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PublishNews, Guilherme Sobota, 03/01/2023
 A ministra da Cultura Margareth Menezes anunciou os nomes dos secretários e alguns diretores que vão compor a nova estrutura do Ministério. Secretário da Cultura do Ceará entre 2016 e 2022, Fabiano Piúba assumirá a recém-criada Secretaria de Formação, Livro e Leitura do MinC. O escritor e acadêmico Marco Lucchesi será o novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional. A cerimônia de recriação do Ministério da Cultura e posse da ministra ocorreu na noite de segunda-feira (2) no Museu Nacional da República, em Brasília. Piúba já foi diretor da pasta de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério nos anos de 2009 a 2011 e em 2014. Ele é doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em História pela PUC/SP e historiador graduado pela UFC. Já Marco Lucchesi é premiado poeta, escritor, romancista, ensaísta e tradutor e brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) – instituição da qual também foi presidente entre 2018 e 2021. É também professor titular da Faculdade de Letras da UFRJ. O escritor já havia trabalhado na Fundação Biblioteca Nacional, no setor de Coordenação Geral de Pesquisa e Editoração, responsável pela edição de catálogos e fac-símiles no período, entre 2006 e 2011. Clique no Leia mais para ler a matéria completa.
PublishNews, Guilherme Sobota, 03/01/2023
Com a virada de ano, entram em domínio público no Brasil – e em alguns outros países – obras de autores que morreram em 1952. Por aqui, o nome literário de maior destaque é o da política, educadora, escritora e jornalista Antonieta de Barros (1901-1952). Em outros países, diversos nomes passam a render trabalhos sem a cobrança de direitos autorais já neste ano. É o caso de Macedonio Fernandez e Eva Perón (Argentina), Knut Hamsun (Noruega), Ferenc (Franz) Molnar (Hungria), Mariano Azuela (México), Teixeira de Pascoaes (Portugal) e Pedro Prado (Chile). Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra eleita no Brasil para um cargo político, como deputada estadual em Santa Catarina, em 1934. Como cronista, esteve presente em periódicos da capital do seu estado, chegando a fundar e dirigir jornais. Os artigos publicados no jornal República foram reunidos e editados em 1937, no volume Farrapos de Ideias – reeditado em 2022 pela Skrip Editora. De acordo com o LiterAfro, portal de literatura afro-brasileira da UFMG, "Antonieta de Barros deixou uma considerável produção escrita e sempre optou pela imprensa como forma de atingir um número cada vez maior de leitores. Em sua obra há aspectos da vida cotidiana da cidade, comentários sobre ocorrências nacionais e, principalmente, ensinamentos de cunho moral". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.
PublishNews, Guilherme Sobota, 03/01/2023
O ano de 2022 marcou a carreira de Silviano Santiago – crítico, escritor, professor – como o ano em que ele recebeu o Prêmio Camões, considerado o mais importante da língua portuguesa no mundo. Passados alguns meses, agora Silviano reflete sobre as engrenagens que o levaram a tal reconhecimento. "Receber o aplauso coletivo, implícito em premiação, significa também que uma etapa da vida produtiva foi cumprida e que mais tortuosa e difícil se torna a etapa seguinte", diz ao PublishNews neste início de 2023. O ano foi igualmente um período de mudança de rumo nos horizontes do Brasil. "Aos 86 anos, eu retomo uma célebre imagem de Machado de Assis para recebê-lo", explica o autor de Literatura nos trópicos. "Quero atar as duas pontas da vida, a da juventude e a da velhice. Ato o janeiro atual com a figura redentora da 'aurora', que foi anunciada, escrita e reescrita pelos poemas mais esperançosos da década de 1940". Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.
