Os principais veículos começaram nesta semana a publicar críticas e notícias sobre a minissérie da Netflix que adapta Cem anos de solidão (Record), de Gabriel García Márquez. A Folha de S. Paulo destacou que a série não se esquiva de temas delicados como incesto e tragédias. O Globo abordou as dificuldades e o ceticismo em torno da produção, considerando-o como uma "Bíblia". O Estadão fez uma reportagem em que aponta as perdas e os ganhos da obra para o audiovisual. A coluna Tela plana, da Veja, cita "dois grandes acertos e um deslize" cometidos pela minissérie. A revista Vogue detalhou em reportagem como se deu o processo criativo dos figurinos utilizados. E o portal Adoro Cinema publicou uma nota com a opinião do filho de Gabo sobre a produção.
Também para a Folha, o crítico Manuel da Costa Pinto fez um texto em que analisa a obra de Dalton Trevisan. Ainda sobre a repercussão da morte do escritor curitibano, o jornal publicou textos de Marco Rodrigo Almeida, Fabio Victor, Cristiano Castilho e Ana Lima Cecilio, entre outros. O jornal Plural, de Curitiba, publicou uma análise de Benedito Costa, e o Estadão recuperou uma raríssima entrevista do escritor ao Suplemento Literário, em 1972. O Globo também recuperou mais detalhes sobre a fama de recluso de Dalton. No UOL, Rodrigo Casarin falou sobre a atualidade da obra do autor, e na revista Quatro Cinco Um o professor da USP Hélio de Seixas Guimarães falou sobre o legado do vencedor do Prêmio Camões.
A Folha trouxe mais detalhes sobre o livro epistolar com as cartas entre Clarice Lispector e Fernando Sabino. Simone Paulino usou o espaço da coluna de Jamil Chade no Uol para repercutir a conversa entre o presidente Lula e o escritor Itamar Vieira Jr., vencedor do Prêmio Jabuti pelo romance Salvar o fogo (Todavia).
No Estadão, a notícia de que páginas da primeira edição de Divina Comédia foram encontradas na Itália. As duas primeiras páginas da obra foram encontradas durante trabalhos de transferência do Arquivo de Estado em La Spezia, na região na Ligúria. O veículo também produziu um webstories sobre escritores reclusos, tendo como referência o autor Dalton Trevisan.
Aconteceu na última quinta (12) a entrega dos prêmios da Academia Rio-Grandense de Letras. A cerimônia também foi marcada por um episódio de uma fala racista. A vencedora da categoria melhor romance, Eliane Marques, se levantou para interromper o discurso do presidente Airton Ortiz, que fez comentários problemáticos sobre o processo migratório no Brasil.
Um dos assuntos da semana nas redes sociais foi a repercussão do caso do assassino do CEO da empresa de planos de saúde United Healthcare. O Estado de S. Paulo reproduziu uma matéria do The New York Times que tem como tema o histórico do suspeito Luigi Mangione no aplicativo Goodreads.
A Revista Z Cultural publicou um texto de Henrique Rodrigues sobre censura e ditadura, além de detalhar mais do processo turbulento dentro do Prêmio Sesc de 2024.
O Valor Econômico repercutiu o vencedor do prêmio "Livro de Negócios do Ano" do Financial Times e da Schroders. Na obra Supremacy, Parmy Olson traça uma gênese dos pioneiros da inteligência artificial e relata a rivalidade existente entre seus fundadores. O jornal também fez uma lista com 16 representantes de livrarias, e quais títulos eles gostariam de presentear.
Na Carta Capital, executivos de startups e empresas renomadas sugerem leituras para desenvolver estratégias, liderar equipes e resolver problemas com eficiência.
O portal Terra fez um webstories sobre livro que lista as cafeterias mais bonitas do mundo.
