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PublishNews 15/07/2024
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PublishNews, Redação, 15/07/2024

No Podcast do PublishNews desta semana, conversamos com duas novas livrarias independentes: a Bibla e a Casa Cosmos. Em duas entrevistas separadas, falamos sobre a concepção, curadoria, espaço, planos, eventos e sobre a concorrência online e percebemos diversos pontos em comum. A Bibla se define como um lugar de encontro e novas descobertas e fica em São Paulo no Alto de Pinheiros. Formada por três sócias – Isadora Peruch, Luciana Gil e Alessandra Effori – a Bibla abriu em maio deste ano e é uma mistura de livraria com café que acolhe a comunidade local e interessados em literatura, encontros e boa comida. Já a Casa Cosmos é muito mais que uma livraria infantil que acredita que pensar e discutir os primeiros anos da vida de um ser humano devem ser tarefas de toda sociedade. Para além de existir como uma livraria infantil em um espaço físico acolhedor e totalmente voltado aos desejos e necessidades das crianças e de seus cuidadores, a Casa Cosmos se coloca também como uma plataforma sobre parentalidade e infância, cursos, workshos e palestras. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Ricardo Costa*, 15/07/2024

Rolou na semana passada, entre os dias 9 e 11 de julho, a Contec Chile 2024, em Santiago, no auditório da Casa de la Moneda. O tema do evento foi “Sharing Innovation” [Compartilhando inovação, em tradução livre] e tratou dos temas da internacionalização, compra e venda de direitos autorais, áudio, metadados e inteligência artificial. A CONTEC é uma marca da Frankfurter Buchmesse que busca criar um espaço para reflexão sobre os desafios e oportunidades na indústria de conteúdo. O primeiro dia foi dedicado à Internacionalização e aos direitos autorais. Marifé Boix-Garcia e Simone Bühler apresentaram a Feira de Frankfurt, o espaço, as atividades, os conceitos e o tema de País Convidado de Honra. Agentes literários e editores chilenos e alemães participaram de mesas redondas nas quais compartilharam suas experiências no campo das negociações de direitos. O destaque foi a formação de um catálogo para participar em feiras internacionais e o caminho para a preparação dessa presença em feiras ao redor do mundo. O planejamento, a antecedência do trabalho, a definição de objetivos claros e o processo de tradução foram os pontos reiterados pelos participantes das mesas. Ao final do dia, Nicole Witt, agente literária alemã que trabalha com autores de língua espanhola e portuguesa, fez um workshop sobre o tema, incluindo a questão dos contratos de direitos em si. Clique no Leia mais para acessar a íntegra deste artigo.

PublishNews, Alexandre Martins Fontes e Rui Campos*, 15/07/2024

Livraria da Travessa de Ipanema | © Beatriz SardinhaVender um produto por um preço abaixo do anunciado é uma estratégia antiga e que sempre funcionou. Anuncia-se o “DE” e vende-se pelo “POR”. Quem nunca entrou numa loja e encontrou uma etiqueta DE/POR? Essa história está longe de ser uma novidade. A novidade é ver empresas adotando essa estratégia de forma irresponsável, sem dar a mínima bola para o estrago que ela causa para seus maiores parceiros. Isso é exatamente o que vem ocorrendo, de uns tempos para cá, no mercado editorial e livreiro brasileiro. Por aqui, não faltam editoras adotando a seguinte prática: ela, editora, estabelece o preço de capa que será válido para as livrarias do país, o “DE“. Ao mesmo tempo, oferece seus títulos, através de seus sites, pelo ”POR” (acrescido de mais mil e uma outras vantagens: frete grátis, marcadores de páginas, ecobags, bandeirolas etc). A livraria continua expondo, indicando, divulgando, recomendando e vendendo o livro pelo preço estabelecido pela editora. Seu cliente, no entanto, passou a ter a opção de comprar no site da editora – fornecedora e, teoricamente, parceira da livraria – por um valor menor. É fácil concluir que, a partir daí, a livraria passa a ser vista com desconfiança: é um lugar especial, inigualável para um passeio em família, ideal para se conhecer novidades ou para se fazer pesquisas, mas deixa de ser o local onde os livros são adquiridos. Porque ali eles são mais caros. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

