Apanhadão: a repercussão da Bienal e d'A Feira do Livro
PublishNews, Redação, 23/06/2025
Veja também: livro distribuído em escolas na Holanda é motivo de manifestações e curador da Bienal diz que livros de colorir não deveriam aparecer em listas de mais vendidos

Bienal do Livro Rio superou a marca de 740 mil visitantes | © Ascom
Bienal do Livro Rio superou a marca de 740 mil visitantes | © Ascom

Em meio a uma semana movimentada, o noticiário sobre livros teve como pano de fundo a repercussão da Bienal do Livro Rio, realizada no Riocentro, e d'A Feira do Livro, que ocorreu na Praça Charles Miller, em São Paulo. Na coluna Página Cinco, do Splash Uol, Rodrigo Casarin questionou porque eventos como a Bienal fazem tanto sucesso, se pesquisas apontam que o Brasil não é um país de leitores. A revista Quatro cinco um também fez uma cobertura extensiva da Feira, com matérias sobre todos os painéis.

Na Holanda, o livro infantil My birthday city (traduzido livremente como Minha cidade aniversariante) tem sido alvo de protestos por conta de representações com estereótipos pejorativos sobre turistas chineses que visitam o país europeu. Segundo a reportagem da DW Brasil, o livro foi distribuído para 30 mil crianças nas escolas de Amsterdam e usa a expressão em mandarim Ni Hao, de forma pejorativa, na visão de ativistas. A publicação foi realizada como forma de comemorar o aniversário de 750 anos de Amsterdam.

A coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, repercutiu o lançamento do livro de colorir do Romero Britto. Foi do jornal fluminense também a notícia de que A droga da obediência, de Pedro Bandeira, será adaptada para o cinema após 40 anos. O escritor foi uma das atrações da Bienal do Livro e da Feira do Livro no feriado.

O Estadão entrevistou o influenciador e curador da Bienal Pedro Pacífico. Ele afirmou que livros de colorir não substituem leitura e não deveriam estar nas listas de mais vendidos. Uma coluna escrita por Renata Barcellos no Brasil de Fato também abordou a tendência dos livros de colorir e a "febre" das reeleituras de clássicos em forma de quadrinhos.

A Folha de S. Paulo reproduziu uma matéria do Financial Times com uma lista dos melhores livros de negócios do primeiro semestre do ano. O Estado de S. Paulo publicou também uma nota sobre a Biblioteca Britânica, instituição que “fez as pazes” com Oscar Wilde e vai restituir simbolicamente o passe de leitor a ele, 130 anos após o autor ter sido banido da instituição devido à sua condenação por “indecência grave”. E o Estadão fez um glossário literário em que explica novos termos e terminologias usados para classificar livros.

O novo técnico da Seleção Brasileira Carlo Ancelotti anunciou o lançamento de novo livro. A notícia é do Metrópoles.

Convidada pelo Nexo, a escritora Bruna de Lara indica cinco livros que refletem sobre a experiência de perder alguém próximo.

[23/06/2025 10:00:00]