O ano começou com tudo para os diários devocionais: nesta semana, o novo Plenitude (Editora Gente), da coach Camila Saraiva Vieira, estreou na Lista de Mais Vendidos do PublishNews em primeiríssimo lugar, à frente de Café com Deus Pai (Editora Vida), de Junior Rostirola, livro do mesmo gênero. A americana Colleen Hoover completa o pódio com É assim que acaba (Galera Record). A Editora Gente – vencedora da categoria Editora do Ano no Prêmio PublishNews 2023 – emplacou ainda outro livro na Lista desta semana, A grande estratégia de evolução nos negócios, de Rodrigo Rocha, que também estreou bem, em quarto lugar na categoria Geral. Com as estreias, a Gente segue subindo no ranking de editoras, agora em sexto lugar com 7 livros nas diferentes categorias – atrás do Grupo Companhia das Letras (13), Grupo Record (12), Sextante (9) e Citadel e Intrínseca, cada uma com 8 livros cada. A categoria Negócios viu três outras estreias na Lista: Encontre seu foco (Citadel), de Alcir Guimarães; Não compre Bitcoin antes de ler este livro (Citadel), de Yuri Palheiros; e Escute, expresse e fale! (Rocco), de Antônio Sacavém, Leny Kyrillos, Milton Jung e Thomas Brieu. A poeta Rupi Kaur – que esteve recentemente no Brasil participando de eventos com os fãs – emplacou o livro Cura pelas palavras (Planeta) na categoria Ficção. Puxadas pelas categorias Autoajuda e Negócios, as livrarias medidas pela Lista do PublishNews viram um aumento de 9% no volume de vendas na semana de 6 a 12 de fevereiro em relação ao período anterior. Clique no Leia mais para ler esta notícia na íntegra.

O Globo publicou nesta semana uma nota sobre a polêmica que cerca J.K. Rowling, autora da saga Harry Potter. A escritora, em entrevista ao podcast The witch trials of J.K. Rowling, afirmou que foi incompreendida por suas falas transfóbicas. "Nunca tive a intenção de irritar ninguém. No entanto, não fiquei desconfortável em descer do meu pedestal”, disse. Em outro destaque da semana, o G1 publicou uma história sobre uma ação em Ourinhos, no interior de São Paulo. Uma dona de casa chamada Marta Cunha da Silva Felipe pendurou livros na árvore em frente a sua casa para a doação, e a atitude atraiu centenas de leitores, que passaram pelo local recolhendo os livros. A Veja Rio também destacou um projeto social de leitura, o Reading Smiles, idealizado pela estudante Maria Antonia Klabin, de 16 anos. No Estadão, um artigo de Aurora Bernardini sobre Fiodor Dostoievski revelou que o escritor se inspirava em uma de suas amantes, a também escritora Polina Súslova, para retratar suas personagens femininas. No The New York Times, o escritor Paulo Scott fez um guia bastante diverso sobre leituras e passeios literários em São Paulo. Já o The Guardian destacou que, mesmo com a pandemia da Covid-19 e o Brexit, as editoras independentes do Reino Unido prosperaram nos negócios. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Se você curte o Carnaval, um dos feriados mais importantes da cultura brasileira, e deseja acrescentar a sua ida ao bloco uma folia de leituras, essa lista é o lugar certo. O PublishNews reuniu 10 livros para ler no Carnaval (mas, também, para colocar na lista de leitura do ano e passar os doze meses se preparando para a folia). Entre os nomes, sucessos da literatura, da música e personalidades que tem uma relação íntima com a festa popular no coração do verão brasileiro. Além de explicar a importância histórica desta festa e dos ritmos que contagiam o povo, as obras também buscam conectar a história do samba com o caminho do Brasil, as lutas sociais, políticas e econômicas do País. Clique no Leia mais e confira a lista na íntegra.

A Global Editora está à procura de um analista de comunicação e marketing com ensino superior completo em Marketing, Jornalismo ou Relações Públicas. As funções do cargo incluem conhecer e assimilar os livros da editora para uma divulgação direcionada de resultado junto à mídia e leitores; escrever release sobre os livros; preparar release dos livros para a equipe do comercial; aprovar release com o autor quando necessário; atualizar mailing; selecionar quais veículos/jornalistas deverão receber o livro e o release; atendimento de jornalistas por telefone e e-mail; atendimento aos autores, principalmente para falar sobre divulgação; agendar e promover sessões de autógrafos, entre outras atividades. O contratado também terá que lidar com as Bienais do Livro: participar conforme a programação de lançamentos da editora e preparar todo o material de divulgação dos livros para a imprensa; participar das campanhas de grandes lançamentos do ano; fazer o planejamento mensal das ações de comunicação e marketing junto às mídias sociais; produzir conteúdo para os sites do Grupo e para jornalistas; e propor novas ideias para alavancar a divulgação das obras do Grupo. O trabalho é presencial e os interessados podem encaminhar currículos para recrutamento@globaleditora.com.br até 24 de fevereiro.

