A Lista de Mais Vendidos do PublishNews desta sexta-feira (6) chega com algumas novidades, entre elas a presença do livro de memórias do jogador de futebol Adriano Imperador (Adriano: meu medo maior, Planeta, escrito em parceria com o jornalista Ulisses Neto) e a estreia do selo Pitaya, da HarperCollins Brasil, com o livro Um Natal quentinho, de Coco Wyo. O selo foi lançado em agosto com o objetivo de atingir jovens adultos – o livro em questão é um livro de colorir que foi febre no TikTok. Já o livro de Adriano, craque do Flamengo, da Inter de Milão e da Seleção Brasileira, traz uma das histórias mais interessantes do futebol brasileiro nos últimos anos – ele se aposentou jovem e relata no livro sentimentos conflitantes. A Lista desta semana conta as vendas em 39 livrarias brasileiras entre os dias 25/11 a 01/12, ou seja, a semana da Black Friday. A relação viu um aumento nas vendas de livros de negócios e, no total, 29% em volume em relação à semana anterior. No início desta semana, o Painel do Varejo de Livros no Brasil já havia demonstrando saldo positivo no período anterior, entre 7 de outubro a 3 de novembro. Os números agora sugerem um ritmo animador para o setor neste final de ano. Outro destaque da semana é o romance Coisas óbvias sobre o amor (Galera), de Elayne Baeta, que segundo a editora havia vendido 16 mil exemplares apenas na pré-venda. No ranking das editoras, quem lidera a semana é o Grupo Editorial Record (com 18 títulos nas diferentes categorias), seguido por Planeta (12), Sextante (11), e Citadel, Gente e HarperCollins, com seis cada uma. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Os festivais literários europeus estão de olho no "jeitinho" da Festa Literária das Periferias (Flup) de promover livros, ideias e experiências, principalmente depois de lotar o Circo Voador, no Rio de Janeiro, reunindo um público de quase 35 mil pessoas durante sete dias (11 a 17 de novembro). Neste mês, Julio Ludemir, diretor-fundador da Festa Literária das Periferias, embarca para Alemanha e França para começar trabalhos de curadoria. Em Berlim, vai ao Haus der Kulturen der Welt (HKW), a convite de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, curador da 36ª Bienal de São Paulo e diretor geral do instituto cultural, um dos mais importantes da Alemanha. A Flup é o primeiro festival literário brasileiro a aportar na HKW para fazer a curadoria do Middle Ground: Interactions – Transactions – Reciprocities, que será de 10 a 12 de outubro de 2025. Ndikung veio ao Brasil em 2018 e 2022 para participar da Flup. Em Paris, Ludemir tem reuniões marcadas com Lucie Milledrogues, responsável pela programação do festival Étonnants Voyageurs em Saint Malo, de 2025, um dos mais respeitados festivais literários da França. O diretor-fundador da Flup cuida da escalação da delegação de escritoras e escritores brasileiros cotados para participar das comemorações do Ano do Brasil na França. A escritora homenageada da Flup 2025, Conceição Evaristo, encabeçará ambas as listas. O Étonnants Voyageurs também vai participar da curadoria da programação da Flup 2025, com uma delegação de escritoras e escritores francófonos.

O jornal The New York Times divulgou lista com melhores livros do ano, segundo o veículo. O Estado de S. Paulo repercutiu a notícia em formato de webstories. Na Folha, a reportagem conta detalhes das obras e autores. Das dez obras citadas na lista, apenas três já foram publicadas no Brasil. Na coluna da Mônica Bergamo, na Folha, a notícia de que Lázaro Ramos será um dos curadores da Bienal do Livro Rio 2025. Ele será um dos responsáveis pelo Café Literário, espaço de debates dentro do evento. No obituário, a Folha noticiou a morte de Eduardo Brandão, tradutor brasileiro de Roberto Bolaño e de clássicos de Victor Hugo, aos 78 anos. No Estadão, a notícia de que o Esporte Clube Pinheiros comemorou seu aniversário de 125 anos com lançamento de livro sobre formação de atletas. A renda no lançamento será revertida para a Tucca, organização dedicada à assistência de crianças com câncer. O jornal também noticiou a adaptação da Netflix da obra O Conde de Monte Cristo. Em entrevista para podcast do Brasil de Fato, o escritor e editor Wesley Barbosa afirmou que o livro é uma das maiores tecnologias da humanidade e "jamais será obsoleto". O Metrópoles fez uma reportagem sobre os trechos de livro que retrata a relação entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna. Uma notícia do jornal O Globo cita que o livro o Caminho das