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PublishNews 27/08/2020
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 27/08/2020

A depender do ponto de vista, o varejo pode ter crescido ou caído em julho | © Leonardo NetoNo fim do mês passado, o PublishNews trouxe uma notícia alvissareira: Pela primeira vez, desde o início da pandemia, a venda de livros crescia em comparação com 2019. A constatação aparecia na sétima edição do Painel do Varejo de Livros no Brasil, relatório mensal realizado pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) que apresenta um apanhado das vendas de livros realizadas por estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa. Nesta quinta-feira (27), as duas organizações envolvidas no Painel, divulgaram os números do oitavo período (13/07 a 09/08). Neste intervalo, os estabelecimentos monitorados pela Nielsen registraram a venda 3,14 milhões de exemplares e faturamento de R$ 124,57 milhões com a venda de livros. Ao contrário do que aconteceu no mês anterior, estes números caíram nesta comparação anual. Eles representam queda de 5,58% em volume e de 6,77% em valor. Mesmo registrando variação negativa em relação a 2019, estes números podem indicar que o mercado livreiro mantém o ritmo de crescimento gradativo. Na comparação com o período anterior (15/06 a 12/07), os números cresceram 6,8% em volume e 6,4% em faturamento. Outra constatação quando se olha pelo lado cheio do copo é que o hiato entre 2019 e 2020 ficou menor. De janeiro a agosto, a Nielsen registrou a venda de 22 milhões de cópias o que redundou em faturamento de R$ 970,72 milhões. Em 2019, estes números eram 24,41 milhões de exemplares e R$ 1,07 bilhão. Isso representa variações negativas de 9,81% em volume e de 9,39% em valor. No entanto, Painéis anteriores indicaram que essa diferença chegou a alcançar patamares acima dos 13% negativos e agora é a primeira vez que os dois índices ficam abaixo dos 10%. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 27/08/2020

Saraiva quer vender a operação de parte de suas lojas para pagar dívidas com credores. A novidade agora é que credores poderão assumir lote de lojas | © Humberto SousaO Valor Econômico trouxe matéria na sua edição desta quinta-feira (27) informando que, nas últimas semanas, a Saraiva e seus credores têm ajustado detalhes da quinta versão do plano de recuperação judicial apresentada em julho passado. Como o PublishNews adiantou na época, a proposta é dividir as lojas em dois grupos e vender um deles e com isso arrecadar pelo menos R$ 277 milhões com o repasse de contratos de locação e estoques consignados. O lote não vendido continuaria sendo operado pela varejista. A novidade trazida pelo Valor é que editoras poderão fazer ofertas para arrematar parte da operação da varejista, já que um dos pontos da negociação atual, segundo o jornal, é alterar condições do uso de créditos em aberto das editoras para adquirir alguns destes ativos. A primeira convocação da Assembleia Geral de Credores que deliberará sobre o assunto acontece na próxima terça-feira (1º). Para saber mais sobre o encontro, clique aqui.

PublishNews, Talita Facchini, 27/08/2020

No início de 2015, a editora Nós chegava ao mercado editorial brasileiro. Naquele ano, o PublishNews contou a novidade, anunciou o primeiro livro publicado pela editora e mostrou o entusiasmo da jornalista, autora e publisher da nova casa editorial, Simone Paulino, que está no PublishNews Entrevista desta semana, programa que tem como objetivo compor um arquivo da memória editorial brasileira. Na conversa que teve com André Argolo, Simone contou que para ela, a matéria publicada pelo PN na ocasião, marcou, de fato, o início da editora, ideia que surgiu em sua cabeça como uma certeza. "Nunca tive dúvida sobre abrir a editora", afirmou. "Eu tive e tenho um pouco de medo”, admite explicando que agora, a editora - que já completou cinco anos no mercado - faz parte dela. “Eu não sei o que seria da minha vida sem a Nós”. Criada para ser a “editora de todo mundo”, a Nós tinha uma outra forma na cabeça de Simone. “Queria uma editora contemporânea”, contou. Mas a empresa cresceu para além das suas expectativas e hoje, a empresária se permite fazer algumas “ousadias” – como ela mesmo definiu – como, por exemplo, publicar Virgínia Woolf. O seu passado e origens também fizeram parte da conversa. “Eu não vivo do passado, mas o passado vive em mim”, explicou Simone ao contar sobre como sua história moldou a pessoa que ela é hoje. Com uma infância difícil, marcada pela miserabilidade e uma tragédia que envolveu a perda ainda do pai ainda quando criança, Simone lembra que o contato com os livros, a literatura e a escrita veio por meio de professores marcantes e que “enxergaram a sua fome” de querer saber, conhecer e ir mais longe. “A escola me mostrou esse caminho. Se não fosse a escola, dentro da precariedade da minha família, teria sido muito mais difícil e foi um pouco aí que nasceu a Simone editora”, lembra. Clique no Leia Mais para ler a íntegra desta nota e assistir ao programa.

