O Skeelo – uma das maiores plataformas de conteúdo digital do mercado editorial brasileiro – anuncia nesta segunda-feira (24) uma parceria inédita com a Via, empresa varejista dona da Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br. Os cerca de 80 mil títulos disponíveis na plataforma passarão a ser vendidos também no marketplace das lojas, marcando uma das principais expansões do Skeelo até aqui e outro grande passo na concretização do desejo de consolidar suas vendas diretamente ao cliente final. O acesso do leitor aos exemplares digitais, após a compra nos sites, se dá por meio do aplicativo do Skeelo, disponível para IOS e Android em dispositivos móveis, e os livros custam a partir de R$ 0,50. As vendas já estão ocorrendo. De acordo com o comunicado divulgado para a imprensa, a iniciativa é pioneira. Para a Via, representa um acréscimo importante na diversidade dos produtos oferecidos no e-commerce – será a primeira grande varejista nacional a oferecer livros digitais (e-books e audiolivros). Para o Skeelo, é um novo modelo de negócios. “Esta parceria, com um dos maiores e mais importantes varejistas do país, vem para ampliar ainda mais o acesso a livros em qualquer lugar, a qualquer hora, e fomentar o mercado e a leitura digital no Brasil.", comenta André Palme, CMCO (Chief Marketing & Content Officer) do Skeelo, em nota. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A Lista de Mais Vendidos do PublishNews da última sexta-feira (21) apareceu com várias movimentações: estreando na Lista e tomando logo o primeiro lugar geral vem o livro Os 7 níveis da consciência (Gente), de Rodrigo Duprat. Completam o pódio da semana os livros Mais esperto que o diabo (Citadel), e Onde estão as flores (Buzz), de Ilko Minev. No líder da semana, o médico Rodrigo Duprat mistura a chamada filosofia védica – de base indiana – com a ciência ocidental para tentar explicar o que, de fato, faz os seres humanos únicos. Ainda na categoria Autoajuda – que teve um aumento de 44% no volume de vendas nas livrarias contabilizadas pela Lista em relação à semana anterior – entraram outras novidades. A beleza da face (Maquinaria Editorial), de Thomas Benson, é um deles (o livro ficou também em quarto lugar no ranking geral). Aparecem pela primeira vez nas listas, ainda, os livros Caderno de exercícios de comunicação não violenta com as crianças (Editora Vozes), de Anne Van Stappen e Catherine Blondiau (cujo título é autoexplicativo), e Nada pode me ferir (Sextante), de David Goggins – militar e atleta americano que busca ensinar lições de superação. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Nesta semana, o Podcast do PublishNews recebe Ricardo Costa, CEO da MVB Brasil. Com mais de 20 anos de experiência no mercado editorial, Ricardo também já foi representante da Feira de Livro de Frankfurt para a América do Sul e na última semana esteve presente na Feira do Livro de Londres. No episódio, ele conversou com nossa equipe direto de Londres, onde acompanhou a mais importante feira do setor editorial do primeiro semestre. Um dos assuntos do programa é como a inteligência artificial tem sido um dos grandes temas dos eventos do mercado – assim como os audiolivros. Ricardo fez também um panorama de como foi essa edição da Feira, falou sobre como vem analisando o mercado editorial e outros de seus avanços recentes, e reforçou a importância dos metadados para o mercado do livro – recentemente, a Metabooks fechou uma parceria inédita com o Google. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

No Dia Mundial do Livro (23/04), a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) divulgou o resultado final da primeira edição do Concurso Cultural de Contos – realizado em parceria com a Imprensa Oficial do Rio de Janeiro e com apoio do PublishNews. A banca avaliou cerca de 500 obras até chegar à lista com os 20 selecionados que vão representar as dez regiões administrativas do Rio de Janeiro. Entre os vencedores, estão nomes como Roberto Cassano, Mari Velasco, Claudia Cardoso, Jonatan Magella, José Carlos Garcia e Letícia Novo (veja abaixo a lista completa). Os autores e autoras receberão uma premiação no valor de R$ 1 mil e terão os textos publicados em um livro, com edição física, no formato de antologia. Os textos inéditos foram criados dentro da temática “Um Olhar Sobre o Amanhã”, na modalidade “Conto”. Para atender todas as regiões administrativas do estado, foram selecionados dois candidatos de cada uma delas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A escritora e crítica cultural Heloísa Buarque de Hollanda, de 83 anos, foi eleita para ocupar a cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras (ABL). A cadeira era antes de Nélida Piñon, que faleceu ano passado. Com 34 votos favoráveis dos 37 membros, Heloísa é a décima mulher a ser eleita para a ABL. A votação aconteceu pela primeira vez com urnas eletrônicas emprestadas pelo TRE do Rio de Janeiro. Heloísa é uma das principais vozes críticas do pensamento cultural e literário do país. É formada em Letras pela PUC-RIO, mestre e doutora pela UFRJ em Literatura Brasileira, e tem pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York. Entre seus muitos livros de destaque, estão títulos como 26 poetas hoje; Macunaíma, da literatura ao cinema; e Cultura e participação nos anos 60. Em nota oficial, a escritora disse que o “atual projeto de abertura da Academia me fascina. E isso não é nem o começo. Tem que ter mulher, negro, índio. Porque são excelentes também. Isso é o Brasil, a democracia. Eu estou muito feliz de chegar nesse momento na Academia, com esse projeto de renovação".