borboletas — 405 dias ao lado de Ayrton Senna (Editora Caras), obra esgotada, chega a custar R$ 650 em sebos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Imagine uma feira do livro ou um festival de literatura onde você não pudesse pegar os livros para ler ou ouvir os autores lendo suas obras. Imagine não poder julgar o texto, avaliar o estilo de ilustração ou comentar sobre a fotografia. Parece absurdo, certo? No entanto, esse é praticamente o padrão para eventos de audiolivros e exposições editoriais com algum elemento de áudio. É um maravilhoso mundo de zonas de áudio, alamedas de áudio, estandes de áudio, palestras de áudio... onde quase não há nada para ouvir. Seja em feiras de negócios ou feiras abertas de livros, a necessidade (e a coisa inteligente a fazer) permanece a mesma. Precisamos ouvir o produto. No entanto – salvo por algumas telas espalhadas aqui e ali, ou expositores usando seus próprios smartphones para demonstrações –, em grande parte, não há método para escutar os milhares de audiolivros publicados anualmente nesses eventos cruciais. Os profissionais do setor deveriam querer ouvir as obras, experimentar a qualidade, apreciar a voz e a produção que estão vendendo ou comprando. Empresas de tecnologia deveriam querer apresentar suas plataformas, processos de gravação, e até mesmo sua tecnologia de voz por IA (sim, falei. Não vai desaparecer). E o público (consumidores, ouvintes, chame-os como quiser) certamente gostaria de poder pré-visualizar e experimentar audiolivros e serviços, além das amostras disponíveis quando já estão considerando uma compra online. Clique no Leia mais para acessar a íntegra deste artigo.

A editora Todavia abriu as inscrições para a quarta edição do Prêmio Todavia de Não Ficção. Até 30 de abril de 2025 serão aceitos projetos de biografias de personalidades brasileiras excluídas da chamada história oficial do país. “A história do Brasil não é — nem deveria ser — contada exclusivamente por meio da narrativa oficial. O tradicional desfile de vultos e heróis pátrios (em quase sua totalidade do gênero masculino, heterossexuais e brancos) torna-se cada vez mais anacrônico. E inexato. As histórias das comunidades e do país são construídas por pessoas até então anônimas que resolveram mudar o cenário: na luta social, na busca por igualdade, no aprimoramento cultural, na democratização dos saberes. Muitas vezes tais personalidades permanecem subterrâneas, à margem da história oficial, sendo celebradas apenas por um grupo restrito ou fazendo parte da memória de uma determinada comunidade”, explicam os editores. Os participantes deverão enviar, no ato da inscrição, uma sinopse e uma amostra de originais de não ficção/biografia com no mínimo 160 mil caracteres. O Prêmio Todavia de Não Ficção contemplará o vencedor com um contrato de publicação que inclui um adiantamento no valor de R$ 15 mil. O regulamento completo você encontra clicando aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Audible, criadora e distribuidora líder de entretenimento em áudio de alta qualidade e subsidiária da Amazon, anunciou a data de abertura das inscrições para a sua iniciativa de fomento à economia criativa brasileira: o Pitching: Audible Original. A partir de 15 de janeiro de 2025, criadores, roteiristas e jornalistas interessados em ter sua audiossérie produzida pela Audible podem inscrever seus projetos. “A Audible busca expandir as oportunidades para a comunidade criativa e o ‘Pitching: Audible Original’ é um programa desenhado para oferecer aos criadores um novo caminho para apresentar suas ideias. Procuramos histórias originais e diversas pensadas para o áudio e que possam ser contadas em episódios, virando uma série, seja de ficção ou não-ficção. O projeto selecionado ganhará vida no formato Audible Original”, conta Adriana Alcântara, diretora geral da Audible no Brasil. Dentre os critérios para inscrição estão: ter idade mínima de 18 anos e a autoria de um projeto ou obra inédita. O período válido para se cadastrar no Pitching: Audible Original, enviando informações como o arco da temporada e a sinopse de cada episódio, é de 15 de janeiro a 28 de fevereiro de 2025. Serão aceitas histórias de todos os gêneros, como humor, terror, true crime e jornalismo investigativo, entre outros, mas não serão aceitos podcasts, mesacasts e programas de entrevista. As seletivas serão realizadas em duas etapas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Mosaico complexo, impermanente e incessante, a memória é