Na reportagem especial do Cândido 148, de março de 2024, assinada por Cristine Pieske, a repórter define o acervo como um “símbolo da vitória contra o esquecimento, da batalha ganha pelas palavras ao silêncio”. Na matéria, além da indicação de livros da Estante, há um breve perfil de Maria Águeda, personalidade afro-curitibana que dá nome à coleção.
No contexto dos 60 anos do golpe militar, completados neste mês de março, a nova edição do Cândido também marca o início da série Mulheres contra a Ditadura, com textos sobre mulheres que se notabilizaram pela trajetória política antagônica à Ditadura Militar brasileira (1964-1985). A primeira homenageada é Teresa Urban, ativista e jornalista paranaense referência no Jornalismo Ambiental, com texto assinado por Gunther Furtado, seu filho.
O jornal também publica a entrevista de Luiz Felipe Cunha com Susy Freitas, autora manauara que acaba de estrear na prosa com o livro de contos Madnaus, pela editora Reformatório. Na seção de literatura, Náufrago, conto de Nuno Félix da Costa, e poemas de Mariana Basílio escritos entre 2014 e 2024 que abordam o refúgio, o desastre e a territorialidade.
No especial Nicolau, o Cândido dá sobrevida à reportagem “As Guerreiras do Contestado”, de Adélia Maria Lopes, publicado em 1990, sobre as mulheres da Guerra do Contestado, conflito motivado pela disputa de terras entre Paraná e Santa Catarina na segunda década do século XX que deixou mais de dez mil mortos. Nos visuais, fotografias de Márcio Bortoloto. A capa é de Rimon Guimarães.
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