A International Publishers Association (IPA) anunciou na última semana – logo depois de um seminário na Feira de Londres sobre a importância da liberdade de publicar – os finalistas do IPA Prix Voltaire 2023, que tem como objetivo justamente homenagear uma pessoa ou organização que tenha contribuído significativamente para a defesa e promoção da liberdade de publicação no mundo. Kristenn Einarsson, presidente do comitê Freedom to Publish da IPA, ressaltou que “a lista de finalistas do IPA Prix Voltaire 2023 é uma prova para os editores que se arriscam a publicar as obras de outras pessoas e contribuem para nossas sociedades, garantindo que os leitores tenham acesso a várias vozes e perspectivas”. A lista inclui Mazen Lateef Ali, do Iraque, que montou a editora Dar Mesopotamia, para impressão, edição e distribuição, e “tornou-se um membro estabelecido e respeitado da comunidade cultural do Iraque”. Em 2020, ele foi sequestrado à mão armada, e não há notícias de seu paradeiro desde então. Clique no Leia mais para conhecer os outros finalistas e acessar a íntegra desta nota.

Um dos destaques desse final de semana foi um artigo da Folha sobre o fato de o Ministério da Cultura suspender a produção e o projeto do livro Armas e defesa: a história das armas do Brasil. A obra tinha sido autorizada pelo governo anterior para captar recursos via Lei Rouanet, com financiamento da Taurus Armas S.A – uma empresa fabricante de armas –, mas o Governo Lula vê a produção como um conflito de interesse. O novo livro de Itamar Vieira Júnior, Salvar o fogo (Todavia), também foi destaque em todos os principais jornais no feriado do dia 21: Estadão, Folha, O Globo, Valor, O Estado de Minas, Zero Hora, Veja. O livro também foi objeto de resenhas em alguns dos veículos. O autor fará uma turnê passando por nove cidades brasileiras para divulgar o livro. O Estadão publicou uma nota sobre o Prêmio Camões de 2019 que, finalmente, será entregue ao vencedor, Chico Buarque – nesta segunda-feira (24). Na coluna de Ancelmo Gois, um artigo sobre a participação de Wole Soyinka, o primeiro escritor africano a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, na conferência do Back2Black 2023. A 11ª edição do evento acontecerá entre os dias 25 e 27 de maio no Rio de Janeiro. O G1 publicou uma matéria sobre bibliotecas na cidade de São Paulo. O The Guardian destacou as cinco maiores tendências observadas durante a Feira de Londres 2023. Entre os pontos, preço dos livros, obras debutantes, sustentabilidade, redes sociais e fantasia. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A Editora Escuta está à procura de um assistente de compras e vendas para auxiliar na área administrativa. É preciso ter domínio do Pacote Office, em especial Excel; ter flexibilidade de horário; disponibilidade para pequenas viagens; e experiência anterior no mercado editorial. Conhecimento do sistema ERIS será um diferencial. As funções do cargo incluem emissão de notas fiscais e pedidos de compra; o controle de estoque e contato com transportadora; negociar e controlar compras, consignações, trocas e devoluções de mercadorias; efetuar compras com os fornecedores; e cuidar do atendimento ao público. Interessados devem encaminhar currículos com pretensão salarial para selecao20@editoraescuta.com.br.