PublishNews, Studio PN, 15/07/2024

Pioneira ao oferecer ao público acadêmico a publicação de livros em regime de aposta conjunta autor/editora, a editora Appris conta com um catálogo de mais de 12 mil livros já publicados nos seus 14 anos de operação. A autoridade da Appris na área científica foi construída por meio da atuação em várias frentes. Da formação de mais de 30 comitês científicos, compostos por pesquisadores de renome em cada área – que avalizam todas as publicações, à tradicional participação e patrocínio aos maiores eventos científicos nacionais. Outro ineditismo que a Editora Appris trouxe para o mercado editorial científico é o aporte na distribuição e divulgação de obras técnicas, antes restritas às livrarias específicas e canais próprios. A editora, que esse ano participa pela primeira vez da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, oferece aos autores científicos uma estrutura editorial completa, com inserção dos livros publicados na imprensa, nas principais livrarias do país, em marketplaces e fomentando a interação do público com os livros nas redes sociais. Para isso, foi necessário se manter atualizada e atenta às tendências, construir boas relações no mercado livreiro – como sua parceria com as principais distribuidoras do país e se modernizar quanto à inserção digital. A fórmula tem funcionado, e hoje a editora conta com cinco selos editoriais, que proporcionam um atendimento personalizado não só para os autores acadêmicos, como autores de livros de ficção, seja prosa ou poesia, infantis, religiosos, biográficos, dentre outros. Cabe salientar que a Appris obteve 10% dos seus livros inscritos classificados entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico, o que denota a excelência, tanto do trabalho acadêmico dos seus autores, quanto dos processos editoriais. Este artigo é um publieditorial do Studio PN. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Fellowship Programme de 2022 | © Nurettin Cicek / Feira do Livro de FrankfurtA Feira do Livro de Frankfurt anunciou os editores selecionados para a edição de 2024 do seu Fellowship Programme – programa intensivo de treinamento e networking. Desta vez, não há nenhum representante brasileiro. Fazem parte do time de 2024: Guo Ge (China), Salomé Cohen Monroy (Colômbia), Nikola Kochová (Tchéquia), Leenastiina Kakko (Finlândia), Merle Ostendorp (Alemanha), Nestoras Poulakos (Grécia), Trisha De Niyogi (Índia), Maryam Hashemian (Irã), Mercy Kirui Michira (Quênia), Priti Sharma (Singapura), Daniel Bird (Reino Unido) e Ian Van Wye (EUA). Durante duas semanas, eles terão uma agenda cheia que inclui visitas a editoras, agências e livrarias, apresentações de mercado, eventos de matchmaking e inúmeras oportunidades de networking em Frankfurt e Berlim, bem como na Feira de Frankfurt. O programa inicia no dia 6 de outubro. Nos últimos anos, o Brasil foi representado no Fellowship por Rita Mattar (Fósforo / ex-Companhia das Letras / 2017), Alice Melo (HarperCollins / 2018), Livia Vianna (Record / 2019), Nathalia Dimambro (Seguinte / 2020-2021), Gustavo Faraon (Dublinense / 2022), e Camila Berto (Companhia das Letras / 2023).

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Édouard Louis é um dos autores confirmados na Flip 2024 | © Arnaud DelrueDois novos nomes foram confirmados na programação principal da 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 09 a 13 de outubro de 2024: Édouard Louis (foto) e Juan Cárdenas. Aos 31 anos, com seis romances publicados e celebrado como uma importante voz da literatura contemporânea francesa, Édouard Louis aborda questões imprescindíveis da atualidade, como masculinidade, homofobia, lutas de classe, anti-intelectualismo e a posição da mulher na sociedade patriarcal. “Édouard Louis é um dos intelectuais mais fundamentais do mundo, ao personificar na sua belíssima mistura de ensaio e memória, uma série de questões incontornáveis para entender o mundo hoje”, explica a curadora Ana Lima Cecilio. Escritor colombiano, Juan Cárdenas é tradutor de Machado de Assis e Guimarães Rosa para o espanhol. Em O diabo das províncias, a ser lançado em breve por aqui pela DBA, combina o horror e a beleza das cidades pequenas da América do Sul. Além de escritor e tradutor, atua como curador e crítico de arte. "Com um pé no suspense e outro no erudito, Cárdenas criou uma narrativa difícil de definir. É elegante e visceral. Sua escrita e suas reflexões prometem refrescar a discussão literária no Brasil", diz o texto de divulgação da Flip. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

