal deles é Fernanda. Sósia da Avril Lavigne, a menina não perde uma oportunidade de ser o centro das atenções. Só que, entre uma gravação e outra, Marília acaba conhecendo um lado diferente de Nanda – e se deparando com sentimentos que nunca tinha experimentado.

O que é mais forte? A vontade de sobreviver em um mundo pós-apocalíptico ou a de salvar a garota que você ama? Eleito o livro do ano pelo Prêmio Book Brasil, em Kaito: Reze por uma boa morte (Alta Novel, 368 pp, R$ 66,90), o autor Bruno Crispim envia o protagonista para morar com a avó em Tóquio. Filho de um japonês e de uma sul-africana, ele nunca achou o seu lugar no mundo e divide seu tempo entre games e a paixão por sua melhor amiga, Clara. No Japão, ele reencontra a prima Aika, que não via há anos. Para sua surpresa, um afeto proibido brota entre os dois. Mas as suas angústias com relação a esse triângulo amoroso são interrompidas quando o Apocalipse eclode. Cem bilhões de mortos voltam à vida, ghouls famintos por carne humana. Kaito também morre. E renasce. Na nova vida, ao matar alguém, fica-se mais forte. Matar é a nova forma de conquistar poder. Não morrer é como mantê-lo. É a gamificação do final dos tempos ― e disso Kaito entende bem. Tentando fugir da matança generalizada, o jovem recebe uma mensagem de Clara, que está em perigo. Kaito precisa ficar forte, e rápido, para arranjar um modo de voltar ao Brasil. Aika decide ajudar. Mas, antes, Kaito tem que entender os seus sentimentos pela prima.

A atriz e jornalista Duda Riedel retorna agora às livrarias com o novo romance Desde que você partiu (Outro Planeta, 224 pp, R$ 57,90). Somando mais de 700 mil seguidores nas redes sociais, a autora se aventura em uma comédia romântica repleta de conflitos e humor. A história acompanha Maria Vitória, uma jovem com um pai distante, uma nova madrasta e um namoro complicado. À primeira vista, ela aparenta ser apenas uma jovem mimada, mas o que muitos não sabem é que, no fundo, ela se sente abandonada. A morte da mãe ainda é uma ferida aberta em Mavi, e ela não sabe como lidar com a dor que a consome. Por isso, passa a maior parte do tempo se dedicando a futilidades como comprar roupas de grife, fofocar e passear com a prima. No entanto, após um desentendimento com o pai, é enviada para um internato na França. Mas o que começa sendo uma situação desesperadora, se revela uma fuga das constantes brigas familiares. Diferente do que imaginava, lá ela encontra amizade, pertencimento, aceitação e, claro, amor.

Mina Miyajima escreve histórias desde muito jovem, mas foi só em 2017 que ela passou a se dedicar profissionalmente. Naruse vai dominar o mundo (Intrínseca, 192 pp, R$ 49,90 – Trad.: Natália Rosa), seu livro de estreia e agora publicado no Brasil, se tornou um best-seller no Japão e conquistou o prestigioso prêmio Honya Taisho em 2024. A jovem Miyuki Shimazaki sabe mais do que ninguém sobre as peculiaridades de sua vizinha, Akari Naruse, desde a pré-escola. Sempre com planos grandiosos, Naruse nunca foi uma das crianças mais populares, mas encontra em Shimazaki uma aliada para suas aventuras. Por meio de diferentes personagens que narram cada capítulo, vemos Naruse ir em busca dos objetivos mais inusitados — como, por exemplo, se tornar a maior comediante do Japão, virar uma jogadora profissional de kendama e viver até os duzentos anos. Ao longo da história, as duas crescem e amadurecem juntas, mas sempre mantendo a autenticidade e cumplicidade frente aos desafios e aos julgamentos alheios.