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PublishNews 14/06/2021
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 14/06/2021

Na virada das décadas de 1910 e 1920, Monteiro Lobato deixou a fazenda de café herdada do avô e se aventurou como autor e depois como editor. Foi exercendo esta segunda figura que ele percebeu que, no Brasil da época, existiam poucas livrarias; nas suas contas algo em torno de 30. Precisava expandir esse número para dar conta do seu audacioso plano de escoar a produção vultosa de exemplares de Urupês e Saci-Pererê: resultado de um inquérito, seus dois primeiros livros. Foi aí que ele teve uma ideia: colocar livros em estabelecimentos onde tradicionalmente não se vendiam livros: armazéns, farmácias, papelarias etc... Foi dessa constatação que nasceu a famosa carta em que apresentava o livro aos donos desses estabelecimentos: “Trata-se de um artigo comercial como qualquer outro: batata, querosene ou bacalhau”. Deu resultado e, em 1923, Lobato comemorava a venda de 30 mil exemplares de Urupês, um marco importante para a indústria editorial brasileira. Um século depois, o setor livreiro nacional se desenvolveu. Além das livrarias independentes, redes se tornaram mega-redes, algumas delas desapareceram, outras foram incorporadas, outras parecem viver seu ocaso, enquanto outras crescem, conquistando espaços. A pandemia forçou muitas delas colocarem suas fichas na internet e o comércio varejista de livros se tornou muito mais complexo do que as picadas abertas por Lobato. Mas, algumas editoras seguem procurando seguir os passos do velho Lobato e buscam caminhos alternativos para escoar a sua produção. Nessa semana, o Podcast do PublishNews recebeu Roberta Faria, diretora executiva da Editora Mol, e Gustavo Guertler, CEO da Belas Letras, que tem conseguido resultados importantes colocando seus livros em locais como petshops, farmácias e lojas de presentes. A estratégia veio, claro, da necessidade de se fazer presente no dia a dia do leitor e assim, conquistar novos leitores. Clique no Leia Mais para ouvir o programa.

PublishNews, Redação, 14/06/2021

Depois de discutir a inovação no mercado editorial através da realidade aumentada, na próxima terça (22), às 15h, novamente em parceria com a Posigraf, o PublishNews realiza o webinar A modernização da distribuição e logística. Fazer o livro chegar aos leitores em cada um dos cantos do país é sempre um desafio. E mais: a concorrência já deixou de ser só pelo atendimento e pelo preço. É também – e, sobretudo, nesses momentos de pandemia – pelo prazo: quem entrega primeiro, de forma mais segura e certeira sai à frente. E, na corrida contra o relógio e atrás dos leitores espalhados pelos 8,5 milhões de km² do Brasil, a tecnologia conta muitos pontos. Para falar sobre o assunto e debater sobre as novas tecnologias, em especial as de blockchain, chamamos Tiago Pavan, empreendedor por trás da Dedalog, a startup de logística, e da Livraria e Distribuidora 30porcento, e Bruno Mendes, sócio do #coisadelivreiro e do PublishNews. As inscrições para a mesa devem ser feitas clicando aqui.