PublishNews, Leonardo Garzaro, 03/01/2023
Comecei a última semana desanimado. Apesar da alegria em iniciar esta coluna no PublishNews, bem como das mensagens gentis que recebi de muitos amigos do mercado editorial, estava desanimado. O motivo foi um check up: lambuzaram meu tronco com aquele gel gelado, e a ultrassonografia viu um nódulo onde não deveria haver nódulo, um cálculo onde não deveria haver cálculo. Ah, o colesterol bom estava péssimo. E o colesterol ruim, esse sim vai de vento em popa! Tranquilizo os leitores: não é nada sério. A família sequer entendeu porque me senti derrubado. Contudo, próximo de completar 40 anos, sinto que chegou ao fim aquela fase na qual visitava o médico para ouvir elogios que nem sei de onde vinham, a saúde perfeita sem que eu precisasse fazer nada. Antes, o corpo era aquele filho prodígio, que tira ótimas notas sem revelar de onde herdou a inteligência. Agora, tornou-se a criança repetente, que envolve toda a família nas dificuldades da gramática, que faz avós e primos se perguntarem qual era mesmo a diferença entre adjetivo e locução adjetiva. Diferente de muitos, não quis me afastar da tristeza. Há um certo desespero na alegria contínua. Claro que a depressão é doença e deve ser tratada, cuidada com atenção, mas não acho que há problema em se arrastar por alguns dias, repensando as coisas, deixando o olhar pousado no horizonte sem ver nada. A tristeza me parece uma bebida amarga, que, em pequenas doses, tem seu sabor. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta coluna.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
Morreu no domingo (1º), aos 90 anos, a educadora Magda Becker Soares. Referência nos estudos sobre alfabetização e na formação de professores, Magda também foi uma das fundadoras da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Becker Soares se destacou como uma das difusoras do conceito de letramento, que diz respeito ao desenvolvimento das habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, ideia que amplia o conceito de alfabetização. Em 1990 criou o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da UFMG e em 2015 foi a primeira educadora a ganhar o mais importante prêmio na área de ciência e tecnologia do país, o Almirante Álvaro Alberto, concedido pelo CNPq. Autora de diversas obras, ela venceu o Prêmio Jabuti em 2017 na categoria Educação e pedagogia, pelo livro Alfabetização: a questão dos métodos (Contexto), em que defende que as reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita devem ir além do tipo de método adotado. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) lamentou sua morte e ressaltou a sua “grande relevância na área da alfabetização no Brasil”. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
A Solar, editora francesa, lançará ainda neste mês uma biografia íntima do Rei Pelé, que morreu no dia 29 de dezembro em São Paulo. Considerado o melhor jogador da história, o único a ter conquistado três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970), o ex-jogador brasileiro faleceu aos 82 anos. Sua morte ocorreu poucas semanas antes da publicação de Pelé por Stéphane Cohen. A obra fará malabarismos entre a figura pública de sucesso e o humano atormentado, pai de uma filha que morreu prematuramente e de um filho envolvido no tráfico de drogas. Ainda sem data para lançamento no Brasil e tradução em português, o livro é considerado um relato sobre a vida do Rei e os vários lados da lenda. Disponível também para a compra de sua versão em e-book na Amazon a partir do dia 12 em francês, o livro é uma viagem da casa do jogador, nascido em Minas, que embarcou em uma turnê mundial por estádios e público encantado que durou a vida toda. Observador das convulsões do planeta e dos desafios da infância, viveu grande parte de sua vida em São Paulo, rodeado da família e não muito longe do estádio Vila Belmiro, onde fez história. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