PublishNews, Talita Facchini, 26/08/2020

Marieke Lucas Rijneveld | © Jeroen Jumelet / Redes sociais de MariekeO International Booker Prize - prêmio que homenageia autores e tradutores igualmente por uma obra de ficção traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou Irlanda – escolheu The discomfort of evening (Faber & Faber), de Marieke Lucas Rijneveld com tradução de Michele Hutchison como vencedor da edição de 2020. Marieke e Michele dividirão o prêmio de 50 mil libras. Marieke, que se identifica como uma pessoa não-binária e prefere pronomes neutros, tem 29 anos e é a pessoa mais jovem a vencer o prêmio. The discomfort of evening conta a história de Jas e sua família de agricultores. Narrada pela própria criança, ao ser deixada sozinha por seu irmão, Jas tenta barganhar com Deus e coloca a vida de seu coelho de estimação contra a de seu irmão mais velho. Quando ele sofre um acidente ao patinar no gelo e morre, a dor toma conta da menina e de sua família. Ted Hodgkinson, que representou os jurados do prêmio e anunciou o vencedor, disse que o time procurava um livro que além de ecoar o nosso presente distópico, possuísse uma carga atemporal. “Combinando uma nova sensibilidade desarmante com uma tradução de sensibilidade singular, The discomfort of evening é uma evocação terna e visceral de uma infância presa entre a vergonha e a salvação e um vencedor profundamente merecedor do Prêmio Booker Internacional de 2020", explicou. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 27/08/2020

Laurentino Gomes na Bienal do Livro Rio 2019 | © DivulgaçãoA Globo Livros e o escritor e jornalista Laurentino Gomes anunciaram nesta quarta-feira (26) que o segundo volume da trilogia Escravidão foi adiado. Por conta da pandemia do novo coronavírus e o cancelamento da Bienal do Livro de São Paulo, a obra que chegaria aos leitores no segundo semestre deste ano, será agora lançada em 2021, durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro. "Foi uma decisão difícil, longamente discutida com meus editores, mas é também a mais correta e responsável neste momento incerto e delicado em que vivemos", justificou o autor. Como os lançamentos das suas obras costumam ter uma intensa agenda incluindo palestras e presença em escolas, o autor disse ainda que “adiar o lançamento é, portanto, um sinal de respeito e cuidado com os leitores, livreiros, professores, estudantes e todas as pessoas envolvidas nesse processo". O segundo volume de Escravidão cobre um período de 100 anos, entre a descoberta de ouro em Minas Gerais, no início do século XVIII, e a chegada da corte de Dom João ao Rio de Janeiro, em 1808. É uma sequência do primeiro livro, lançado na Bienal do Rio de Janeiro de 2019, no qual Laurentino se dedicou aos acontecimentos relacionados ao início da escravidão africana no Atlântico, entre o primeiro leilão de escravos em Portugal, no ano de 1444, e a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Escravidão – volume 1 vendeu 72 mil exemplares em 2019 e até o momento, 33.504 cópias em 2020 sendo o livro mais vendido na categoria Não Ficção da Lista Anual do PublishNews. O terceiro e último volume também foi adiado para 2022.

PublishNews, Redação, 27/08/2020

A Bienal do Livro de Pernambuco lançou nesta quinta (27), o seu espaço virtual. Intitulada e-Bienal, a plataforma terá um espaço disponível para vendas, divulgação e debates literários e, assim como aconteceu com outros eventos literários este ano, a ideia é que o espaço virtual seja um complemento ao evento físico. Na nova plataforma, o público poderá comprar produtos antes e durante os eventos, e os autores e produtores poderão comercializar seus livros físicos e e-books, oferecer cursos e realizar lançamentos por meio de lives. Para participar é necessário preencher um formulário que dará o login e senha para acessar a plataforma. A programação completa do evento de lançamento você confere clicando aqui.

PublishNews, Redação, 27/08/220

A Festa Literária Internacional de São Sebastião (Fliss) 2020 inicia nesta quinta (27). Com uma programação inteiramente on-line, até domingo (30), o evento idealizado pelo Instituto Mpumalanga – organização sem fins lucrativos com projetos na área da educação – terá lançamentos de livros, debates com escritoras e escritores, oficinas de escrita e narração de histórias que vão do cordel aos contos de fadas e das Mil e uma noites, além batalhas de poesias do slam. De quinta a domingo, a programação do evento começa às 10h e termina às 21h30, com mais de 20 atrações todos os dias, sendo a maioria gratuita, com transmissão pelo Facebook e YouTube do Instituto e outras que necessitam de ingresso. A programação completa, que discutirá temas como tendências para os espaços públicos de leitura, a infância e a violação de direitos na pandemia, terá oficina para discutir a obra de Clarice Lispector e contará com nomes como José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Ignácio de Loyola Brandão, Noemi Jaffe e Ilan Brenman, você confere clicando aqui.