'Entre cobras e lagartos' foi escrito por Guto Lins e tem imagens de Ziraldo | © DivulgaçãoA primeira obra póstuma de Ziraldo será lançada em setembro, na Bienal de São Paulo, pelo Reco-reco, novo selo infantojuvenil da editora Record. Entre cobras e lagartos foi escrito por Guto Lins, que criou a obra a partir de imagens de Ziraldo, no acervo do Instituto do artista. A notícia saiu na coluna de Lauro jardim N'O Globo. Na semana passada, o jornal The New York Times publicou uma lista com os 100 melhores livros do século XXI. A Folha destacou a presença de Elena Ferrante na lista, com três títulos. Na coluna Painel das Letras, Walter Porto comenta a vinda de Édouard Louis à Flip para lançamento de livro inédito. E na coluna Era Outra Vez, Bruno Molinero destaca livros infantis que colocam o Alzheimer, a demência e a perda de memória no centro de suas narrativas. O Estadão entrevistou Gilbert Shelton, criador da HQ Wonder Wart-Hog. A obra tem como principal alvo de sua sátira a extrema-direita e ganha agora uma versão brasileira pela Editora Veneta. O veículo também publicou uma lista em que sete escritores recomendam livros para ler no inverno. A última sexta-feira (12) foi o Dia do Funk. A CBN publicou uma entrevista com a construção da carreira de mulheres dentro do gênero. A convidada do episódio foi Michelle Miranda, autora do libro Funk Delas – a história contada pelas mulheres. O Valor Econômico resenhou livro de memórias da autora russa Maria Stepánova. Na obra, Maria critica uma tendência literária inflacionada. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

O Instituto Casa de Autores, com o apoio da Câmara Brasileira do Livro, vai realizar no dia 27 de julho um evento duplo para escritores e profissionais do mercado literário: "Conexões Literárias: Mercado e Criatividade", que incluirá uma sessão de palestra e análise de mercado, além de um exclusivo pitching para apresentação de obras de autores nacionais. O pitching será apresentado pela Faro Editorial, com a colaboração da Drummond Livraria. Os autores terão a chance de apresentar seus projetos em público e receber feedback profissional. O publisher Pedro Almeida, com mais de 30 anos de experiência no mercado editorial e sócio da Drummond Livraria, estará presente para oferecer orientações, insights e dicas para os participantes. Além do pitching, o evento contará com uma palestra ministrada também por Pedro Almeida, abordando o cenário atual do mercado editorial, tendências de temas, estratégias de marketing e visões para o futuro da indústria literária. Uma oportunidade para escritores que desejam se manter atualizados e aprimorar suas habilidades.

“Muito escritor reclama, diz que é dolorido escrever. Escrever é uma alegria, uma dança. Deveriam perguntar para o escritor o que dói mais: escrever ou não conseguir escrever.”
Fabrício Carpinejar
Escritor brasileiro
1.
Novena e festa da Padroeira do Brasil - 2024
2.
Mundo mais consciente
3.
Café com Deus pai - 2024
4.
A filha dos rios
5.
É assim que acaba
6.
One Piece Vol. 1
7.
Mais esperto que o diabo
8.
Vagabond - vol1
9.
A biblioteca da meia-noite
10.
Harry Potter - Meu diário mágico
 
