
O anúncio foi feito nesta terça-feira (7), dois dias após o festival estrear a sua quinta edição na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em Olinda. A nomeação confirma o amadurecimento de uma iniciativa que nasceu de forma independente e hoje alcança projeção nacional.
Idealizado e dirigido pela jornalista e escritora Jaqueline Fraga, integra o grupo restrito de finalistas que terão os seus nomes revelados no próximo dia 27, durante cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro — evento que integra o calendário de celebrações que consagram a cidade como Capital Mundial do Livro, título concedido pela UNESCO para o período de abril de 2025 a abril de 2026.
Para a idealizadora e diretora do evento, a jornalista e escritora Jaqueline Fraga — finalista do Jabuti em 2020 —, o festival cumpre a missão de ampliar espaços e amplificar a voz de narrativas negras. “Contar as nossas histórias, promover a leitura, a literatura e a cultura são missões que nos movem.”
Desde 2022, o festival se afirma como espaço de resistência e promoção das narrativas negras. Surgiu de maneira autônoma, ancorado pelo apoio de leitoras, autores e parceiros que acreditaram na proposta. Em 2024, ganhou novo fôlego com o incentivo do Banco do Nordeste e do Ministério da Cultura. Já em 2025, conta com o apoio da Fundarpe, da Secretaria de Cultura e do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura.
Criado em 1958, o Prêmio Jabuti é considerado o mais tradicional reconhecimento da literatura brasileira. Ao incluir o Festival Pernambucano de Literatura Negra entre os finalistas, a premiação reforça a importância de ampliar o horizonte de vozes polifônicas da cena literária nacional.