Martha Ribas - que fundou a Casa da Palavra, participou da criação da Primavera dos Livros, fundou a Libre e foi diretora do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) - indica que a curadoria irá priorizar títulos de literatura nacional e estrangeira, ciências humanas e políticas, psicanálise, arte, infantojuvenil. Mas a ideia central é construir um catálogo colaborativo, ouvindo e atendendo nossa comunidade.
Com um conceito multiuso, a Janela servirá cafés especiais, vinhos e um cardápio sortido de sanduíches, bolos e pães. O conceito, defendem as sócias, é criar uma livraria que seja uma extensão da casa das pessoas. E para tal é fundamental contar com livreiros experientes, que não tragam somente o seu conhecimento sobre os livros, mas que estejam disponíveis a aprender e a buscar junto com os leitores por novos saberes. “Temos visto fora do Rio muitas livrarias pequenas, híbridas, de rua surgindo. É um movimento natural, diante do fechamento das grandes marcas do varejo. As pessoas buscam, hoje, a experiência de estar entre livros, de conversar sobre eles. E querem fazer isso enquanto apreciam um café, uma taça de vinho, experimentando novos sabores”, aposta Leticia.
“Mais do que uma loja que vende livros, a Janela é um lugar de encontro, troca e reflexão. Queremos ouvir, aprender, acolher. O verdadeiro luxo é tempo, silêncio e conexão. Para driblar a crise e construir uma experiência sustentável, nosso projeto é uma loja híbrida, que começa com os livros e a partir deles se expande”, completa Martha.
A Janela abre, no esquema de soft opening, em fevereiro, mas a inauguração oficial está marcada para março.