No final de 2022 – um pouco mais tarde do que nos anos anteriores – Barack Obama, ex-presidente dos EUA, compartilhou os seus melhores do ano nas categorias livros, filmes e músicas. A lista dos treze favoritos de Obama é encabeçada por Nossa luz interior (Objetiva), livro escrito por sua esposa Michelle. “Sou um pouco tendencioso sobre esse”, confessou o ex-presidente. Sobrevidas (Companhia das Letras), romance do Nobel de Literatura Abdulrazak Gurnah, também aparece na seleção de Obama. O livro tem como pano de fundo os efeitos brutais do colonialismo na África Oriental. O argentino Hernan Diaz, finalista do Pulitzer, também ganhou espaço nos melhores do ano de Obama com o livro Confiança (Intrínseca), que explora um embate de narrativas em torno da trajetória de um casal milionário em Nova York. A obra também apareceu na lista dos melhores livros de 2022 do The New York Times. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) anunciou seus números de 2022 e bateu seu recorde de livros lançados, com 80 títulos ao longo do ano. Com 55 anos de tradição, a empresa aumentou em 47,5% seu número de obras publicadas. O número de vendas da companhia chegou aos 30.251 exemplares, um aumento de 8,66% comparado com o ano passado. O editor da Cepe, Diogo Guedes, enfatiza que o ano foi produtivo, em comunicado. “Fizemos lançamentos importantes em várias frentes – ficção e poesia, infantis, ensaios, história e artes. Esse trabalho reforça o papel de trazer, a partir dos livros, temas fundamentais para os leitores de Pernambuco e do Brasil”, ressalta. Situada entre as grandes editoras públicas do Brasil, a Cepe coleciona prêmios literários do País e no exterior. Em 2022, o mais significativo deles foi o Prêmio Camões de Literatura, que consagra o conjunto da obra de grandes autores de língua portuguesa. Coube ao mineiro Silviano Santiago, autor da Cepe, receber a honraria. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
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“Teus olhos são meus livros. Que livro há aí melhor, Em que melhor se leia A página do amor?”
Escritor brasileiro (1839-1908)
1.
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É assim que começa
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2.
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É assim que acaba
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3.
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A mandíbula de Caim
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4.
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Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
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5.
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Torto arado
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6.
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A biblioteca da meia-noite
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7.
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Amor & gelato
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8.
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Tudo é rio
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9.
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Minutos de sabedoria
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10.
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Diário de um banana - Fräwda Megaxeia
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PublishNews, Redação, 03/01/2023
A Casa das Rosas (Av. Paulista, 37 – São Paulo / SP) realiza até o dia 31 de janeiro, a Mostra Poesia Expandida 2022 em parceria com o museu Casa de Menotti Del Picchia, localizado na cidade de Itapira / SP – e onde se encontra a mostra. A exposição, que conta com obras de 27 poetas de diversos estados do Brasil e de países como Argentina e Colômbia, pode ser visitada gratuitamente, de terça a sexta, das 9h às 11h20 e das 14h às 17h20, e aos domingos, das 9h às 12h. A Mostra Poesia Expandida 2022 é resultado do curso experimental Poesia Expandida, do Centro de Referência Haroldo de Campos do museu Casa das Rosas. A formação, que está caminhando para a 5ª edição, tem a proposta de oferecer base teórica e elementos práticos para estimular os poetas a explorarem novas possibilidades de criação em diferentes meios e suportes, trabalhando a poesia de diferentes formas e experimentando recursos verbais, visuais e sonoros. As inscrições para a próxima edição ficam abertas de 16 de janeiro a 24 de fevereiro de 2023. Podem participar do processo seletivo as pessoas interessadas em criação poética, a partir de 18 anos. Para se inscrever é necessário apresentar três trabalhos poéticos autorais – dentro dos formatos descritos no site –, uma declaração das razões do candidato em participar do curso e um breve currículo (dez linhas). Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