O sindicato dos funcionários da HarperCollins EUA ratificou o acordo provisório feito na última semana com a editora. Com a decisão, os funcionários que estavam em greve há quase três meses reivindicando melhores salários e condições de trabalho, voltam às atividades em 21 de fevereiro. No acordo fechado com os funcionários, a HarperCollins – uma das maiores editoras dos EUA – estabeleceu um salário mínimo de US$ 47.500 por ano (o equivalente a US$ 3.958,00 mensais), atendendo às taxas da Macmillan e do Hachette Book Group, que recentemente aumentaram o salário base. O acordo ainda prevê aumentar o salário para US$ 48.500 em 2024 e US$ 50 mil em 2025. O documento prevê ainda que os funcionários representados pelo sindicato também receberão um pagamento único de US$ 1.500 e "aumentos anuais garantidos". A Harper disse ainda que adicionará dois feriados à lista de feriados remunerados e aumentará o tempo de férias.

O British Book Awards – ou Nibbies, se preferir –, realizado pelo The Bookseller e que reconhece as mais diversas áreas do mercado do livro no Reino Unido e Irlanda, anunciou os primeiros finalistas da sua edição de 2023 na categoria Livrarias independentes. Nesta edição, 13 livrarias concorrem pela primeira vez e disputarão os Nibbies regionais e nacionais este ano, com base nos números do varejo independente que atingiram o maior nível em dez anos. Entre os destaques estão o Queer Lit, livraria especializada em obras LGBT+ que começou online e abriu sua loja física em 2021; a Kemps General, loja fundada em 2017 por Liz Kemp e inspirada na loja que seus pais administravam; a Bert's Books, fundada em 2019 por Alex Call, que trabalhou por muitos anos na WH Smith; e a David’s Bookshop, loja com 60 anos de história e que em 2020 foi comprada pelos funcionários e traz a proposta de unir livros, música e café. No total, a lista é grande: são 59 pré-selecionados que disputarão para alcançarem os primeiros lugares em suas regiões e país. Os vencedores serão anunciados em 16 de março e disputarão com os vencedores disputando o prêmio no Reino Unido e na Irlanda, que será revelado na cerimônia do British Book Awards em 15 de maio. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A editora amazonense Lendari iniciou 2023 com um plano de ampliar a quantidade de escritores brasileiros no cenário internacional. Até o fim deste ano, entre dez e quinze títulos do catálogo deverão ser lançados em língua inglesa nas principais lojas digitais, como Amazon, Google Play e Barnes & Noble, de acordo com a casa. Nas últimas semanas, a editora antecipou os acordos de renovação de contratos para o novo modelo de publicações internacionais. As primeiras obras a ganharem versões em língua inglesa são de Carol Peace, amazonense que assina os contos de ficção científica Almas de plástico e A ponte, lançados em 2021 e 2017. Outros escritores já estão em fase final de renovação contratual, como os paulistanos Clóvis Nicácio, autor de obras sci-fi como Dobra temporal e Vírus na lua, e Ricardo Celestino, que publicou pela editora o conto Uma praga a mais, uma erva daninha a menos – todos parte da coleção “Contos de Bolso”. “Temos originais incríveis, ótimas histórias, que acabam limitadas pelo idioma, apesar da língua portuguesa ser uma das mais importantes e presentes no mundo. As publicações em língua inglesa brindam essas obras com o alcance de um novo público, novas portas e oportunidades aos escritores brasileiros”, afirma o editor-chefe da Lendari, Mário Bentes, em nota. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Entrando em seu quinto ano no mercado editorial brasileiro, a Telos Editora chega à marca de 83 obras lançadas desde o início de suas atividades em 1º de abril de 2018. Só em 2022, a editora comandada por Antonio Erivan Gomes lançou 30 novos títulos, o que representou 36% de crescimento em seu catálogo. Esses novos títulos marcaram também a diversificação da atuação da editora, com publicações em espanhol, inglês e em alemão, projeto este que faz parte do escopo editorial da Telos Editora. Durante a pandemia da Covid-19, a Telos procurou manter os projetos editoriais programados e conseguiu manter sua participação em eventos internacionais como, por exemplo, a Feira Internacional do Livro de Sharjah, mercado com o qual a editora tem mantido relações nos últimos anos. Para 2023, a editora tem programado o lançamento de 20 novos títulos, podendo chegar a 30 lançamentos a depender do cenário econômico e social. Clique no Leia mais para conferir os destaques da editora e a íntegra desta nota.