PublishNews, Paulo Tedesco, 15/07/2024

Conhecemos, de sobra, nos países ricos quando gigantes corporativos são alvo de processos por práticas ilegais de monopólios e oligopólios. Empresas que usam seu poder para asfixiar concorrentes, e que enfrentam caríssimos processos jurídicos para encolherem suas garras. E aqui, no Brasil? Ainda que não sejamos uma economia de todo ignorada, nossas leis e interesses privados de grandes companhias, ao que parece, não têm muito acompanhamento. Veja, por exemplo, as práticas predatórias da Amazon, que domina o mercado editorial vendendo livros em papel e digital. A gigante do Jeff Bezos, seu fundador, obriga qualquer vendedor direto pelo marketplace a prazos e percentuais difíceis de serem seguidos. E digo com propriedade, por alguns anos trabalhei com um acervo numeroso, com vendas quase que exclusivamente pela tal Amazon. E a tal gigante não queria saber se os Correios brasileiros tinham problemas em plena incompetência privatista do Bolsonaro. Tampouco se em determinada região empobrecida do país as entregas estivessem bloqueadas por alguma enchente, ou se havia intervenção da polícia numa guerra com bandidos, e nem se a milícia de uma região impedisse as entregas em alguns CEPs. A Amazon simplesmente punia severamente o vendedor pelos atrasos dos quais não era o culpado, bloqueava seus recebimentos e derrubava suas vendas. Em resumo, em 24 horas os índices e pagamentos do vendedor viravam farelo. Pois é, vivi nessa loucura antes e depois da pandemia, e, ao fim, cedi, voltando ao que me trouxe até aqui. Mas serviu de lição, tanta que descobri, em seguida, que havia outros monopólios nada amigos dos pequenos negócios. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Vencedores da 13ª edição do Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes | © Divulgação Sindi ClubesEstão abertas as inscrições para a 14ª edição do Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes, iniciativa que incentiva a prática da escrita entre associados de clubes de todo o Brasil. Organizado pelo Sindi Clubes em parceria com a Academia Paulista de Letras, com o apoio cultural da Fenaclubes, o Prêmio oferece inscrições gratuitas até o dia 18 de julho. Os interessados podem enviar suas obras inéditas nas categorias Poesia, Crônica e Conto, além da categoria experimental de Literatura infantojuvenil. Os vencedores serão agraciados com certificados e concorrerão a prêmios em dinheiro de R$ 1.700 para o primeiro colocado, R$ 1.000 para o segundo e R$ 800 para o terceiro, nas categorias de Poesia, Crônica e Conto. Na categoria de literatura infantil, ainda em caráter experimental, não haverá prêmio em dinheiro, mas serão concedidos certificados aos vencedores. Todas as obras serão avaliadas por uma comissão composta por três jurados indicados pela Academia Paulista de Letras. A cerimônia de premiação ocorrerá na sede do Sindi Clubes, em data a ser anunciada. Desde 2010, o Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes teve um total de treze edições, com 433 clubes participantes de 200 cidades e 1.550 obras inscritas. Para participar, basta acessar o site, ler o regulamento, preencher a ficha de inscrição anexa e enviar a obra para o e-mail cultural@sindiclubessp.com.br. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

