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Investir em tradução para economizar depois - Parte 2
PublishNews, 31/08/2010
Confira a última parte da entrevista que Cindy Leopoldo fez com a tradutora Denise Bottmann

Continuando a análise da produção editorial de um livro tradicional no contexto brasileiro atual, seguimos na tradução, antes de entrar no copidesque ou na preparação de textos, temas das próximas semanas. Hoje a coluna traz a parte final da entrevista com a tradutora Denise Bottmann, que discute o plágio, indica aos tradutores a leitura de autores nacionais e oferece uma análise interessante sobre como aumentar a qualidade dos textos ao mesmo tempo em que diminui os custos de produção dos livros.

O que é um plágio? Qual critério é usado para definir o plágio considerando que, de fato, os tradutores estão partindo de um mesmo texto?

Eu inverteria a consideração: há vários textos em português partindo de um mesmo original. A questão é: como é possível que textos de diferentes tradutores sejam iguais ou demasiado semelhantes entre si? Pois cada pessoa lê, interpreta, traduz e escreve de uma maneira que lhe é própria. E, aliás, é por isso que desde meados do século XIX o tradutor é, por força de lei, considerado autor: o texto traduzido tem uma originalidade própria, irredutível a qualquer outro texto. Assim, plágio é pegar um texto de tradução já pronto, copiá-lo com ou sem adulterações e tomar para si a autoria daquela tradução. Na verdade, o plágio de uma tradução pouco tem a ver com o texto originário: tem a ver com o texto de tradução previamente existente. A identificação dessa cópia fraudulenta requer, naturalmente, alguns critérios técnicos para medir o grau de similaridade entre a tradução original e a tradução copiada, e o respectivo grau de proximidade ou afastamento da obra originária – afora nos casos de cópia pura e simples ou com leves retoques para disfarçar a apropriação do texto alheio, que aí são praticamente autoevidentes. No dia em que houver a possibilidade de um mesmo texto idêntico escrito por diferentes tradutores, não haverá necessidade de tradutores. Qualquer BabelFish ou Google Translator produzirá exatamente o mesmo texto. E uma legislação mais do que secular terá de ser revista, retirando a figura do tradutor dentre os criadores de obra dotada de originalidade própria.

É necessário usar programas para facilitar a tradução? Eles não transformam o tradutor em um copidesque?

Não utilizo programas de tradução. Muitos tradutores, em geral, mas nem sempre, mais jovens do que eu, pelo que vejo em fóruns da Internet, não só elogiam vivamente programas de tradução, como usam como recurso constante, e tenho a impressão de que em alguns casos não trabalham sem tais programas (Trados, Wordfast). Como sou do tempo de fazer a tradução a lápis no papel e só passar à máquina em sua versão final, depois de lida, relida, revista e corrigida manualmente, já foi um avanço tremendo para mim no dia em que comprei uma IBM usada, com corretor de papelzinho, e comecei a fazer traduções diretamente nela. O mais vagabundinho processador de texto, um Word 2003, que é o que uso, já me parece algo fenomenal. Então acho que passei da idade de vir a me convencer da utilidade ou da conveniência dessas novas ferramentas em meu caso. Sobretudo para o tradutor técnico e comercial, acredito que devem ser realmente muito úteis e até já ouvi respeitados e respeitáveis tradutores técnicos e comerciais dizendo que, no futuro, os tradutores técnicos em sentido genérico serão basicamente revisores do texto produzido a partir de suas memórias de tradução. Mas são outras áreas, muito diferentes da minha. Espero poder continuar com minhas traduçõezinhas “artesanais” ainda por um bom tempo, tendo os dicionários como instrumentos de trabalho.

Onde encontrar bons tradutores? Ou, como treiná-los?

Aaaaah, não sei. Existem diversas faculdades no país que oferecem cursos de graduação e especialização em tradução. Existem também duas entidades que congregam tradutores, a ABRATES (Associação Brasileira de Tradutores) e o SINTRA (Sindicato Nacional de Tradutores). Não sou filiada, mas creio que eles mantêm uma espécie de “banco de tradutores”. Existem ainda e-groups e fóruns de tradutores na Internet. Imagino que em todos esses lugares é possível divulgar anúncios recrutando candidatos ou interessados em trabalhos de tradução.

Como você percebe uma péssima tradução?

Há de se distinguir entre tradução mal redigida (que pode estar correta, digamos) e tradução errada (que pode estar bem redigida). Pessoalmente, não gosto de traduções com um português muito “empedrado” ou que mostram demais a estrutura linguística do idioma de partida. Mas é o tipo de coisa que pode ocorrer sem que a tradução fique “péssima” por causa disso. O tradutor com um mínimo de experiência até pode fazer traduções médias ou medíocres, mas dificilmente fará uma tradução “péssima”. Acho também que é uma pergunta que cabe mais ao editor que vai avaliar a tradução que contratou.