A editora Veneta abriu uma vaga para analista de marketing digital. A pessoa contratada irá cuidar da elaboração e análise de relatórios de métricas (redes sociais, Google, site); elaboração, junto à direção, de planejamento estratégico de marketing digital; interface com equipe de produção de conteúdo e divulgação para implementação de diretrizes do planejamento estratégico; e criação e execução de estratégias e campanhas de e-mail marketing. Interessados devem encaminhar currículos para rheditorarh@gmail.com até 2 de maio.

A adaptação do livro Perdida (Verus), de Carina Rissi, chegará aos cinemas de todo o Brasil no dia 13 de julho. A informação foi confirmada pelas redes sociais oficiais do filme, que é uma produção da Filmland Internacional, com coprodução da Star Original Productions e distribuição por Star Distribution. O longa é baseado no best-seller da escritora brasileira, sendo a primeira obra de uma série de seis volumes, com mais de 700 mil cópias vendidas somente no Brasil. Estrelado por Giovanna Grigio, Bruno Montaleone, Nathália Falcão, Bia Arantes, Emira Sophia, Sergio Malheiros e Luciana Paes, com participações especiais de Lucinha Lins e Hélio de La Peña, Perdida é um filme de Luiza Shelling Tubaldini. Baseado no sucesso de vendas da autora Carina Rissi, o livro Perdida ganha uma adaptação e chega aos cinemas contando a história de Sofia (Giovanna Grigio). Uma garota moderna e independente, mas quando o assunto é amor, os únicos romances da sua vida são aqueles do universo literário de Jane Austen. Após utilizar um celular emprestado, algo misterioso acontece e ela é transportada para um mundo diferente, que se assemelha ao século XIX. Sofia é acolhida pela família do encantador Ian Clarke (Bruno Montaleone), enquanto tenta desesperadamente encontrar uma forma de retornar a sua vida. O que ela não sabia é que seu coração tinha outros planos. Clique no Leia mais e veja o trailer do longa.

Seguindo a mesma linha da HBO, que vai investir em uma série da saga Harry Potter, a Lionsgate Television anunciou uma nova adaptação da franquia Crepúsculo. Ainda sem muitas informações – como quem será o showrunner ou fará parte do elenco – também não se sabe se a adaptação seguirá a mesma narrativa dos filmes ou se será uma história derivada do universo literário. Há rumores de que Senead Daly (The Walking Dead) foi escalada para produção do roteiro, mas nada foi confirmado. Os livros de Stephanie Meyer foram um sucesso de vendas tanto nas livrarias quanto nos cinemas, estrelando suas adaptações em 2008 e gerando mais quatro outros filmes. Os longas renderam mais de US$ 3,3 bilhões em bilheteria, enquanto os livros venderam mais de 70 milhões de cópias no mundo inteiro. A saga virou referência para o público jovem e iniciou uma série de adaptações adolescentes de várias produtoras nas telonas. Ainda sem previsão de estreia, as novidades devem ser divulgadas nos próximos meses. As especulações dos fãs sobre quais histórias serão retratadas e quem serão os atores da nova adaptação movimentaram as redes sociais. Clique no Leia mais e veja a repercursão dos fãs da saga.

Nesta segunda (24), o Instituto de Leitura Quindim inicia o seu 1º Festival do Leitor Quindim, evento que nasceu do desejo da organização de levar crianças e jovens da Serra Gaúcha para conhecerem, se integrarem e realizarem atividades na Biblioteca do Instituto de Leitura Quindim. Até sábado (29), o evento terá encontros com autores, oficinas, apresentações cênicas e contação de histórias. Os primeiros cinco dias do Festival estão destinados, exclusivamente, para escolas públicas de Caxias do Sul. As escolas serão recepcionadas e acompanhadas pela companhia teatral Trupe de Maricas. No sábado (29), o Festival estará aberto para toda a comunidade e irá promover diversas atividades, tais como: oficina de desenho, de graffiti, de escrita criativa e atrações artísticas com Rafael Dambros, Fernanda Rieta, Trupe de Maricas, Joanas d'Ar e Alessandra Rech. A programação é gratuita. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Primeiro romance de Luiz Vilela, Os novos (Record, 256 pp, R$ 54,90) trata dos sonhos, angústias e dificuldades de um grupo de jovens universitários em Belo Horizonte diante da escalada autoritária da ditadura militar no Brasil. Em meio aos encontros, os amigos produzem a revista Literatura e alimentam o desejo de se iniciar na carreira literária, deparando-se com a necessidade de ter outras atividades, como o jornalismo, para se manter enquanto sonham com o romance que pode tirá-los do anonimato. Nei, o protagonista, tem inevitável inspiração autobiográfica, mas nem por isso Vilela deixa de fazer uma crítica ácida a uma geração que buscou na boemia e no discurso uma forma de fugir da realidade. Os novos constrói um retrato implacável da juventude nos anos 1960 em Belo Horizonte. O livro foi concluído durante uma residência literária nos EUA e lançado originalmente em 1971. Considerado um dos maiores contistas brasileiros, Luiz Vilela é ganhador do Prêmio Nacional de Ficção, do Jabuti e do Prêmio ABL de Ficção