PublishNews, Redação, 14/06/2021

Negros que viviam em Wilmington antes da insurreição de 1898, tema do livro Wilmington's lie, vencedor do Pulitzer de Não Ficção | © Public Broadcasting Station / WikiCommonsNa última sexta-feira (11), o Prêmio Pulitzer anunciou os vencedores de suas 22 categorias, a maioria delas dedicada ao jornalismo. A morte de George Floyd e as suas consequências ganharam destaque no tradicional prêmio. Darnella Frazier, autora do filme que registrou o assassinato do homem negro por um policial branco, levou menção honrosa e a cobertura feita pela imprensa americana do fato garantiu o prêmio aos veículos The New York Times, Star Tribune, The Boston Globe, The Atlantic, Reuters, Associated Press e Buzzfeed. As questões raciais também estavam presentes nos livros premiados na categoria Literatura. Em Biografia, o vencedor foi The dead are arising: The life of Malcolm X, biografia do líder negro iniciada pelo jornalista Les Payne, morto em 2018, e finalizada por sua filha, Tamara Payne. Em Não Ficção, o ganhador foi Wilmington's lie: The murderous coup of 1898 and the rise of white supremacy, de David Zucchino. O livro resgata uma história de Wilmington, cidade da Carolina do Norte em que, no fim da década de 1880, ex-escravizados conquistaram seu espaço na sociedade. Supremacistas brancos, não aceitando os resultados das eleições que levaram ao poder uma coalizão formada por políticos brancos e negros, invadiram a cidade em 1898, mataram negros e atearam fogo em negócios que pertenciam a eles. Em História, o vencedor foi Franchise: the Golden Arches in black América, no qual Marcia Chatelain analisa a relação entre comunidades negras e o McDonald's. Já em Ficção, a ganhadora foi Louise Erdrich, com o romance The night watchman, baseado na vida do seu avô, que trabalhava como vigia noturno e desempenhou papel importante como resistência a uma tentativa de o Congresso Nacional Americano em retirar o reconhecimento federal da reserva indígena. Erdrich é a única que tem livro publicado no Brasil. Ela é autora de A casa redonda (Alfaguara). O tema aparece também na categoria Poesia, na qual a vencedora foi Natalie Díaz, que tem origem mojave. O livro dela, Postcolonial love poem, reúne poemas cujo tema central é o sofrimento vivido pelos povos indígenas.

PublishNews, Redação, 14/06/2021

Com o tema Re:conect, a Feira do Livro de Frankfurt (20 a 24/10) já anunciou que pretende realizar um evento presencial, mas com formatos digitais adicionais. Em entrevista ao Publishers Weekly, Juergen Boos, presidente da feira, revelou mais novidades. “Será em menor escala e mais focada”, disse. Com vários eventos virtuais na programação, a feira também voltará a sediar eventos de autores para o público em geral. O pavilhão 3 abrigará os expositores alemães e nos pavilhões 4 e 6 ficarão os internacionais. Com 95% dos estandes europeus ocupados, Boos admitiu que as reservas na América do Norte e no Reino Unido continuam lentas, mas ele continua otimista. "Esperamos muitas reservas de última hora", completou. Além disso, as atividades voltadas para o público geral – que também será mais restrito este ano – acontecerão somente no Festhalle e o Gourmet Gallery e o Weltempfang, programa político da feira, não acontecerão mais. Hoje, a União Europeia tem liberado a entrada de turistas de fora do bloco e que tenham sido completamente vacinados com as vacinadas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Jansen em seu território. A regra, no entanto, não vale para brasileiros. Isso por que a taxa de infeção por 100 mil habitantes do Brasil segue muito alta. Para fazer jus a esse "benefício", a União Europeia pede que o país de origem dos turistas mantenham esse índice abaixo dos 75 casos por 100 mil nos últimos 14 dias. A média brasileira é de 416 casos, muito acima do exigido. Outro fator que deixa o Brasil de fora é a alta circulação da variante P1, encontrada inicialmente em Manaus. Por fim, o ritmo de vacinação segue baixo no país. Então, por esses critérios, caso a Feira acontecesse hoje, os brasileiros estariam automaticamente fora do evento. Agora é esperar pra ver o que acontece até outubro.

