Um manifesto poético-feminista
PublishNews, Redação, 17/02/2021
Em ‘Meu corpo ainda quente’, Jô sai em uma jornada para tomar o próprio corpo para si

Quando você descobriu pela primeira vez que seu corpo não era seu? Em Vermelha, uma fictícia cidade de desova da ditadura militar inspirada na Diadema dos anos 1980, mulher nenhuma tem o próprio corpo. É lá que Jô vive e cresce e precisa escolher entre aprender a viver em um corpo emprestado ou sair em uma jornada para tomar o próprio corpo para si. Uma escolha que a levará para dentro da geografia de seu corpo de mulher, esse lugar assombrado, pós-apocalíptico, onde ela terá que negociar com a loucura e com a morte se quiser voltar à vida. Meu corpo ainda quente (Nós, 112 pp, R$ 46), de Sheyla Smanioto, é um romance e também um conto de fadas distópico, mas, antes de tudo, um manifesto poético-feminista.

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[17/02/2021 07:00:00]