
A PEC 31 foi rapidamente assinada por outros 27 senadores, número suficiente para que comece a tramitação de uma PEC no Congresso. “Para que haja maior segurança jurídica em instrumentos tão importantes para o desenvolvimento civilizatório real - afinal, livros implicam conhecimento e educação -, é salutar que se constitucionalize a ideia macro de zerar a carga tributária geral incidente sobre os livros; mesmo que isso seja feito, na PEC, afastando-se a competência tributária do ente, e não zerando a alíquota propriamente”, defende na justificativa do projeto.
Em vídeo que circula pelas redes sociais, o senador afirma que quer, com isso, impedir que o governo tribute o conhecimento no Brasil. “A tributação dos livros tornará ainda mais inacessível o conhecimento para milhões de brasileiros em um momento em que nós precisamos distribuir e socializar o conhecimento”, declarou.
A tramitação de uma PEC começa pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Depois será apreciada por uma comissão especial e daí segue para o Plenário onde precisará obter 3/5 da Casa. Depois que concluída a votação, a PEC segue para a Câmara dos Deputados, onde deverá percorrer uma tramitação semelhante. Se o texto é aprovado sem alterações, a PEC é promulgada. Se houver mudanças substanciais, ela volta para a casa de origem para nova apreciação.