Mas você acredita que, na verdade, hoje em dia nem leio muitas traduções? O pouco de tempo e neurônios que me sobram para leituras pessoais, depois de ler, traduzir e pesquisar o dia inteiro, tenho procurado dedicar a obras em português mesmo. Na verdade, se a gente só traduz, só traduz, e só lê coisa traduzida, nosso universo linguístico necessariamente acaba se empobrecendo muito. Algum tempo atrás eu estava relendo algum Machado e sabe aquela época em que as pessoas diziam muito “quero mais é xxxxx”? Ali, o personagem estava dizendo “quero mas é” qualquer coisa. Dei um pulo de alegria, e fez todo o sentido na minha cabeça que de fato fosse “mas”, e não “mais”, dando o sentido de reforço e ênfase com a inversão do adversativo. E fiquei muito feliz também em redescobrir o, digamos, quase castiço que perdura em nosso coloquial. A gente não pode perder nossa língua de vista. É maravilhoso ler nossos autores.

Na sua opinião, um bom profissional de copidesque pode “consertar” uma péssima tradução?

Desculpe, mas, em primeiro lugar, como é que uma editora chega a contratar alguém capaz de fazer uma “péssima” tradução? Bom, perante o fato consumado, acho que não há muito o que fazer: jogue fora e contrate uma nova tradução, antes dando-se ao cuidado de escolher um bom profissional... Até onde sei, péssimas traduções são publicadas apenas por uma ou outra editora que não se importa muito com os leitores ou que não percebe que a qualidade do livro traduzido depende basicamente da qualidade da tradução. Contra essa miopia, não sei se há remédio. Mas editora séria tem critérios de seleção e não creio que contrataria alguém que fizesse uma péssima tradução.

Olha, Cindy, séculos atrás, fui por algum tempo revisora e copidesque, mas nunca tive ocasião de conhecer uma péssima tradução, assim, ao vivo, entregue na mão, sabe como? Mas deve ser um trabalho infernal pegar uma pretensa tradução (pois se é péssima, nem dá para chamar de tradução, não é mesmo?) e tentar pô-la nos eixos. Tive, já quando traduzia desde alguns anos, uma experiência um pouco diferente, mas que tem algo a ver: um editor me entregou um livro dizendo “Olha, fulano de tal fez isso, é um cara bom, competente, trabalha há anos para a editora, mas a gente está estranhando um pouco esse texto, você dá uma olhada pra gente para ver o que é?” Ok, claro, disse eu. Fui ver, era uma montagem. Quer dizer, parecia que um capítulo era feito por uma pessoa, e outro por outra. Avisei o editor, mostrei o tipo de variação nos partidos tradutórios e nas soluções adotadas, o editor concordou, falou que também tinham achado aquilo, mas queriam de fato ter a opinião de outra pessoa, ficou p... da vida, claro, e pediu que eu desse uma uniformizada no texto. Quase morri. Depois de uma semana naquilo, voltei ao editor e disse que não dava, que mais valia encomendar outra tradução. E olhe que não eram textos ruins, mal escritos nem errados; eram corretos e normais, mas díspares, a coisa simplesmente não casava. Não sei como ficou. Acho que talvez o editor tenha passado a tarefa para alguém mais paciente do que eu. Digo isso porque quando o livro saiu constava o nome do mesmo tradutor. Isso faz um tempão. Nos últimos cinco anos, deixei de ler obras que até faria questão de ler ao perceber que as traduções assinadas por aquela pessoa tinham essa mesma característica: pimba, volta e meia você levava um tropeção, ia ver, era esse problema de não juntar direito dois textos de duas autorias diferentes. E nesses casos, que eram romances realmente fundamentais, em que a fluência seria indispensável, o texto truncado tornava especialmente difícil acompanhar a leitura, quem dirá ter prazer nela. Uma pena.

Mais recente foi um caso de emergência, em que uma assistente editorial estava aflita (eu nunca tinha trabalhado com ela, pois é de uma área que não faço) porque tinha confiado num superdoutor para uma tradução e a coisa parece que não tinha saído a contento, e não havia copidesque, editing, o que fosse, que conseguisse dar solução. Não porque estivesse errada, mas porque estava meio arrevesada, meio “empedrada” (o que às vezes pode acontecer quando se adota um partido de “tradução por decalque”, quer dizer, demasiado presa à estrutura linguística da língua do original – o que, do inglês para o português, pode ficar bem esquisitinho). Era um catatau razoável. Uma área que eu não conhecia. Um prazo exíguo. Fazer o quê? Não podia deixar a moça na mão. Fiz, deu certo, até antecipei a entrega, e, como trabalho de maneira que geralmente minhas traduções não passam por copidesque e vão direto para a preparação, acho que isso também contribuiu para que ficasse tudo ok no final, dentro do cronograma. Mas isso para dizer que “tradução péssima”, de precisar encomendar outra, ocorre com quem não sabe traduzir. É incrível isso, né?