De 1º a 11 de agosto, a população de Ribeirão Preto e região terá um reencontro com sua principal festa literária. A 23ª FIL – Feira Internacional do Livro terá uma programação em 20 locais simultaneamente e reunirá mais de 400 atividades conectadas pelo tema "Cotidianos Poéticos: Do Épico de Camões às Batalhas de Ruas", uma homenagem aos 500 anos de Luís de Camões, um dos maiores poetas da língua portuguesa de todos os tempos. A programação completa da 23ª FIL já está disponível no site da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto. A conexão Brasil x Portugal será marcada pela presença da escritora portuguesa Isabel Rio Novo, doutora em Literatura Comparada, autora de vários romances e de uma biografia de Luís de Camões, que estará no dia 3 de agosto, às 17h, na Biblioteca Sinhá Junqueira, além da participação musical do grupo renascentista Música Antiga, da Universidade Federal Fluminense, no dia 9/08, às 21h, no Theatro Pedro II; e da exposição "Poesia de Camões para Todos", com poemas selecionados e ilustrados pela artista Ana Biscaia, diariamente, das 8h às 20h, na Praça XV de Novembro. Além do poeta português, a FIL 2024 presta homenagem aos 150 anos da imigração italiana e aos 200 anos da chegada dos alemães ao Brasil, com atividades especiais na tradicional Casa da Memória Italiana e no Espaço Edifício Diederichsen, que em breve entrará em processo de restauro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Numa noite quente de dezembro do ano de 2004, uma tragédia parou a Argentina, transformou sua juventude e reconfigurou o modo de ser de toda uma geração: o incêndio na casa de shows República Cromañón, que vitimou 194 pessoas, ferindo outras 1432. Uma tragédia desse porte era anunciada há tempos: então, as casas de shows no país eram exíguas e precárias para a demanda de fãs do chamado rock chabón, que exigia farta pirotecnia e ambiência digna de estádios de futebol em suas performances. Nesse estilo, o grupo Callejeros era dos mais renomados e (super)lotaria a República Cromañón nos dias 28, 29 e 30 daquele dezembro. Instantes após o início do seu último show, ainda na primeira música, um foguete atingiu o teto, produzindo uma fumaça escura que se alastraria num átimo por toda Cromañón. A escritora argentina Camila Fabbri esteve no show do dia 29, o último antes da tragédia. Neste romance de não-ficção, ela se debruça sobre essa cicatriz geracional. Utilizando de recursos próprios do jornalismo, Fabbri tece uma ficção-pura-verdade, a partir de entrevistas com amigos, amigas, pais, mães e quem quer que possa ajudar a redescobrir a lembrança daquela noite de pavor. É a literatura tentando recolher todo fragmento de horror, alívio ou desespero. O dia em que apagaram a luz (Nós, 160 pp, R$ 70 – Trad.: Silvia Massimini Félix) é uma carta aberta a uma geração que antecipadamente teve de lidar com as chagas do luto. Um romance polifônico, que olha o passado através dos olhos dos sobreviventes.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Gêmeos, os irmãos Ivanildo e Sandro vivem em Jenipapo, cidadezinha árida do sertão nordestino. Trabalham, como quase todos ali, na lavoura de algodão. E também como quase todos, são explorados pelos figurões locais, em especial Roberto, o usineiro que detém o poder ao longo de todo o processo de produção e comercialização da matéria-prima. Os agricultores plantam, colhem e se submetem aos compradores, que estão sempre secundados por jagunços. Não há banco na cidade, e o pagamento vem com o rendimento das safras futuras. A sensação geral é de exploração pura e simples. Gerações inteiras parecem não sair do lugar. Diante desse quadro, poucos ― devido ao medo de violentas represálias ― se articulam contra essa injustiça secular. Um dos raros a fazê-lo é Ivanildo, o “sonhador”, que não se conforma com a vida que ele e sua família levam, não admite ser comandado por pessoas brutais e sente-se cada vez mais impelido a falar sobre os desmandos e injustiças em Jenipapo. Claro que isso desagrada aos chefões. E num atentado planejado contra ele, acabam ceifando a vida de Sandro, o irmão gêmeo que sempre foi alguém conformado com a vida besta (e a iniquidade sem fim) do lugar. A partir daí o leitor de Jenipapo western (Todavia, 152 pp, R$ 69,90), obra de Tito Leite, é engolfado numa espiral de violência e vingança ― um acerto de contas familiar, mas também uma revanche sangrenta contra séculos de aviltamento.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Fup (Amarcord, 128 pp, R$ 49,90 – Trad.: Melany Laterman), de Jim Dodge, é uma história sobre um avô, seu neto e um pato. Ou melhor, um avô bem excêntrico e viciado em álcool, seu neto obcecado por construir cercas, e uma pata. A verdade é que vovô Jake vivia sua vida muito bem, bebendo seu Velho Sussurro da Morte, o uísque caseiro que ele mesmo fazia e que jurava lhe conceder imortalidade, até receber a notícia de que sua filha havia morrido e deixado um bebê, chamado Miúdo. De início, vovô Jake ficou ligeiramente mais interessado na modesta fortuna que a criança trazia consigo, mas, ao ver o pequeno, um brilho acendeu dentro de si. Os dois então passaram a viveram em paz, apesar das diferenças, que eram enormes, e nem estamos falando da altura de 1,92 m alcançada por Miúdo. Vovô Jake era chegado a apostas e festas, já Miúdo era tranquilo. Só uma coisa tirava o rapaz do sério: o porco-selvagem Cerra-Dente, conhecido por destruir cercas. Um dia, ao arrumar os destroços que o bicho havia deixado, Miúdo encontrou no meio da lama, quase enterrado, um patinho, que vovô não titubeou em chamar de Fup: "Pato fodido, fodido o pato, Fup". Foi também ele que identificou que Fup era, na verdade, uma pata. E, assim, uma convivência afetuosa e pouco convencional vai sendo construído no dia a dia dos três personagens. Essa mágica, emocionante e divertida fábula de Jim Dodge trata de luto, amizade, aprendizagem e paciência, mas vai além de tudo isso. É difícil falar de Fup, mas é fácil entender por que o livro carrega uma legião de fãs por onde passa. Pode ter certeza de que você não será o mesmo depois de passar por suas páginas.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

