As obras didáticas já foram avaliadas e aprovadas e está previsto para a segunda quinzena desse mês o início do prazo para que professores e coordenadores pedagógicos escolham as obras que serão adotadas. Do lado das editoras, as obras passam agora por correções finais. A notícia coloca todos – professores e editores – em suspense.
O Ministério da Educação enviou nota ao UOL informando que a produção, aquisição e distribuição dos livros estão garantidas. Então, o que poderia estar em jogo?
Na semana passada, em um a audiência pública em Brasília, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informou que a compra dos livros literários, que desde o ano passado passou a entrar no bojo do PNLD, será efetivada só no fim do ano. Fonte ouvida pelo PublishNews informou que pode estar aí esse corte.
No ano passado, o FNDE investiu R$ 1,1 bilhão na compra de 154 milhões de exemplares. Em 2017, quando também foram comprados livros para os alunos do Ensino Fundamental II, foram gastos R$ 1,3 bilhão na compra de 152,3 milhões de exemplares. Mas é bom ressaltar que nessa cifra não estão as compras de livros literários.
O PublishNews tentou contato com o FNDE, mas até o fechamento desta edição não teve retorno.