Apanhadão: Travessa inaugura loja de Niterói no próximo sábado
PublishNews, Redação, 07/12/2020
E mais: A nova editora Fósforo; Intrínseca adquire os direitos de publicação de livro vencedor do Booker Prize; e a cobertura da Flip Virtual 2020

A Livraria da Travessa de Niterói, localizada na Rua Tavares Macedo, no bairro de Icaraí, abrirá as portas no próximo sábado com um espaço que abrigará 50 mil livros. Segundo adiantou O Globo, a nova loja terá também área infantil, salão para eventos no 3º andar e, na entrada, funcionará o Lilia Café, o mesmo do CCBB. “Estamos numa luta gloriosa para abrir no sábado e servir um espumante para os clientes. Tudo com álcool em gel e distanciamento”, explicou o empresário Rui Campos ao jornal.

A coluna Painel das Letras deu destaque para a nova editora Fósforo. Idealizada pelas editoras Rita Mattar e Fernanda Diamant e pelo advogado Luís Francisco Carvalho Filho, a nova casa editorial deve começar suas publicações no próximo semestre. A linha editorial se pretende variada na divisão entre ficção e não ficção, épocas e nacionalidades dos escritores. E deve trazer 24 novos livros às prateleiras no seu primeiro ano de funcionamento. Uma coleção de ensaios chamada Biblioteca Infinita deve sair um ano depois do lançamento da editora.

A coluna adiantou ainda que a Intrínseca já tem os direitos de publicação de Shuggie Bain, obra de estreia do escocês Douglas Stuart, vencedor do Booker Prize. E que a editora Figura de Linguagem prepara pra o ano que vem, obras inéditas do filósofo afro-americano Cornel West, Dimensões éticas do pensamento marxista, da escritora sul-africana Futhi Ntshingila, Sem vergonha, e um tomo de crônicas da brasileira Cidinha da Silva. No segundo semestre a casa prepara o primeiro livro de poesia de Jeferson Tenório.

A Folha fez a cobertura da Flip Virtual 2020. O autor americano Jonathan Safran Foer relacionou a destruição da Amazônia ao consumo de carne e evitou comentar a atuação política brasileira na questão ambiental. Eileen Myles, a autora ícone queer da Flip, debateu sua vida de poeta na Nova York dos anos 1970 com tradutoras brasileiras. Pilar Quintana discutiu com Ana Paula Maia a bestialidade do ser humano, Jeferson Tenório e Regina Porter criticaram as cobranças a escritores negros na Flip. Danez Smith e Jota Mombaça lamentaram a morte das meninas Rebeca e Emilly, baleadas na porta de casa. Lilia Schwarcz falou sobre autoritarismo e criticou o populismo e Bolsonaro. E Caetano Veloso discutiu sexualidade junto com o escritor espanhol Paul B. Preciado.

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[07/12/2020 10:40:00]