O cara pode conhecer 1000% a língua de origem e 1000% a língua de chegada, pensa que dá conta e calha de sair uma coisa insatisfatória: claro, porque o problema, a tarefa específica no ofício de tradução não é tanto ter um domínio maior ou menor dos idiomas, e sim como transpor coisas que só fazem sentido dentro de uma determinada estrutura linguística para dentro de outra estrutura linguística, tentando reconstituir o sentido sem demasiada perda nessa passagem. É mais uma questão de quebra-cabeças do que qualquer outra coisa, penso eu. É por isso também que acho que a gente, como tradutor, tem de ler mais em nossa língua do que obras traduzidas, para não perder o feeling da coisa, manter um vocabulário diversificado e uma certa desenvoltura de redação em nossa própria língua.

Uma coisa que temos visto é que a produção de livros está crescendo muito e muito rapidamente. Os departamentos editoriais muitas vezes precisam de mais tradutores (na verdade, de tradutores, copidesques, revisores, indexadores etc.) do que têm em seus contatos. Por isso, precisa frequentemente experimentar profissionais que não conhece e aí a surpresa pode ser boa ou ruim. Imagine que, por exemplo, considerando seu prazo como base, cada tradutor pegue, no máximo, até 10 livros no ano para traduzir. Tendo em mente que a produção anual de títulos no Brasil (segundo a pesquisa atual da CBL/Snel/Fipe, tivemos 52.509 títulos produzidos em 2009), ainda que metade seja de autor nacional, precisaríamos de aproximadamente 2.625 tradutores por ano! E se fossem 262 nós já teríamos IMENSAS dificuldades para encontrar os que dominam a língua de partida, a língua de chegada, são “bons de quebra-cabeças”, não atrasam e aceitam os valores oferecidos (que, sim, geralmente são baixos, mas que são, também geralmente, os maiores de todo o processo editorial).

Apenas a título de reparo, e depois comento a questão. Dos 52.509 títulos lançados em 2009, segundo o relatório da FIPE e se não me falha a memória, cerca de 30 mil são reedições. Restariam 22 a 23 mil títulos novos. Segundo o SNEL, entre 25 e 30% dos títulos lançados são traduzidos. Digamos, portanto, que em 2009 foram lançadas de 6 a 8 mil traduções, digamos 7 mil como base. Desses 7 mil tem que ver o que é infantil, juvenil, autoajuda, linha rosa, literatura de entretenimento, literatura mais elaborada, negócios, administração, esotéricos, ciências humanas, técnicas, biológicas e exatas. Para dizer: graus de complexidade variáveis. Acho que sim, que você precisaria de uns mil tradutores atuantes, na base de sete livros (como a gente sabe que o predominante são linhas menos complexas, sete livros como média me parece bem tranquilo, com bons prazos médios). Tá, digamos que teria de se incorporar uma margem de segurança para abrigar “quebra” no fluxo: nesse cálculo, imagino que 1.200 tradutores dariam e sobrariam!

Bom, continuando: “E se fossem 262 nós já teríamos IMENSAS dificuldades para encontrar os que dominam a língua de partida, a língua de chegada, não atrasam” – NÃO! Pelo que sei, existem centenas e centenas de tradutores que cumprem o acordado, e de médio a alto gabarito. Não sei se estão disponíveis, o que são outros quinhentos.

“e aceitam os valores oferecidos (que, sim, geralmente são baixos,” – BINGO! Aí sim, parece-me sensato supor que você teria dificuldade em encontrar bons ou médios tradutores disponíveis a um estalar de dedos. Talvez nem 26, seguindo a divisão por 10 que estamos fazendo aqui, pois pelo que tenho lido, e concordo com você, parece que o mercado de tradução editorial anda um pouco aquecido, com uma demanda maior do que a oferta. Mas isso, a médio prazo, tende a se ajustar e pode inclusive se inverter, em vista da quantidade de cursos de tradução que vêm se multiplicando nos últimos anos. E aí a oferta pode se equilibrar ou superar a demanda, e o nível de remuneração poderá entrar em curva descendente ou assumir uma tendência de queda. É o mercado.

