Anualmente, os principais veículos da cobertura da indústria editorial mundo afora se reúnem para lançar, em parceria com o consultor austríaco Rüdiger Wischenbart, o Global 50, um ranking que reúne as maiores editoras do mundo. Pela metodologia, participam do ranking aquelas empresas que tiveram faturamento superior a 150 milhões de euros no ano anterior.

A RELX Group (Reed Elsevier) lidera o ranking, com faturamento de 4,6 bilhões de euros. Em segundo lugar ficou a Pearson, com 4,58 bilhões de euros e em terceiro a ThomsonReuters, com 4,48 bilhões de euros. Ocupando a quarta posição, com faturamento de 3,62 bilhões de euros, a Bertelsmann é a primeira editora de interesse geral a aparecer no ranking, seguida pela Penguin Random House, que apurou faturamento de 3,42 bilhões de euros.

Duas brasileiras entraram na lista: a Somos Educação, com faturamento de 422 milhões de euros, ocupando a 39ª posição e a FTD, com 150 milhões de euros, na 56ª.

Na análise de Rüdiger, o mercado em declínio favorece, no Brasil, o movimento de consolidação, o que se vê com a Somos Educação, que nos últimos anos incorporou os ativos editoriais da Saraiva e depois foi vendida à gigante da educação Kroton.

O relatório traz uma análise esmiuçada de cada uma das 56 editoras que figuram no ranking.

Participam do Global 50 a Bookdao (China), buchreport (Alemanha), Livres Hebdo (França), Publishers’ Weekly (EUA) e o PublishNews. Para marcar o lançamento do relatório, no dia 16 de outubro, às 14h, esses veículos realizam o já tradicional CEO Talk da Feira do Livro de Frankfurt. Representantes de cada um deles sabatinarão Kelly Luegenbiehl, vice-presidente da Netflix responsável pelo desenvolvimento e produção de séries originais em todo o mundo, menos nos EUA. O evento acontece no Frankfurt Pavilion e tem entrada franca, mas é preciso se registrar antes por meio desse formulário.

Para baixar o relatório completo, diretamente do site da Publishers Weekly, clique aqui.