Estes números levaram a Nielsen falar em “forte sinal de retomada” do varejo de livros no país. “Os efeitos da covid-19 permanecem desde o início da crise e é difícil dizer que os números estão bons, mas o período seis [este referente ao intervalo citado no início desta matéria] confirma uma animadora rota de recuperação desde o pior momento da pandemia para o mercado livreiro”, comentou Ismael Borges, gestor da divisão Bookscan da Nielsen e responsável pelo Painel do Varejo de Livros no Brasil, realizado em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL)
No acumulado do ano, os números continuam negativos. Nos seis primeiros meses de 2020, foram vendidos 15,9 milhões de exemplares, queda de 12,28% quando comparado com igual período do ano anterior. Os estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa faturaram R$ 729 milhões neste mesmo período, queda de 11,7% na mesma base de comparação.
Mesmo os números sendo negativos, eles apontam crescimento de 1,32 ponto percentual (p.p.) em volume e 1,34 p.p. em faturamento no acumulado do ano, mostrando que o varejo conseguiu reverter a curva de queda.
Para o presidente do SNEL, Marcos da Veiga Pereira, o próximo período será muito importante para observar a reabertura das lojas físicas, já que quase a totalidade das vendas durante a quarentena foi realizada online. “Estamos acompanhando de perto e torcendo para que as livrarias voltem a abrir e possam receber os novos lançamentos, fundamentais para a saúde de nossa indústria”.
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