Dewey: um gato na biblioteca (Globo Livros, 232 pp, R$ 59,90 – Trad.: Helena Londres) conta a história real do gatinho Dewey que transformou toda uma cidade. Escrito por Vicki Myron com a colaboração do escritor Bret Witter, o livro é uma obra comovente. Com poucas semanas de vida, durante a noite mais fria do ano, Dewey foi abandonado na caixa de devolução de livros da biblioteca pública da pequena cidade de Spencer, Iowa. Na manhã seguinte, ele foi encontrado pela diretora do local, Vicki Myron, uma mãe solo que sobreviveu à perda da fazenda de sua família, a um câncer de mama e a um ex-marido alcoólatra. Dewey conquistou o coração dela e de todos os seus funcionários. Seu jeito de caminhar por entre os livros encantava adultos e crianças e ele era extremamente amoroso. O gatinho, dono de um sexto sentido apurado, parecia saber escolher em que colo dormir todas as tardes — sempre no de quem mais estava precisando de um carinho. Em seus dezenove anos de vida, o gatinho Dewey se tornou um símbolo de amor e amizade e comoveu os frequentadores da biblioteca com seu entusiasmo. O animalzinho foi capaz de se conectar com moradores de Spencer, incentivando não apenas o hábito da leitura, mas também ajudando a população a lidar com os próprios traumas e recuperando a autoestima da cidade.

PublishNews, Redação, 15/07/2024

No final de um beco escuro, há um prédio antigo onde funcionam vários estabelecimentos. Um deles é a Clínica Kokoro, um lugar que apenas as almas que mais precisam de ajuda conseguem encontrar. A misteriosa clínica oferece um tratamento exclusivo ― e um tanto estranho ― para aqueles que chegam até lá: gatos. Os pacientes muitas vezes ficam intrigados com essa prescrição nada convencional, mas quando “tomam” o animal pelo período recomendado, testemunham profundas transformações em suas vidas ― efeito colateral causado pelos gatinhos brincalhões, cativantes e de vez em quando bagunceiros. Graças ao remédio milagroso ― e muito fofo ― receitado pelo excêntrico dr. Nike e sua enfermeira mal-humorada, Chitose, um corretor de investimentos se depara com uma alegria inesperada após ser demitido; um homem de meia-idade encontra paz no trabalho e em casa; uma mãe cansada se reconecta com a filha; uma designer de bolsas aprende finalmente a relaxar; e uma gueixa abalada pela perda de sua gata descobre como seguir em frente. À medida que os pacientes da clínica lidam com seus conflitos internos e buscam soluções, os companheiros felinos os conduzem à cura e lhes mostram que, às vezes, tudo o que você precisa é do amor de um gato. Vou te receitar um gato (Intrínseca, 224 pp, R$ 49,90 - Trad.: Eunice Suenaga) é o best-seller japonês da premiada autora Ishida Syou.

 
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