Eis o link para apoiar: www.catarse.me/boydodoi
O lançamento está previsto para setembro, na Bienal de Quadrinhos em Curitiba.
Para criar o livro, Bebel, Carol e Helô abriram uma chamada para que mulheres e pessoas não binárias de todo o Brasil pudessem mandar suas vivências com boys dodóis.
A expressão "Boy Dodói" é usada para se referir a um homem cis que reproduz atitudes ligadas à irresponsabilidade afetiva, manipulação, egocentrismo, entre outros comportamentos que causam sofrimento a quem se relaciona com ele.
São relatados episódios doloridos, absurdos, tragicômicos ou, na maioria das vezes, tudo isso junto. As idealizadoras comentam que receberam mais de 300 relatos. Das centenas recebidas, 11 histórias foram selecionadas, que serão ilustradas por 11 artistas de várias partes do Brasil.
A coletânea não inclui episódios que envolvem transtornos psiquiátricos. Também ficaram de fora os relatos que envolvem violência física e casos de violência psicológica mais extremos. “Nosso objetivo é expor os comportamentos machistas para evitar que eles sejam repetidos por mais uma geração”, explica Bebel Abreu. “O humor e a ironia são ferramentas potentíssimas de comunicação e engajamento. E os quadrinhos – com sua soma de arte e texto – alcançam lugares interessantíssimos na mente humana.”