crucial. Explorando o vínculo essencial entre as memórias subjetiva e coletiva, A violência gentil (Cachalote), romance de estreia de Daniel Longhi, navega por uma história familiar em um Brasil de constantes transformações. E questiona: se um gesto de violência pode ecoar por gerações, que mudança é necessária para interromper o ciclo? O livro, recém-publicado pelo selo de literatura brasileira do grupo editorial Aboio, tem lançamento marcado para o dia 7 de dezembro (sábado), a partir das 14h, na bibla (Praça Professora Emília Barbosa Lima, 58, Vila Madalena – São Paulo / SP), livraria de rua em São Paulo. No romance, a narrativa acompanha Augusto Baldemar, um advogado trabalhista cujo cotidiano é preenchido pelos dramas de seus clientes — suas lutas, injustiças e anseios por reparação. O tédio com que percebe a vida é refletido no barulho mecânico e constante de um ar-condicionado velho, imagem que inspirou a ilustração da capa, assinada pela artista Heloisa Akiyama. A monotonia do cotidiano, porém, é quebrada quando surge um caso envolvendo a mãe falecida do protagonista, obrigando-o a confrontar aquilo que sempre evitou: o seu próprio passado. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Ibrachina produziu, em parceria com a editora D’Plácido, o livro fotográfico Brasil China – 50 anos de relações diplomáticas. O lançamento da obra será na livraria D’Plácido Ibrachina, no Conjunto Nacional ((Av. Paulista, 2073 – São Paulo / SP), dia 9 de dezembro, às 18h30. A produção da obra durou aproximadamente um ano, tendo início na comemoração do Ano Novo Chinês em Foz do Iguaçu. Conforme Guto Ambar, responsável pelas imagens, o objetivo é “fazer o registro de todo o grande legado que a China trouxe para o Brasil”. O fotógrafo explica que estudou bastante o tema. “Me surpreendi em vários momentos descobrindo novas heranças da cultura chinesa no nosso cotidiano”, conta. A obra tem prefácio de Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e presidente da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban); apresentação de Edir Sales, vereadora de São Paulo e presidente da Frente Parlamentar São Paulo – China, prefácio de Thomas Law, presidente do Ibrachina, e textos de Felipe Agne, diretor de comunicação do Ibrachina. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Últimos dias para participar do novo concurso da Livraria da Vila em parceria com a Editora Labrador: escritores de todo o Brasil podem participar da primeira edição do Concurso Literário Vila-Labrador, iniciativa criada para promover e dar visibilidade à produção literária nacional. Com inscrições gratuitas até 15 de dezembro de 2024, o concurso oferece como prêmio ter sua obra vencedora publicada pela Editora Labrador, e terá seu lançamento oficial na Livraria da Vila. O concurso tem como principal objetivo incentivar a criação de romances inéditos e proporcionar uma plataforma de reconhecimento e valorização para histórias que ainda não tiveram a chance de brilhar. A Além disso, o vencedor será convidado a participar da edição de 2026 do evento literário Navegar é Preciso, um dos principais encontros da literatura nacional, que tem realização da Livraria da Vila e da Auroraeco. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na obra Agora você pode (Literíssima, 192 pp, R$ 65), a autora Carla Elage explora o poder da neuroplasticidade do cérebro como caminho para desenvolver a capacidade de se adaptar a diferentes estímulos e formar novos hábitos. A partir dessa habilidade, é possível transformar perspectivas sobre o mundo e sobre experiências. Segundo Carla, essa é a chave para aprender a lidar com pensamentos negativos, controlar reações acaloradas, mudar comportamentos nocivos e superar crenças limitantes. Elage mergulha em sua experiência de mais de 20 anos com comunicação institucional e seu trabalho como mentora de liderança e soft skills para oferecer lições palpáveis. Tirando inspiração dos próprios obstáculos, perrengues, conquistas e alegrias – com os quais todos podem se identificar –, ela reforça a importância cultivar uma rotina de consciência intencional que, com o tempo, se transforma em conduta permanente. Nas páginas, exercícios estimulam a aplicação de cada aprendizado no dia a dia. As atividades revelam, por exemplo, como analisar o resultado de uma situação desafiadora e considerar o que poderia ter sido diferente, como visualizar o que se espera da vida pessoal e profissional e como traçar um plano de ações para atingir esses objetivos.

