Em termos de valor, a queda foi ainda maior, de 11%. Em janeiro de 2021, livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento acompanhadas pela GfK faturaram R$ 245 milhões com a venda de livros. Em 2020, essa cifra era de R$ 272 milhões.
O faturamento caindo mais do que o volume de vendas indica que o preço médio dos livros ficou mais baixo. O estudo aponta que esse índice variou negativamente em 4%, caindo de R$ 51, em 2020, para R$ 49, em 2021.
A GfK demonstra ainda que o patamar de descontos sofreu queda e chegou a 14,9%, superior aos 9,7% registrado em 2020.
Curiosamente, o instituto de pesquisa registrou aumento de 211% nas vendas de livros de Concurso Público, categoria que vinha de sucessivas quedas. Merece destaque também os livros de Ciências, que cresceram 91%; HQ / Jogos, com aumento de 17%; Ciências biológicas, com 16%, e Literatura Estrangeira, que cresceu 13% no período.
Do outro lado da gangorra, estão os livros didáticos, que sofreram queda de 24%; de Literatura Brasileira, com decréscimo de 21%, e Autoajuda, com -16%.
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