A lista dos treze favoritos de Obama é encabeçada por Nossa luz interior (Objetiva), livro escrito por sua esposa Michelle. “Sou um pouco tendencioso sobre esse”, confessou o ex-presidente.
Sobrevidas (Companhia das Letras), romance do Nobel de Literatura Abdulrazak Gurnah também aparece na seleção de Obama. O livro tem como pano de fundo os efeitos brutais do colonialismo na África Oriental.
O argentino Hernan Diaz, finalista do Pulitzer, também ganhou espaço nos melhores do ano de Obama com o livro Confiança (Intrínseca), que explora um embate de narrativas em torno da trajetória de um casal milionário em Nova York. A obra também apareceu na lista dos melhores livros de 2022 do The New York Times.
Outros publicados no Brasil são Bolo preto (Paralela), de Charmaine Wilkerson, que explora a relação de dois irmãos que precisam superar as diferenças no processo de luto da mãe e lidar com os segredos deixados por ela. A escola de boas mães (Globo Livros), de Jessamine Chan, é uma distopia que mostra que toda mãe pode ter um dia ruim. E A casa de doces (Intrínseca), obra de Jennifer Egan, fala sobre a busca de autenticidade e sentido em um mundo altamente tecnológico. Sea of tranquility, de Emily St. John Mandel, também na lista, teve os direitos adquiridos pela Intrínseca e será publicado por aqui também.
A lista fica completa com The furrows, de Namwali Serpell; The revolutionary: Samuel Adams, de Satacy Schiff; South to America, de Imani Perry; Ducks: two years in the oil sands, de Kate Beaton; An immense world, de Ed Young; e Liberation day, de George Saunders.