PublishNews, Redação, 14/06/2021

A escritora Lucinda Riley, autora de As sete irmãs (Arqueiro), faleceu aos 55 anos, vítima de um câncer. Lucinda escreveu cinco livros nos últimos quatro anos, enquanto lutava contra a doença. Segundo o Estadão, além dos sete livros da série As sete irmãs, a autora também escreveu diversos outros livros ao longo da carreira e tem 15 títulos disponíveis nas livrarias brasileiras, como A rosa da meia-noite, A garota do penhasco e A carta secreta. Quem também faleceu no último sábado (12) foi Marco Maciel, vice-presidente da República durante os oito anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995 – 2002). Autor de obras sobre a política brasileira contemporânea, Maciel foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2003 para integrar o chamado “grupamento dos expoentes”, formado por personalidades que não se destacam necessariamente por seus escritos. Desde 2014, Maciel sofria de Alzheimer. Segundo familiares, ele recuperou-se da Covid-19 após período de internação em março, mas retornou ao hospital em decorrência de uma infecção. Morreu de falência de múltiplos órgãos. A Folha noticiou que a Fundação Palmares faz cruzada ideológica e deve excluir metade do seu acervo. "Todas as obras que corrompem a missão cultural da Palmares serão excluídas nesta sexta-feira, 11. Um livramento!", anunciou Sergio Camargo, diretor da Palmares no Twitter. Além de Marx e Engels, autores expurgados vão de H. G. Wells a Marco Antonio Villa. A iniciativa de censura empreendida por Camargo e sua equipe também foi destaque no Globo. O jornal também publicou uma matéria para explicar por que maratonas e sprints literários cresceram na quarentena. Leitores correm contra o tempo em desafios propostos por influenciadores e editoras. Especialistas temem que a quantificação se sobreponha à qualidade.

PublishNews, Redação, 14/06/2021

A Intrínseca abriu uma vaga no seu departamento de produção gráfica. Para o cargo, é necessário ter graduação em Design Gráfico, Produção Gráfica ou Produção Editorial; conhecimento da plataforma Mac; domínio do Pacote Adobe CC (em especial Indesign, Illustrator, Photoshop e Acrobat Pro; Pacote Office; conhecimento de produção gráfica e pré-impressão e residir no Rio de Janeiro (capital). As funções da vaga incluem o acompanhamento do fluxo de produção interno (junto com outras equipes da Editora) e externo (junto com as Gráficas e outros parceiros/fornecedores); conferência / envio / recebimento de arquivos; pré-impressão e fechamento de arquivos para a gráfica; participação em todo fluxo de produção gráfica com foco na intermediação com os fornecedores, solicitação de orçamentos, recebimento de provas, contato constante com fornecedores, acompanhamento de prazos e liberação do processo logístico. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail raphaelpacanowski@intrinseca.com.br com o assunto "Vaga de produção gráfica".

PublishNews, Redação, 14/06/2021

As distâncias e os pontos de contato entre o pessoal e o coletivo, entre a narrativa individual e a histórica, ocupam o centro de O último gozo do mundo (Companhia das Letras, 144 pp, R$ 49,90), novo livro de Bernardo Carvalho. Presa de um tempo em que “a leitura do mundo tornou-se descontínua e episódica”, a protagonista desta novela parte, com o filho pequeno, numa jornada para um retiro no interior profundo do Brasil. Lá, mora um homem que passa a prever o futuro depois de ter sobrevivido ao vírus ameaçador. Entre lembranças obliteradas, encontros e desencontros e vidas até então previsíveis modificadas radicalmente, um rastro de perplexidade e de perguntas sem respostas vai sendo deixado para trás, numa narrativa enigmática e que se torna mais e mais perturbadora. Podemos distinguir as causas dos efeitos? Como damos sentido a uma narrativa? O que restou de humanidade num Brasil dominado pela morte? Podemos ter um projeto comum de futuro sem um relato coerente do passado?

PublishNews, Redação, 14/06/2021

Uma série de eventos interconectados que acontecem sem nem sempre nos darmos conta ou os termos escolhido inteiramente. Assim pode ser definido o contínuo da vida, especialmente àqueles impedidos de viver em sua máxima potência, livremente. Assim é, ao menos, para Adelaide, uma mulher cotidianamente cerceada pelo marido e incompreendida pela filha, e uma das personagens centrais de Há uma lápide com o seu nome (Oficina Raquel, 108 pp, R$ 49), livro de estreia da sergipana Camilla Canuto. Neste romance, o leitor acompanha o desenrolar do dia a dia de uma família – notando os excessos e faltas do pai, a amargura da mãe, o ressentimento da filha –, em um ambiente de constrição constante, que resulta em vidas sem espaço para o contentamento. E, já no início da obra, é possível compreender o acontecimento que junta o destino desses três personagens: uma gravidez indesejada. João não deseja que a criança venha ao mundo, mas Alice nasce em meio a uma configuração familiar em que impera não o amor, mas sim a negação das singularidades da mãe, as ausências e exigências do pai, um sujeito violento, e as mágoas próprias de Alice, causadas pela sensação de não ser apreciada pela mãe. É neste farfalhar das cortinas da intimidade que Camilla Canuto costura uma história delicada, comovente e repleta de episódios que povoam as realidades familiares, sem retratá-las como lugares-comuns.