PublishNews, Redação, 27/08/2020

A questão dos refugiados tem ganhado holofotes pelo mundo inteiro, mas o preconceito, a xenofobia, as fake news e o medo frequentemente atrapalham a discussão. Para auxiliar na compreensão desse tema tão complexo e combater a desinformação, as jornalistas Aryane Cararo e Duda Porto de Souza reuniram histórias de vida emocionantes, de pessoas de diversas nacionalidades, que vieram para o nosso país pelos mais variados motivos — desde dificuldades financeiras até perseguição baseada em raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero ou opinião política —, todas em busca de um lugar onde pudessem de fato viver. Com uma linguagem acessível, Valentes (Seguinte, 296 pp, R$ 79,90) também traça um panorama histórico do refúgio no Brasil e no mundo, apresentando conceitos e dados, e traz infográficos sobre os principais conflitos que geraram esses fluxos migratórios. Aryane Cararo e Duda Porto também são autoras de Extraordinárias.

“Os escritores e poetas deveriam ser, antes de tudo, intelectuais. E como tais serem chamados a debaterem temas importantes do Brasil.”
Marina Colasanti
Escritora brasileira
1.
Sol da meia-noite
2.
Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
3.
O tempo da felicidade
4.
Box Harry Potter
5.
Coleção especial Anne de Green Gables
6.
Decida vencer
7.
Mais esperto que o diabo
8.
Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
9.
O fim em doses homeopáticas
10.
Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente: Onde dorme o amor
 
PublishNews, Redação, 27/08/2020

Amigas que se encontraram na história (Quintal Edições, 180 pp, R$ 60) é uma obra sobre a amizade entre mulheres que se destacaram na humanidade em diferentes tempos, como como Elisabeth I e Grace O’Malley; Frida Kahlo e Chavela Vargas; Nise da Silveira e Ivone Lara; Ella Fitzgerald e Marilyn Monroe; Emma Watson e Malala Yousafzai, entre outras. A ideia da obra escrita por Angélica Kalil e ilustrada por Mariamma Fonseca é revelar um vínculo de afeto muitas vezes desconhecido pela maior parte do público e o legado que estas relações deixaram para o mundo. Ao fabular essas histórias reais, o livro joga luz na cumplicidade feminina, redimensionando a importância do apoio das mulheres umas às outras. A publicação tem o prefácio assinado pela Diana Corso.

PublishNews, Redação, 27/08/2020

Cartas para Martin (Intrínseca, 256 pp, R$ 39,90 – Trad.: Thais Paiva), livro de estreia de Nic Stone, é um relato sobre ser um jovem negro e sobre o direito inalienável de existir. Na trama, Justyce McAllister é um garoto de 17 anos com um futuro brilhante pela frente. É um dos melhores alunos de uma prestigiada escola de Atlanta, tem uma mãe amorosa e um melhor amigo incrível. No entanto, um episódio de violência policial revela que a distância entre ele e seu futuro é quase um abismo. Porque Justyce McAllister é negro, e isso significa que, muitas vezes, é julgado pela cor de sua pele. Ao ser agredido e detido injustamente, o olhar de Justyce desperta para um novo mundo, um lugar solitário em uma sociedade que insiste em vê-lo como ameaça ou como promessa de fracasso. Ele se dá conta, então, de que não pode mais fingir que não tem nada errado e decide iniciar um projeto: escrever cartas para Martin Luther King Jr., um dos mais importantes ativistas políticos pelos direitos dos negros, símbolo da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, morto em 1968. Em meio a questões familiares, desentendimentos com os amigos e complicações da vida amorosa, nas cartas ele expõe suas dúvidas, sua angústia, sua revolta e a percepção clara de que a sociedade não é tão igualitária quanto deveria.

PublishNews, Redação, 27/08/2020

Quando Stella Rodriguez, uma menina órfã de 11 anos, aparece na Nasa para convencer Carl Sagan a incluir a gravação da risada do seu pai nos Discos de Ouro da Voyager – que contém todos os melhores sons do mundo que serão lançados no espaço –, algo inesperado acontece: um buraco negro a segue até em casa e decide se tornar seu animal de estimação. O buraco negro engole tudo o que toca, o que é um tanto desafiador, para dizer o mínimo, mas também é uma maneira conveniente de se livrar daquilo que Stella não quer por perto como, por exemplo, as lembranças de seu falecido pai, que são dolorosas demais para se ter por perto. No entanto, esconder o que é difícil de enfrentar dentro de um Buraco Negro tem suas consequências. E é só quando a própria Stella, seu irmão mais novo, Cosmo, e o cachorrinho da família são engolidos que a menina percebe que está deixando o luto consumi-la. Stella, então, compreende que precisa ter a coragem de tomar o caminho de volta para casa e abrir seu coração para enfrentar esse momento difícil. Em Guia de alimentação e cuidados de um buraco negro de estimação (Galera Record, 222 pp, R$ 49,90 – Trad.: Luisa Geisler), Michelle Cuevas equilibra a luz e a escuridão, misturando o humor e a tristeza, para criar um livro acolhedor e guia de superação da dor, para pessoas grandes e pequenas.

 
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