"Ele vê a mata escura da serra acender no retrovisor, rajada pelo vermelho das luzes quando pisa no freio, e outra vez o mundo atrás de si desaparece no breu." Assim começa este breve romance, numa descida, espécie também de fuga, com um personagem que deixa uma vida para trás. Na direção do mar, uma vila de pescadores do litoral, é para onde ruma Gustavo, um homem de quase 80 anos, na companhia apenas do peso lento do próprio declínio. Com uma prosa direta, Roberto Taddei conduz o leitor ao território da finitude e do poder masculino devastado. Se é na doença que o corpo percebe mais profundamente a si mesmo, A segunda morte (Companhia das Letras, 136 pp, R$ 64,90) é a narrativa de uma sensibilidade aguçada, que aos poucos vai sendo tocada por tudo ao redor – da umidade da vegetação costeira às luzes fracas dos barcos no mar; da interação com os habitantes locais à atmosfera misteriosa das trilhas por rochas e encostas. Em suas páginas, o realismo – e a consciência humana – se desfaz num tom mágico, de estranhamento.

Aquele meu ousado romance (Harlequin, 384 pp, R$ 54,90), livro de Aione Simões, conta a história de Aimée e Ricardo, dois personagens que conhecem bem o mundo da escrita. Ela abriu a própria agência literária recentemente, ele é um autor que estourou com uma trilogia de fantasia, finalizada cinco anos atrás. E ambos também têm em comum a admiração por Iolanda, a agente de Ricardo e mentora de Aimée. Então, quando Iolanda anuncia sua aposentaria e pede que Aimée agencie Ricardo, ninguém fica preocupado, afinal, não tem como dar ruim… certo? Errado. Ricardo não conseguiu repetir o sucesso com os livros publicados depois da trilogia, e agora, precisando de dinheiro, decide publicar uma história em uma plataforma on-line bastante popular. A pegadinha, no entanto, é que o gênero mais requisitado é romance, e Ricardo nunca escreveu algo do tipo. Mas não deve ser tão difícil… certo? Errado. Aimée, fã de carteirinha do gênero, ao ver o primeiro rascunho de Ricardo, fica horrorizada. Mas está determinada a guiar o novo agenciado pelo universo que tanto ama e provar seu valor como agente. Logo Aimée e Ricardo descobrem que muitas coisas podem bagunçar seus planos: bloqueios criativos, traumas do passado, famílias problemáticas, polêmicas no Twitter e o sentimento mais imprevisível de todos… o amor.

Best-seller do New York Times e USA Today, Melhor do que nos filmes (Intrínseca, 352 pp, R$ 59,90 – Trad.: Alessandra Esteche), escrito por Lynn Pinter, tornou-se rapidamente um grande fenômeno do TikTok. Na trama, Elizabeth Buxbaum sempre sonhou com um amor digno das comédias românticas que cresceu vendo com a mãe, antes de ela falecer. E isso ficou cada vez mais perto de se tornar realidade quando sua paixão de infância, Michael Young, voltou à cena mais lindo e charmoso do que nunca. Como uma boa romântica incurável, Liz tinha certeza de que o retorno de Michael era um sinal do universo. Por isso, ela estava disposta a fazer de tudo para conquistá-lo, até mesmo pedir ajuda ao vizinho irritante, Wesley Bennett. Mesmo sendo simpático e bonito, ele estava longe de ser o protagonista dos filmes de que ela tanto gostava. Os dois fizeram um acordo: Wes deveria ajudá-la a fazer com que Michael notasse a sua existência e a convidasse para o tão sonhado baile de formatura. Em troca, Liz cederia a vaga de estacionamento mais cobiçada da rua para ele. O plano era infalível. Mas, à medida que eles se aproximam, Liz vai questionar tudo o que sabe sobre o amor e descobrir que talvez seu “felizes para sempre” seja mesmo surpreendente — e melhor do que poderia imaginar.