“Qualquer que seja a história, escrevo do fundo do meu coração. Nunca sei se alguém vai gostar. Só tenho que escrever”
Lucinda Riley
Escritora americana (1966-2021)
1.
Nova economia
2.
Mais esperto que o diabo
3.
Torto arado
4.
Box Harry Potter
5.
O poder da autorresponsabilidade
6.
Do mil ao milhão
7.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
8.
Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
9.
Vermelho, branco e sangue azul
10.
Minutos de sabedoria
 
PublishNews, Redação, 14/06/2021

Durante cem dias, entre abril e julho de 1994, um genocídio deixou 800 mil mortos em Ruanda. Quatro anos depois, o escritor senegalês Boubacar Boris Diop viajou ao país da África central para colher informações sobre esse período e escrever um livro. O resultado foi Murambi, o livro das ossadas (Carambaia, 224 pp, R$ 69,90), traduzido do original em francês por Monica Stahel. Na obra, Cornelius Uvimana, professor de história, filho de mãe tútsi e pai hútu, volta a Ruanda depois de anos trabalhando no Djibouti, nordeste da África. É a primeira vez que retorna ao país natal depois do genocídio. Recebido por amigos de infância, Cornelius quer tentar entender exatamente o que aconteceu com sua família, da qual só restou um sobrevivente, o tio Siméon Habineza. Para isso, vai visitá-lo em sua cidade, Murambi, local onde ocorreu o massacre de cerca de 50 mil tutsis. Murambi, o livro das ossadas reúne personagens que ora falam em primeira pessoa, ora são referidos em terceira. Muitos estiveram envolvidos direta ou indiretamente nos acontecimentos de 1994 e são distribuídos estrategicamente no espaço ficcional para dar uma visão complexa do genocídio, da história de Ruanda e da África, e da crueldade sem limites a que os seres humanos podem chegar.

PublishNews, Redação, 14/06/2021

Ao voltar de uma viagem, o pai da família Earnshaw não traz consigo os presentes que os filhos lhe pediram – em vez disso, traz um garotinho perdido de pele escura, que encontrou vagando no porto. O menino ganha um nome – Heathcliff –, mas jamais um sobrenome, o primeiro dos atributos da família a que ele não terá acesso. Catherine é a única a acolhê-lo, e essa relação, repleta de amor, obsessão e vingança, atravessa gerações e não é detida nem mesmo pela morte. Publicado pela primeira vez em 1847, O morro dos ventos uivantes (Antofágica, 496 pp, R$ 89,90) é um romance com múltiplas perspectivas narrativas que toca em temas primordiais para a sociedade, como questões de alteridade, empatia, comunicação e preconceitos. Reconhecido como uma das grandes obras da literatura mundial, o livro de Emily Brontë já teve mais de 10 adaptações cinematográficas. Esta edição da Antofágica conta com ilustrações de Janaina Tokitaka e nova tradução de Stephanie Fernandes, que também assina um ensaio sobre sua experiência com a obra. O livro traz ainda apresentação de Ju Cirqueira, criadora do canal do YouTube Nuvem Literária, e posfácios das acadêmicas Sofia Nestrovski, mestre em Teoria Literária pela USP e roteirista e colocutora do podcast Vinte mil léguas (Revista 451), e Daise Lilian, doutora em Letras (UFPB) e professora da Universidade Federal de Campina Grande.

 
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