Apanhadão: Ziraldo terá estátua no Rio de Janeiro
PublishNews, Redação, 08/04/2024
Cartunista faleceu no dia 6 de abril, aos 91 anos

Ziraldo Alves Pinto © Reprodução Instagram / Divulgação
Ziraldo Alves Pinto © Reprodução Instagram / Divulgação
A repercussão da morte de Ziraldo, mestre da literatura infantil, dominou os principais meios de comunicação no fim de semana. No domingo, o artista foi velado no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM). O Estadão deu a notícia de que Ziraldo terá uma estátua no Rio de Janeiro. Ainda no Estado, as artes que homenageiam o criador do Menino Maluquinho e uma reportagem que relembra a última entrevista de Ziraldo em 2018, em que o cartunista comentou sobre uma mudança no seu fluxo de trabalho, afirmando ter ficado "velho de repente".

O Fantástico entrevistou a cineasta Daniela Thomaz, filha de Ziraldo, que lembrou quando foi visitá-lo na cadeia durante a ditadura militar. O g1 também destacou a trajetória do autor, um dos fundadores do Pasquim, e registrou a cobertura do velório, realizado no domingo no Museu de Arte Moderna do Rio.

Na Folha, a colunista Alexandra de Moraes falou sobre como personagem Menino Maluquinho retrata a metamorfose da infância. Marcos Augusto Gonçalves lembra como o autor usou o humor contra a ditadura, o jornal também publicou um artigo sobre as polêmicas referentes a suas obras e uma lista com seus principais personagens.

O Globo contou como nasceu O menino maluquinho, seu personagem mais conhecido, ouviu Zuenir Ventura, e registrou a amiza de Ziraldo e Luis Fernando Verissimo, bem como sua relação entre Carlos Drummond de Andrade e Ziraldo. Em 1979, o cartunista dedicou o livro O planeta lilás a Drummond. A colunista Miriam Leitão também publicou um texto em homenagem ao autor.

A CNN destacou ainda a homenagem da Turma da Mônica a Ziraldo.

Os chamados "superleitores" foram tema de uma reportagem do The Washington Post reproduzida no Estadão. No texto, leitores contam como fazem para conseguir 100, 200, 365 livros por ano, suas metas anuais de leitura, estratégias e qual a sua relação com livros.

Julián Fuks usou sua coluna no Ecoa, do Uol, para falar sobre o fim de um livro e sobre leitores que têm "uma coleção inacabada de boas frases iniciais".

O Nexo convidou o professor de criminologia Salah H. Khaled Jr. para indicar cinco livros que repensem as conexões entre cultura e criminalidade.

O caderno Pensar, do Estado de Minas, fala sobre o livro que narra a história de Joaquim de Almeida, que foi de escravo a senhor de escravos. Produção é da autoria de Luis Nicolau Parés, professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

[08/04/2024 10:00:00]