Retrato da infância do autor e um resgate da história de sua terra natal, a Argélia, O primeiro homem (Record, 368 pp, R$ 74,90 – Trad.: Clóvis Marques) era um projeto ambicioso de Albert Camus. “Em suma, vou falar daqueles que eu amava”, escreveu em uma anotação. Embora tenha levado mais de 30 anos até ser publicado, foi um estrondoso sucesso ao chegar às livrarias francesas, em 1994. Ele havia lançado as bases do que seria o relato da infância do seu “primeiro homem”. O “primeiro homem” é Jacques Cormery, que suporta sua existência miserável com o amor pela mãe silenciosa e analfabeta e pelo professor que transforma sua visão de mundo. Essa redação inicial tem um caráter extremamente autobiográfico que sem dúvida teria desaparecido na versão final do romance. Mas é justamente esse aspecto autobiográfico que é tão precioso hoje. O primeiro homem fornece ao leitor uma profunda compreensão da vida de Camus e dos poderosos temas subjacentes à sua obra. Lendo estas páginas, é possível ver surgir as raízes do que constituiria sua personalidade, sua sensibilidade, a gênese do seu pensamento, os motivos do seu engajamento.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
O nascimento de um bebê-aberração mancha a reputação de uma família tradicional – e nem o maior dos privilégios sociais é capaz de livrar os Button dessa desonra. O que se ouvia no hospital em que Benjamin Button nasceu era tudo menos uma história comum. Na maternidade, havia um recém-nascido, sim, mas não um bebê: Benjamin tinha a pele enrugada, cabelos brancos povoavam sua cabeça, e uma longa barba grisalha corria de seu queixo. Não havia dúvidas: tratava-se de um velho, e um velho que, ao contrário do resto de nós, rejuvenesceu com o passar dos anos. Em O curioso caso de Benjamin Button (Antofágica, 176 pp, R$ 59,90), cômico e tocante conto publicado em 1922, antes de seu aclamado romance O grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald já provoca inquietação nos leitores. Mais do que retratar uma família incomum do século XIX, esta história fala da passagem do tempo e de como ela afeta a vida privada. A nova edição da Antofágica chega ilustrada por Julia Jabur, com tradução de Debora Fleck e Mariana Serpa. A apresentação é da escritora Mariana Salomão Carrara e os posfácios, de Isadora Sinay, doutora em Literatura pela USP, Sérgio Rizzo, crítico de cinema, e do autor João Anzanello Carrascoza.
PublishNews, Redação, 03/01/2023
Em Moçambique com z de zarolho (Dublinense, 128 pp, R$ 49,90) Manuel Mutimucuio, que, segundo Mia Couto, “é, sem dúvida, uma das importantes vozes da nova geração de escritores moçambicanos, imagina a mudança brusca da língua oficial de sua nação para o inglês. Na obra, na esperança de melhorar sua posição no cenário capitalista global, o governo de Moçambique adota a mudança drástica e deixa para trás tanto seus dialetos locais quanto a língua portuguesa imposta pelo ex-colonizador. Só que essa mudança tão abrupta terá diversos impactos na vida dos cidadãos. Como Djassi, político que votou contra a mudança, mas que agora se vê buscando favores de seus adversários na busca por uma bolsa de estudos para o filho em Londres; e Hohlo, seu empregado doméstico, que vê todos os seus cambaleantes esforços de ascensão social através do estudo do português serem frustrados de uma hora para outra. Diante desses e outros tragicômicos reflexos da nova lei, ecoa a pergunta: que lugar têm aqueles que não dominam a língua dos poderosos?
PublishNews, Redação, 03/01/2023
Narrado em fofocas pela vizinhança de velhinhos de um bairro interiorano, a obra Transpasse, ó céus (Urutau, 252 pp, R$ 62) segue o vai e vem da recém-viúva dona Álvara. Não muito longe dali, intercalando com a narração na capital paulista, desconhecidos apressados vislumbram a ruína da caricata e folclórica figura das ruas, Hélio, que tenta resistir a problemas maiores do que a morte do pai, com quem havia rompido relações. Unidos pelo luto, não mãe e não filho ficam divididos sobre reatar o único não laço familiar que lhes resta, mesmo que ambos se detestem. Por meio das narrações alternadas, a escrita do autor Gustavo Araújo atenta o leitor para uma maneira amena de questionarmos sobre a brevidade da vida em figuras de pessoas que já viveram bastante. “Transpasse, ó, céus, além de ser um romance que aborda estigmas sociais atuais com diálogos de fácil entendimento, é uma súplica diante do absurdo e do desconhecido. Também é uma leitura divertida na qual se cria expectativa sobre a continuação de um acontecimento num capítulo mais à frente, fazendo com que várias situações circulem e movimentem-se dentro dos dois cenários”, escreve Ingrid Dearo na orelha do livro.
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