Apresentar doses de provocações que despertam, abraçam e acolhem é a proposta do filósofo Fernando Moraes no livro A alma secreta das palavras (Citadel, 176 pp, R$ 59,90). A intenção é dar voz aos sentimentos e sensações carregados no peito, mas que nem sempre são verbalizados. O compilado de aforismos é positivo para todas as personalidades de leitores. Para isso, o autor compartilha 777 pílulas de reflexão sobre o mundo que a todo tempo impõe novos critérios de pertencimento e obrigatoriedades sufocantes. As observações de Moraes, despidas de rótulos e estereótipos, proporcionam um conforto livre de julgamentos. Elas também permitem interpretações livres que maximizam o potencial transformador da obra, uma vez que cada indivíduo encontrará diferentes significados em cada frase. “Com frequência sou questionado por conta da mistura que faço com a filosofia e a poesia, e mantenho firme o propósito de minha escolha, considerando que não consigo ver uma sem a outra. É a curiosidade perturbadora do desejo por aprender, do querer saber, de questionar as respostas prontas acompanhado do abraço que equilibra a alma do olhar poético que me deixa emocionado diante da vida”, explica o pensador. A alma secreta das palavras é leitura ideal para quem busca um guia para contemplar com discernimento os acontecimentos da vida, o turbilhão de emoções do dia a dia e, principalmente, o entendimento sobre aqueles que amamos e a nós mesmos.

O médico indiano Deepak Chopra é um divulgador dos conhecimentos que levam ao equilíbrio entre saúde física, mental e espiritual. Adepto às práticas de mindfulness — a vida focada no presente —, ele propõe um exercício revelador aos leitores em Uma pergunta por dia: Para iluminar sua vida (Intrínseca, 368 pp, R$ 79,90 – Trad.: Natalie Gerhardt), que chega às livrarias pela Intrínseca em dezembro. Neste diário de três anos, cada página traz uma pergunta e três espaços para resposta — um para cada ano. Com o passar do tempo, conforme responde à questão do dia, o leitor irá mapear suas percepções emocionais, físicas e espirituais e desenvolver autoconhecimento. É possível começar por qualquer dia e, quando o primeiro ciclo terminar, é hora de recomeçar pela mesma data, usando o espaço seguinte. À medida que os anos passam, será possível perceber a evolução pessoal. Algumas perguntas são simples: ao questionar “Qual é o seu livro favorito?” ou “Qual é o seu plano para hoje?”, Chopra convida o leitor a se concentrar no presente e pensar sobre seus gostos e desejos. Já em questões mais complexas — ”Qual a última decisão errada que você tomou? Assuma a responsabilidade e se liberte”. Ao provocar reflexões, ele incentiva a atenção a segmentos da vida que podem andar esquecidos e a padrões de comportamento pouco saudáveis.

Neste mundo em que tantas vezes nos sentimos perdidas no meio do caos, Nunca mais quem eu era (BestSeller, 126 pp, R$ 59,90) tem como objetivo dar dicas ao leitor para ir rumo ao autoconhecimento e ao resgate de sua essência espiritual. Por meio de uma jornada íntima e intensa de conexão com a espiritualidade, o leitor entra em contato com lugares profundos da mente e do coração e desvendar os mistérios da sua alma. Catia Regiely convida a leitora para um mergulho interior, promovendo orientação emocional e espiritual, além de oferecer exercícios práticos para fortalecer sua mentalidade. Não se trata de mais um livro de autoajuda, mas de um guia intimista para a descoberta de si. Catia Regiely é uma palestrante reconhecida por seu comprometimento em capacitar mulheres a assumir a liderança na vida e baseia seu trabalho em valores conservadores, como influencia da religiosidade e a família como prioridade.

Ao combinar reflexões teóricas com exercícios práticos, e abordar questões relacionadas a arquétipos tóxicos, comportamentos autossabotadores e a importância de se amar primeiro antes de buscar um parceiro, o escritor Matthew Hussey apresenta em Adeus, dedo podre (Latitude, 344 pp, R$ 69,90 – Trad.: Kícila Ferreguetti), um guia para quem deseja reavaliar as próprias escolhas, ser feliz no amor e superar padrões prejudiciais. A obra apresenta as próprias experiências pessoais do autor expert em inteligência relacional, histórias reais de pessoas que obtiveram sucesso na vida a dois, e insights para ajudar o leitor a identificar esquemas emocionais repetitivos, curar o coração partido e construir conexões genuínas e saudáveis. Por meio de 16 capítulos, o especialista mostra como o término de uma relação pode ser um momento crucial para preservar a autoestima e evitar prolongar um vínculo insatisfatório, que prejudicará a saúde mental e emocional a longo prazo. Matthew Hussey ainda explora a ideia de que muitas pessoas permanecem em relações disfuncionais por medo da solidão ou por idealizarem conexões baseadas em expectativas que não são atingidas fora do imaginário. Mais do que um livro sobre conexões amorosas, com receitas de como curar a dor de um término ou aproveitar a solteirice para desenvolver o autoconhecimento de forma madura, Adeus, dedo podre mostra o caminho para assumir o controle de todas as relações ao longo da vida.