“mas que são, também geralmente, os maiores de todo o processo editorial” – É, já ouvi dizer isso também. Mas acompanhe meu raciocínio, que é apenas hipotético, e veja se lhe parece plausível: dependendo da planilha de custos que se monta para um determinado livro ou mesmo para um determinado segmento do catálogo, pode haver a possibilidade de remanejamento de recursos destinados às várias etapas do processo. Por exemplo, existem casos em que uma das etapas não é vitalmente necessária porque tal ou tal corpo de colaboradores trabalha de uma maneira que permite dispensá-la, ou tal ou tal leque de produtos não requer aquela etapa, sem prejuízo para a qualidade final. Mantendo a mesma previsão de custo total, sem transferir esses recursos para capital de giro, fundos da empresa ou aumento das margens, se redistribuí-los para aumentar o percentual destinado à tradução, é razoavelmente provável que se consiga ter maior “sinergia”, como se dizia antigamente, com uma “fidelização” de um profissional que anteriormente poderia ser um tanto “volátil”, digamos.

Não me parece desarrazoado que uma empresa possa preferir contar com colaboradores constantes (o que também tem um impacto positivo nos custos de produção, e portanto poderia vir a se refletir financeiramente nos patamares de remuneração). É política de empresa, claro. Não só em empresas editoriais. Qualquer empresa que deseja manter constância de seus quadros trabalha com políticas de incentivo. E me parece razoável supor que, em termos empresariais, essa estabilidade do corpo de colaboradores apresenta maiores probabilidades de resultar numa qualidade mais constante dos produtos: não só devido à maior satisfação do quadro de colaboradores, a qual tende a contribuir para melhorar a produtividade ou rendimento, digamos assim, mas também pela maior experiência que vêm a adquirir dentro dos padrões desejados pela empresa – aliás, ajudando a evitar prejuízos (não só financeiros) decorrentes de um grau indesejado de rotatividade e oscilações no padrão de qualidade dos produtos que a empresa lança no mercado (oscilações essas que também têm um custo, sobretudo de “imagem” e “confiabilidade”, que se expressa na resposta do cliente).

Mas, como disse, é um raciocínio apenas teórico, e diz respeito a políticas de empresa, coisa que, claro, escapa totalmente à minha competência. E “cada um sabe onde lhe dói o calo”, isto é, cada empresário faz suas avaliações da maneira que lhe parece mais sensata do ponto de vista global da saúde da empresa. Mas, a mim, olhando de fora e dando palpites aonde não fui chamada, parece que baixa remuneração e trabalho qualificado são quase como água e óleo, não se misturam. O trabalho mais qualificado, na ponta do lápis e num cálculo imediato, até pode parecer mais caro no curto prazo, mas tenho a impressão de que no médio e longo prazo talvez possa assegurar uma lucratividade maior, ou mesmo no curto prazo possa permitir enxugar despesas e ganhar agilidade (pois o tempo também é uma variável mensurável em termos administrativos e financeiros) em outro ponto da cadeia produtiva, não só mantendo, mas com sorte até conseguindo diminuir o custo total do produto final. Ainda mais num momento em que a produção editorial está aumentando, a concorrência provavelmente também, e em que a demanda de profissionais do setor é maior do que a oferta, é natural que o empresário do setor se veja perante uma situação que pode motivá-lo a repensar ou a desenvolver novos aspectos mais “sinérgicos” em sua estratégia. E claro que também pode preferir continuar como está para ver como fica, ou apostar em outras variáveis do negócio como um todo (p.ex., imagino que o advento dos e-books deva estar obrigando a várias revisões ou reformulações de prioridades e adequações nas estratégias das editoras).

Bom, mas só para concluir meu raciocínio: como toda empresa conhece e vive na carne essa lei básica e essas oscilações do mercado, imagino que mesmo a política de “querer mais pagando menos” pode ser uma estratégia de negócios plenamente consciente, lastreada em várias avaliações da relação custo-benefício sob vários ângulos: se, após análise, tal estratégia ainda continua a parecer a mais adequada, suponho que se embute a estimativa dos riscos no cálculo geral da coisa e toca-se a bola pra frente.

Agradeço imensamente a ajuda de Carolina Leal e Rebeca Martins!

Cindy Leopoldo é graduada em Letras pela UFRJ e pós-graduada em Gerenciamento de Projetos pela UFF. Em 2015, cursou o Yale Publishing Course e, em 2020, iniciou a especialização em Negócios Digitais, da Unicamp. Trabalha em editoras há uns 15 anos. Na Intrínseca, onde trabalhou por 7 anos, foi criadora e gerente do departamento de edições digitais e editora de livros nacionais. Atualmente, é editora de livros digitais da Globo Livros.

Escreve quinzenalmente, só que não, para o PublishNews. Sua coluna trata de mercado editorial, livros e leituras.

Acesse aqui o LinkedIn da Cindy.

** Os textos trazidos nessa coluna não refletem, necessariamente, a opinião do PublishNews.

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