Em 2023 os mutantes da Marvel conhecidos como X-Men completam 60 anos de trajetória com centenas de HQ’s publicadas no Brasil – a criação do grupo de mutantes aconteceu em 1963 pelas mãos de Jack Kirby e Stan Lee. Segundo os autores, a HQ contava a história “dos super-heróis mais estranhos de todos”. Mas quais foram os eventos que abriram as portas para quase tudo o que conhecemos hoje sobre os X-Men? É esta pergunta que a Editora Panini busca responder em seu mais recente lançamento: Edição especial de aniversário dos X-Men. Já nos anos 90, segundo a editora, o grupo de heróis conheceu seus tempos áureos. Na época, a Marvel estava dividindo seus heróis entre os grandes desenhistas da empresa, como Rob Liefeld, que ficou responsável pela X-Force, divisão secreta e militar dos X-Men. Na época, a edição de lançamento vendeu por volta de 4 milhões de quadrinhos nos Estados Unidos. O grupo passou então aos cuidados de Jim Lee, conhecido também por Batman: Silêncio, e Liga da Justiça dos Novos 52 e considerado um dos maiores desenhistas da geração. A primeira HQ feita por ele com a história dos heróis mutantes vendeu 8 milhões de exemplares, um marco nunca antes alcançado na história dos quadrinhos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em A memória do bosque (Selo Emília / Solisluna Editora, 44 pp, R$ 65), duas histórias se entrelaçam. A de uma menina e sua mãe, que estão de mudança, chegando a uma nova casa. E a história, que a mãe conta a sua filha, de uma princesa que vivia presa em um bosque. Esse jogo narrativo constrói o enredo do livro escrito pela autora chilena Sara Bertrand e ilustrado pela colombiana Elizabeth Builes. A princesa da história não vive em um castelo. Ela viu sua aldeia queimar, conheceu a violência e refugiou-se em um lago. Mas, certo dia, um gato se aproxima, instigando nela o desejo de sair, um chamado para viver a vida que segue lá fora. O diálogo entre mãe e filha registra as reflexões em torno da saga da princesa e do gato. As duas histórias contam com uma construção visual cuidadosa ao longo das páginas. O texto muda de cor em cada uma delas e as ilustrações de Builes apresentam alternância de traços e intensidades dentro de uma paleta de tons suaves.

Na fictícia Assaré do Alto, uma cidadezinha do sertão nordestino, vivem bichos como Sapo-cururu, o poeta do sertão; as Seriemas, religiosas fervorosas; o Cardeal-do-nordeste, um exímio violeiro e a Cotia, mãe adotiva de Maria Flor, a última ararinha-azul existente na Natureza. Determinada a salvar a sua espécie da extinção, ela escreve cartas que envia mundo afora contando a sua história na esperança de encontrar uma solução para a triste sina. Uma dessas cartas vai parar nas mãos de John, o último exemplar da espécie, que foi levado para o estrangeiro por traficantes de animais silvestres quando era ainda um filhote. Outra, cai nas mãos do terrível Fausto, um chapeleiro que decide fazer das penas de Maria Flor um belo e lucrativo chapéu. Alinhando momentos de romance, suspense e ação o autor Xico Farias conta de maneira lúdica essa história de amor e superação em seu novo livro Maria flor a última ararinha azul (Flamingo, 168 pp, R$ 38). Ao mesmo tempo, traça um vigoroso painel da vida no sertão.

Margarida, a personagem principal de Xô pra lá, dona Ansiedade (Asinha, 32 pp, R$ 39,90), obra escrita por Valquíria Matiolli, é uma garota com sete anos recém-completados que vive com Rosa e Azaleia. Antes alegre e serelepe, a menina começa a se fechar em seu mundo e a ter sintomas físicos que lhe causam sofrimento diante do desconhecido. Mas, atentas que são, tanto a mãe quanto a avó lhe confidenciam algo que vai dar um novo norte para a vida da garota: ambas, além de revelarem que já vivenciaram esse mesmo turbilhão de emoções, ensinam-lhe também técnicas como as de respiração e distração para superar esse período de grande estresse.

Com mais de 16 milhões de inscritos em seu canal principal do YouTube, Gato Galactico é um verdadeiro fenômeno entre as crianças. Com o seu conteúdo leve, divertido e criativo, ele conquistou os corações dos miaus, vem expandindo cada vez mais as suas áreas de atuação e, consequentemente, presenteando os fãs com suas inúmeras criações. Desafios intergalácticos (Pixel, 64 pp, R$ 34,90) é mais um desses presentes. Um compilado de toda a diversão que o Gato Galactico proporciona aos inscritos em seus vídeos. O livro reúne curiosidades sobre o ídolo da criançada, passatempos variados, desafios, pôsteres, uma cartela de adesivos e mais. Tudo isso em um livro educativo que vai entreter os admiradores do Gato Galactico.