
Com vários eventos virtuais na programação, a feira também voltará a sediar eventos de autores para o público em geral. O pavilhão 3 abrigará os expositores alemães e nos pavilhões 4 e 6 ficarão os internacionais. Com 95% dos estandes europeus ocupados, Boos admitiu que as reservas na América do Norte e no Reino Unido continuam lentas, mas continua otimista. "Esperamos muitas reservas de última hora", completou.
Além disso, as atividades voltadas para o público geral – que também será mais restrito este ano – acontecerão somente no Festhalle e o Gourmet Gallery e o Weltempfang, programa político da feira, não acontecerão mais.
Hoje, a União Europeia tem liberado a entrada de turistas de fora do bloco e que tenham sido completamente vacinados com as vacinadas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Jansen em seu território. A regra, no entanto, não vale para brasileiros.
Isso por que a taxa de infeção por 100 mil habitantes do Brasil segue muito alta. Para fazer jus a esse "benefício", a União Europeia pede que o país de origem dos turistas mantenham esse índice abaixo dos 75 casos por 100 mil nos últimos 14 dias. A média brasileira é de 416 casos, muito acima do exigido. Outro fator que deixa o Brasil de fora é a alta circulação da variante P1, encontrada inicialmente em Manaus. Por fim, o ritmo de vacinação segue baixo no país. Então, por esses critérios, caso a Feira acontecesse hoje, os brasileiros estariam automaticamente fora do evento. Agora é esperar pra ver o que acontece até outubro.