
Bilquis Evely recebeu o prêmio de Melhor desenhista e Melhor Artista de Capa pela série Helen de Wyndhorn, publicada por aqui pela Suma e lá fora pela Dark Horse. A obra também venceu na categoria Melhor Série Limitada.

Nascida em São Paulo, Bilquis começou a carreira com o quadrinho Luluzinha Teen e Sua Turma. Em seguida, aventurou-se no mercado americano, contribuindo com Doc Savage e Shaft, da Dynamite. Em 2015, começou a trabalhar com a DC Comics, ilustrando obras como Sugar & Spike, Mulher Maravilha e O Universo de Sandman: O Sonhar. Em 2020, colaborou com Tom King e Matheus Lopes na minissérie Supergirl: Mulher do Amanhã. Depois disso, a mesma equipe criativa desenvolveu Helen de Wyndhorn. Seu trabalho já lhe rendeu um prêmio Rudolph Dirks e várias indicações ao Eisner em diferentes categorias.
A DC Comics venceu nas principais categorias do prêmio: Melhor Série Nova para Absolute Wonder Woman e o de Série Limitada para Zatanna: Bring Down the House. A reedição de Batman: Ano Um também venceu dois prêmios, o de Melhor Design de Publicação e o dedicado a Projetos de Arquivo nos Gibis.
Vale destacar também que a cerimônia deste ano marcou o fim de uma era. Jackie Estrada, administradora de longa data do prêmio, se aposentou após 35 anos à frente dos Eisners, que ela ajudou a transformar no prestigioso prêmio que é hoje. O anúncio de Estrada foi aplaudido de pé pelos presentes.
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